II Campori da
Divisão Sul Americana
“Na Trilha dos
Pioneiros”
Ponta Grossa -
Paraná - Brasil
10 a 15 de Janeiro de 1994
Diretor Geral: Pastor José Maria Barbosa Silva
Campori Sul
Americano reúne 8 mil Desbravadores
Durante os dias 10 a 15 de Janeiro de 1994, foi
realizado, na cidade de Ponta Grossa, PR, o II Campori de Desbravadores da
Divisão Sul-Americana. Onde 8 mil Desbravadores vindos da Argentina, Bolívia,
do Chile, Peru, Equador, Paraguai, Uruguai, e de todas as regiões do Brasil,
participaram do evento.
As atividades foram desenvolvidas no Centro de
Eventos de Ponta Grossa, uma área de 240 mil metros quadrados. A vida dos
acampantes foi bastante facilitada, graças à dotação de uma boa infraestrutura.
Ao redor do pavilhão central, foram montados supermercados, centro de
computação, centro de imprensa, postos dos correios e telefônico
(possibilitando ligações nacionais e internacionais); além de um centro de
exposição, onde a cultura sul-americana, a História da Igreja, dos
Desbravadores e os ideais J.A. foram mostrados de maneira criativa.
Numa outra área, cedida pela corporação local do
Exército brasileiro, os desbravadores puderam realizar suas atividades
esportivas e colocar em prática as habilidades para as quais se prepararam
durante o ano.
Pioneiros e Missão
Pastor José Maria Barbosa idealizador do Campori
O tema que motivou a programação
foi "Na Trilha dos Pioneiros". Dessa forma, havia sempre o nome de um
pioneiro associado a alguma parte apresentada, com o objetivo de avivar o
espírito missionário juvenil, através da inspiração transmitida pela
experiência do personagem focalizado. Cada uma das pistas utilizadas levava o
nome de um pioneiro. "Uma lembrança constante dos desafios da Missão
Global, para os líderes do ano 2000", explica o Pastor Assad Bechara,
diretor de Comunicação da Divisão Sul-Americana.
Existem 1800 clubes na DSA, com
mais de 80 mil desbravadores. "Uma força evangelística considerável",
avalia o Pastor Bechara. Somente durante o Campori, foram batizados 111
Desbravadores. Outros 293 atenderam ao apelo para futuros batismos.
Milhares de folhetos, livros e
revistas foram distribuídos pelos desbravadores, que também prestaram serviços
à comunidade. Entre esses serviços, destacaram-se a coleta de mais de quatro
toneladas de alimentos, distribuídos entre pessoas, hospitais, com entrega de
rosas aos pacientes, e doação de sangue.
Autoridades e Líderes
O prefeito municipal, juntamente
com todo o seu secretariado, além de outras autoridades, incluindo um general
do Exército, marcaram presença no campori. Da parte da Divisão, estiveram
presentes os Pastores José Maria Barbosa Silva, Diretor J.A da Divisão Sul
Americana e idealizador do evento, além de João Wolff e Edwin Mayer,
respectivamente presidente e secretário. A presença do Pastor Malcolm Allen,
Líder Mundial dos Desbravadores, foi considerada uma inspiração para todos.
Arnold e Dixie Plata representaram o desbravador pioneiro, Pastor John Hancock.
Repercussão
Os órgãos de imprensa da região dedicaram generosos
espaços ao campori. Onze jornais o noticiaram com destaque na primeira página
Outros enalteceram, em seus editoriais, o exemplo positivo da Igreja Adventista
no cuidado com as novas gerações.
No dia 10, foi lançado o carimbo comemorativo do II
Campori, em cerimônia realizada pela a Agência dos Correios, dentro do campori.
Na oportunidade, estiveram presentes os diretores executivos adjunto da
instituição, no Paraná, Ilves Ribas Caldas Júnior, que oficializou o
lançamento; e o gerente de Sistemas e Telemática, Luís Carlos Hallay Cecílio.
O Pastor José Maria e a líder de desbravadores,
Nercida de Ruiz, (primeira Diretora de Desbravadores da América do Sul), que é
do Peru, foram os primeiros a utilizarem o carimbo e a receberem o Selo. .
Nercida de Ruiz
1º Diretora na América do Sul
Muitas pessoas tiveram despertado o interesse pela
Igreja. Foi o caso de uma senhora residente na vizinhança do local do campori,
que indagou ao Pastor Udolcy Zukowski, diretor J.A. da Missão Mineira do Sul:
"O que faço para ser desta igreja?" Outra, professora, dirigiu-se a
um dos líderes dos desbravadores de Jundiaí, SP: "Vi todo o desfile, da
varanda do meu apartamento. Vi, que, do outro lado, duas freiras choravam
enquanto as crianças marchavam. Agora meu filho quer ser um desbravador" .
Para o
Pastor José Maria, "é difícil fazer uma avaliação agora. O importante é
pensar, não o que aconteceu, mas o que acontecerá por causa do campori de Ponta
Grossa. Durante o ano, no futuro e mesmo na eternidade é que veremos as
verdadeiras sementes frutificadas".
"Os desbravadores deixaram uma marca que
jamais será esquecida. Um grande serviço prestado à Missão Global", avalia
o Pastor Bechara.