A História do Lenço
dos Desbravadores no Brasil
O Lenço dos Desbravadores é um dos símbolos mais marcantes na
vida de um Desbravador e é algo que representa os mais nobres ideais. Sua cor
dourado ou amarelo como quiserem significa a Excelência. Ele foi criado nos
Estados Unidos por nossos Pioneiros para representar a Organização Mundial da
Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ao longo dos anos foram tendo diversas
modificações, mas sempre no intuito de enobrecer nossos ideais.
Não temos dúvida um dos momentos mágicos na vida de um
Desbravador é quando ele passa a fazer parte desse Departamento. Quando através
de uma Cerimônia de Investidura o Desbravador ou o Líder recebe seu lenço
símbolo de Solene Incorporação, ou de degraus da liderança para ajudar a levar
Jovens e Juvenis aos pés de Cristo.
O que veremos a seguir, mostra um pouco do que foi a nossa História. Confira alguns dados, manuais e informações importantes, para que você possa aprender. Vale dizer, que muitos foram os lenços, pois cada representante fazia de uma forma, com materiais diferente. Outros com formatos diferentes do que diziam os manuais. Houve épocas que os tecidos não condiziam e muitas das vezes não havia igualdade. Mas o mais importante ele existiu. Muitas gerações usaram e uma história foi construída e legados foram deixados para que hoje tenhamos os lenços lindos das quais usamos. Vejamos a seguir as informações:
1940
Em 1940 conforme o Manual das Classes Progressivas os lenços para os Missionários Voluntários - MV, eram da cor amarelo e o que distinguia, eram os prendedores que eram da cores das Classes Progressivas alcançadas. Nesta época os Missionários Voluntários do Brasil para ter o lenço era necessário comprar ou alguém trazer dos Estados Unidos. Ninguém no Brasil fabricava.
Este foi o primeiro
Manual das Classes Progressivas do Brasil e nele já constava o Lenço, conforme
podemos ver abaixo.
1950
Surgem na Conferência Geral os
Desbravadores no Mundo em 24 de Agosto de 1950.
Nesta década os lenços ainda eram oriundos do Estados Unidos, nos
programas MV (ligas) eram poucas as pessoas que tinham. Os Desbravadores no
Brasil ainda nem pensavam em existir. Mas segue abaixo alguns como modelos da
época para que nossos Desbravadores possam conhece-los.
1958
Em seu depoimento ao Jornalista
Márcio Tonetti, o Pastor Claudio Chagas Belz, Pioneiro dos Desbravadores no
Brasil, relatou que no final de 1958 enquanto ele era na época o Departamental
da Associação Rio-Minas, que recebeu em seu escritório um embrulho vindo dos
Estados Unidos. Na época o pacote veio até meio rasgado, mas logo percebeu que
era um Manual e que aquilo estava ligado a um novo trabalho.
O mesmo estava em Inglês. Como não
sabia ler e falar Inglês, pediu a seu pai, o Pastor Rodolfo Belz para que
traduzisse para ele. Já era o fim de 1958 e início de 1959. Naquela época
haviam muitas Igrejas nos Rio de Janeiro, mas uma se destacava das demais, como
liderança jovem. Era a Igreja Adventista do Sétimo Dia do Bairro do Meyer.
O Preço de ser Pioneiro e ser o
primeiro a usar Uniforme dos Desbravadores no Brasil, não saiu barato. Depois
dele ler bem o manual ele viu que o material estava ligado ao Departamento de
Jovens. Incentivado pelo seu pai, ele resolveu apresentá-lo numa igreja e a
Igreja escolhido foi a do Meyer. Então ele fez o uniforme conforme o Manual, fez um lenço e a Bandeira
para ser apresentado no púlpito. No final do Culto duas senhoras o chamaram de
louco.
No início de 1959, o Pastor Cláudio Chagas
Belz, promoveu uma reunião com todos os diretores das Sociedades dos MV, na
Igreja Central do Rio de Janeiro, para apresentar o novo programa. Estava
iniciado assim os Desbravadores no Rio de Janeiro.
1960
Com um voto da Conferência Geral a Divisão Sul americana recebe autorização para a criação do Manual para Desbravadores em Português e fica a cargo da Casa Publicadora Brasileira a criação do Manual e a partir daí os materiais poderiam ser feitos no Brasil.
Em
1960 conforme o Manual das Classes Progressivas os lenços para Desbravadores
eram os MV e eram por cor. Tais lenços eram de formato triangular, com 70 cm
nos lados do triângulo retos e de 1m na diagonal. Eram lenços das cores dos
distintivos na época, sendo azul para Amigos, Vermelho para Companheiros, Verde
para Pesquisadores, alaranjados para Guias e os de Líderes possuíam os três frisos, que representavam as Classes
Inferiores. Havia em cada lenço no vértice formado pelos catetos, uma insígnia
de tamanho conveniente. Uma observação importante era que os lenços eram dados
pelos Departamentos dos Desbravadores, não era necessário comprar. Na época a
UNISUL – antiga União Sul Brasileira, que compreendia os Estados do Rio Grande
do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Matos Grosso e Goiás comprava os
lenços e davam aos Desbravadores. Vale ressaltar que eram poucos, pois esse
Departamento estava começando no Brasil.
Líder
Lenço usado para Líderes
Acervo: Giovanni
Batista Beschi
Nessa época o globo de dentro do lenço era redondo e não oval como passou depois a
existir. A maioria vinha dos Estados Unidos, pois ainda não tínhamos
fornecedores e nem pessoas que viessem a confeccionar. Nesta época também os
Desbravadores faziam as Classes Progressivas que eram denominadas “Preliminares”
ou sejam Abelhinhas Laboriosas, Luminares, Edificadores e Mãos Ajudadoras, cada
qual com seu lenço. Inclusive os distintivos até em 1980 foram dados aos
Desbravadores que concluíam, porém o lenço já não mais existiam. Não sabe ao
certo quando foi extinto.
Foto ilustrativa dos lenços que
vinham dos Estados Unidos para o Brasil, notem que eles eram com o globo redondo
Acervo: Museu Ministério Jovem Adventista
Dixie Plata e Arnold Plata
Desbravadores
1964
Em 1964 saiu um Novo Manual de Desbravadores este já traduzido para o Português e feito pela Casa Publicadora Brasileira. Nas páginas 65 a 72 falam a respeito do uso do Uniforme. Porém como neste post estamos mostrando as diferenças do lenço, estamos apenas mostrando este item. Neste Manual lê-se Lenço Amarelo com prendedor da cor da Classe Progressiva alcançada. Vale dizer que os lenços eram com o distintivos MV – Missionários Voluntários.
Período 1964 a 1974
O Pastor José Silvestre contando a História para esse Blog
conta que no período de 1964 a 1974, foram os piores períodos para os
Desbravadores do Brasil, pois foi uma época onde a Ditadura Militar na qual os Presidentes
do Brasil Artur da Costa e Silva e Emílio Garrastazu Médici perseguiram muito os
órgãos ligados à Igreja, Movimentos Escoteiros, Meios de Comunicação e etc.
nesta época era proibido tudo relacionado as Forças Armadas: Cantil, Barraca,
Mochila, Coturno, pois era considerado material bélico. Usar Uniforme, praticar
Ordem Unida e usar a palavra Clube então ninguém era louco de usar. Foi um
tempo muito difícil, pois também a Igreja Adventista tinha medo de perseguição.
Mas mesmo assim Deus tinha planos maiores para os Clubes dos Desbravadores do
Brasil.
1970
No Manual de Desbravadores de 1970, na página 38 já se
acrescenta a Classe de Pioneiros e a partir desse ano o lenço é usado com 4
frisos. Nessa época o lenço para Desbravadores passou a ser em formato Oval (de 1970 a 1979)
Acervo: Ronaldo
Acervo: Giovanni Batista Beschi
Acervo: Ronaldo
Durante a década de 1970 a 1980 o lenço utilizado foram esses
abaixo, conforme esse novo Manual.
Vale dizer que durante a década de 1970, devido à dificuldade
de obter materiais para Desbravadores, um irmão chamado Diógenes de Oliveira, que
não era Desbravador, ele era 2º Sargento do Exército e desenhista, passou a ser
o primeiro no Brasil a confeccionar materiais de Desbravadores e o tão sonhado
lenço para Desbravadores.
Naquela época tudo era complicado, difícil. O tecido feitos
nas malharias não eram bons, enrugava muito. Se bobeasse ao passar o lenço você
poderia perde-lo. Essas informações foram dadas pelo Pastor José Silvestre,
ícone dos Desbravadores e que conviveu com todo o programa dos Desbravadores.
1978
A Mudança do Nome da Sociedade dos
MV
Desta forma, por ocasião das reuniões do Concílio Anual da
Conferência Geral, no dia 17 de outubro de 1978, o Comitê da Associação Geral
tomou os seguintes votos:
1) “Aprovar o título “Jovens Adventistas do Sétimo Dia” em
substituição a “Missionários Voluntários” como nome oficial da organização da
juventude na igreja local”;
2) “Reconhecer “Jovens Adventistas” como uma forma aceitável
encurtada do nome oficial”.679
Segundo a liderança mundial, a mudança foi feita para que a
Sociedade de Jovens estivesse mais identificada com a igreja. Assim, após mais
de setenta anos o nome “Missionários Voluntários” foi desvinculado da Sociedade
dos Jovens Adventistas, sendo tal decisão, ao longo do tempo, objeto de
veemente discordância de grande parte dos membros da IASD no Brasil, que passou
a atribuir a crescente diminuição das atividades
missionárias na Sociedade de Jovens da igreja
local, à ausência dos elevados ideais tão bem representados pela sigla MV.
Referência:
- Youth Organization of The Local Church – Name”, Minutes of Meeting General
Conference Committe, 17 de outubro de 1978, 78-307; “Adventist Youth
Society”, Minutes of Meeting General
1979
A ERA DA SOCIEDADE DOS JOVENS ADVENTISTAS (1978-1999)
As Mudanças na Sociedade dos Jovens Adventistas
“JA”
A mudança do
nome: “Missionários Voluntários” para “Jovens Adventistas” aparentemente não
representou nenhuma alteração significativa nos rumos da Sociedade de Jovens no
Brasil. Na verdade, tal mudança parecia necessária e inevitável uma vez que o Departamento dos Jovens Adventistas era comumente assim designado em grande medida
tanto nos periódicos e imprensa denominacial, quanto na linguagem comum dos membros.
Por outro lado, a Divisão Sul Americana e Associação Geral empreendiam algumas mudanças
de nomes em alguns outros setores incluindo o Departamento dos Jovens. Por
ocasião da Comissão Diretiva Plenária Anual da Divisão Sul Americana, realizada
em Brasília, nos dias 21 a 27 de novembro de 1979, dentre as diversas comissões,
foi criada a Comissão de Nomenclatura. 681
681
“Relatórios, Planos e Metas. Visita a Figueiredo e Mudança da CPB. Destaques da
Comissão Diretiva da DSA", RA, janeiro de 1980, 26-29.
Posteriormente,
durante as reuniões da 53º Assembleia da Associação Geral, celebrada em Dallas,
Texas, EUA, em 1980, foram feitas algumas mudanças na estrutura da organização
funcional da Associação Geral, sendo a mais importante, a fusão de departamentos
e a simplificação de funções, visando uma maior agilidade, economia e eficiência.682
682 “Dallas:
Acima de Tudo, Levar a Obra Avante, diz Presidente”, RA, junho de 1980,
24-25
Entretanto, com
o passar dos anos muitos membros e líderes avaliaram que o antigo nome
“Missionários Voluntários” identificava mais adequadamente os ideais e propósitos
de Salvação e Serviço incorporados na Sociedade de Jovens Adventistas.
1980
Embora tivesse já sido mudado de MV para JA. Ainda até essa
data o lenço MV foi usado. Vale destacar que um dos Clubes de Desbravadores
mais tradicionais do Brasil, o Luzeiros do Vale, foi fundado em 30 de Agosto
desse ano e todos foram investidos com o lenço MV. Temos certeza que muitos
outros Clubes de Desbravadores também usaram até nessa época. Relacionado ao
tema já no ano seguinte quando da participação do Clube acima citado no II
Campori da Unisul, em Florianópolis – SC, o lenço usado ainda foi o MV.
Acervo: Giovanni Batista Beschi
Acervo: Giovanni Batista Beschi
A partir de 1980 um outro amante dos Desbravadores começa a
produzir materiais para Desbravadores, o querido Joanil Antonio Silva.
1981
A partir de
1981 o lenço usado já foi com os dizeres JA, conforme vemos abaixo e passa a
existir até 1989.
Lenço Feito de Silks Screen
Acervo: Giovanni Batista Beschi
Lenço com JA Fundo Vermelho.
Era feito uma estampa de um globo com fundo amarelo
e costurado no lenço
1982
No dia 28 de Maio de 1982, Fernando Reis Guimarães, um
Militar reformado do Exército cria uma loja e passa a confeccionar materiais de
Desbravadores com firma registrada através do CNPJ 50.472.984/0001-81, passando
agora a ser um Microempresário, junto com sua esposa Maria de Fátima Guimarães.
Nessa época o Bazar chamava-se “O Ninho da Águia”. Futuramente passa a se
chamar “Bazar dos Desbravadores”. O Bazar dos Desbravadores é situado à Rua
Artur Friedenreich, nº 296 no Bairro de Vila Rio Branco, em São Paulo, Capital.
Vale destacar que Fernando Reis Guimarães num dos eventos de
uma Feira de Desbravadores, no ano de 1977, que estava acontecendo no Campo de
Pic Nic do Instituto Adventista de Ensino - IAE, foi a uma Bordadeira que era
uma senhora Japonesa e que trabalhava para ele e pediu que a mesma bordasse um
Uniforme para que ele pudesse ir todo vestido, com todos os apetrechos
bordados. Vale destacar que ele gostava de usar o Uniforme todo impecável para
ser exemplo. Aquilo sem dúvida tornou-se “febre”, no meio dos Desbravadores e
logo todos os Clubes de Desbravadores e Diretores começaram a pedir que ele
fizesse igual. De início ele comprou 6 máquinas de um coreano que estava se
desfazendo das máquinas e pediu para que pessoas da Cidade de Ibitinga – SP, a
Capital Nacional do Bordado para que ensinasse e logo sua família começou a
trabalhar duro, as vezes só parando aos Sábados. A partir daí passou a ser o
principal fabricante de materiais de Desbravadores do Brasil, exportando para
toda a América Latina e Exterior.
Nota Importante
Com o fim da Ditadura Militar que foi até 1985, os Clubes de
Desbravadores começaram a se preparar melhor no quesito de estrutura.
Antes era difícil de comprar Barracas, Mochilas e tudo o que era
necessário para um Clube de Desbravadores possuir. Somente na Capital Paulista,
São Paulo, você encontrava. Na Avenida Tiradentes, berço das Forças Armadas e
da Polícia Militar. Era ali que muitos clubes compravam seus materiais.
Foram tempos difíceis, mas inesquecíveis. Só quem viveu saberá
contar a época MV no Brasil.
Tudo era custoso, caro e o jeito era ou exportar de fora do Brasil ou fazer como um dos Clubes mais tradicionais do Brasil, os Luzeiros do Vale, da Cidade de Jacareí – SP, que para ter as suas primeiras barracas, conseguiu que uma empresa fizesse artesanalmente esse produto. Essa empresa era de Jacareí – SP e depois disso muitos outros Clubes de Desbravadores, fizeram com ela. Elas foram feitas para a participação do Clube no II Campori de Desbravadores da antiga UNISUL, em Florianópolis – SC.
Nosso tema aqui não é esse, é lenço. Mas tudo
isso era pra mostrar a dificuldade encontrada pelos Pastores, Departamentais e
Diretores da época.
Padronização então não havia em todos os sentidos. Mas depois do surgimento do Ninho da Águia, todo o aparato de apetrechos do uniforme, inclusive tecido foram facilitados.
Porém muitas das vezes o lenço nunca
conseguia uma padronização, pois cada vez que adquiriam o tecido a cor era
diferente. Mudanças e mais mudanças ocorreram neste período.
Outro ponto forte foram as pessoas que começaram a confeccionar em
suas próprias localidades. Talvez até hoje haja esse problema. Com toda certeza
esse Brasil é imenso e é difícil de ter um controle do Oiapoque ao Chuí.
1990
Surgem os Lenços com Triângulos
No Manual de Desbravadores de 1990, na página 68 diz que o
lenço é de cor amarela com o emblema do globo mundial colocado nas costas. Nesta época surgem os lenços com o Triângulo
Azul, alguns em Silk Screen e outros bordados.
Nosso Brasil é gigantesco, em virtude disso nessa época
surgiram muitos lenços diferenciados, com cores que não eram padronizadas,
textualização, emblemas diferenciados. E inúmeras fabricantes não autorizados e
nesse meio termo, inúmeros lenços com triângulo. Mas foi a era do lenço com o
triângulo azul, com apenas alguns detalhes. Veja abaixo inúmeros outros
modelos.
Acervo: Wilson Portela
"Acervo Histórico do Lenço"
1998
No RUD – Regulamento de Uniformes de Desbravadores de 1998,
na página 5 diz:
1999
No Manual de Desbravadores de 1999, página 68 diz que o lenço
era o JA e na página 75 diz que cada Divisão poderia pegar por base o critério
para o lenço.
2004
No RUD – Regulamento de Uniformes de Desbravadores de 2004,
na página 19 já se Lê o seguinte, conforme descrito abaixo:
2007
No V Campori da União Central Brasileira, com tema “Coragem pra Vencer”, realizado de 13 a 18 de Novembro de 2007, na Cidade de Barretos – SP, sob a Coordenação do Departamental Pastor Nelson Milanelli Junior, o Maior lenço dos Desbravadores até então aqui já feito no Brasil, foi colocado no Jeromão – Monumento dedicado ao Peão. Ele mede 27 metros de altura. É considerado um dos principais símbolos do Parque do Peão e Cartão Postal da Cidade de Barretos. Tirar uma foto ou uma Selfie em Barretos ao lado de Jeromão é o mesmo que ir ao Rio de Janeiro e fazer um registro aos pés do Cristo Redentor.
2011
No RUD – Regulamento de Uniformes de Desbravadores de 2011,
na página 19 já se lia o texto abaixo:
2013
Em nenhum momento no Regulamento diz a respeito de Lenço de Líder Master (Emblema L2) ou Líder Master Avançado (Emblema L3). Não existem. Foram feitos por colecionadores.
Esses lenços
acima “Não” são Oficiais
2014
No IV Campori da Divisão Sul Americana, denominado Encontro Marcado na Eternidade, realizado de 07 a 12 de Janeiro de 2014, na Cidade de Barretos – SP, sob a Coordenação do Departamental Pastor Udolcy Zukowski novamente o Maior lenço dos Desbravadores, foi colocado no Jeromão, fazendo assim a alegria de todos os Desbravadores da América do Sul. Esse Monumento é dedicado ao Peão. Ele mede 27 metros de altura. A estrutura, que é ícone do rodeio, tem 170 toneladas de concreto e 47 toneladas de aço – a base possui 20 metros de profundidade. Ao todo, 24 pessoas trabalharam por seis meses em sua elaboração. É considerado um dos principais símbolos do Parque do Peão e Cartão Postal da Cidade de Barretos. Tirar uma foto ou uma Selfie em Barretos ao lado de Jeromão é o mesmo que ir ao Rio de Janeiro e fazer um registro aos pés do Cristo Redentor. Fazendo a alegria de todos os Desbravadores da América do Sul.
2020
No RUD – Regulamento de Uniformes de Desbravadores de 2020,
na página 43 e 44 diz: