quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

1, 2, 3 Camporis: Uma parte da História dos Desbravadores no Espírito Santo

 

1,2, 3 Camporis: Uma parte da História dos Desbravadores no Espírito Santo

 

Nada temos que temer quanto ao futuro, a não ser que nos esqueçamos como Deus nos guiou no passado. Esse é o objetivo desse artigo ao abordar uma parte da história dos desbravadores no Espírito Santo. Memórias, fotos, materiais e relatos foram utilizados para compor uma pesquisa sobre os três primeiros camporis que aconteceram em terras capixabas. Ainda há muito a ser pesquisado, mas esse texto já nos inspira a seguir em frente, observando a poderosa mão de Deus que nos guiou até aqui.

 


Ao recapitular a nossa história passada, havendo revisado cada passo de progresso até ao nosso nível atual, posso dizer: Louvado seja Deus! Ao ver o que o Senhor tem efetuado, encho-me de admiração e de confiança na liderança de Cristo. Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e os ensinos que nos ministrou no passado. — Life Sketches, 196.” (WHITE, 2004, p. 57).

Essas são as palavras de Ellen White ao observar a história do povo de Deus. Parafraseando: “nada temos que temer quanto ao futuro, a não ser que nos esqueçamos como Deus nos guiou no passado”. Esse é o objetivo desse texto, abordar uma parte da história dos desbravadores no estado do Espírito Santo e confirmar as bênçãos divinas na obra de salvar do pecado e guiar no serviço.

Foram feitos levantamentos com pessoas que colaboraram com fotos, materiais e informações, nos permitindo assim sistematizar parte da história que circunda os três primeiros camporis de desbravadores da Associação Espírito Santense (AES). Convidamos o leitor a desfrutar dessa história e se inspirar em como Deus tem sido bom conosco nos levando adiante!

O primeiro campori da AES

O primeiro campori de desbravadores da AES ocorreu no município de Serra entre os dias 24 e 26 de abril de 1981. O organizador do evento foi o pastor Alcy Tarcísio de Almeida, líder de jovens e desbravadores daquela associação. O campori aconteceu próximo ao monte Mestre Álvaro, na fazenda do Sr. José Moraes (ex vice-governador do ES) e foi um marco na história dos desbravadores capixabas.

Foto: I Campori de Desbravadores da AES

Serra, 24 a 26 de abril de 1981

Fonte: Acervo pessoal de Luzia Santos Camargo (Viúva de Izoil)

 

Foto: I Campori de Desbravadores da AES 

Serra, 24 a 26 de abril de 1981

Fonte: Acervo pessoal de Luzia Santos Camargo (Viúva de Izoil)

 

A entrada era pela Rodovia do Contorno e ninguém esquece o mato alto que os desbravadores abaixavam com os pés ou o banho que se tomava na piscina natural formada pela água da nascente que descia do monte Mestre Álvaro. Cada clube providenciou o seu transporte de diversas maneiras: carros particulares, ônibus, kombis e até caminhão.

Entre as lembranças está a exploração das trilhas da fazenda e demonstrações de ordem unida por clube.  Um dos fatos que marcou esse campori foi a presença do líder de jovens da Divisão Sul Americana (DSA), pastor Assad Bechara, que foi o orador. Também esteve presente o líder da antiga União Este Brasileira (UEB) – atual União Sudeste Brasileira (USeB) –, pastor Mário Valente.


Foto: I Campori de Desbravadores da AES

Serra, 24 a 26 de abril de 1981

Fonte: Acervo pessoal de Luzia Santos Camargo (viúva de Izoil)

 

O então desbravador Erasmo Gazolli até hoje se recorda do sermão de sábado, proferido pelo pastor Assad Bechara, contando a história dos dois soldados que atravessaram o campo do exército inimigo para trazer um pouco de água para o rei Davi. Claudir, diretor associado do clube Duque de Caxias, se emociona quando se lembra da frase proferida pelo pastor Assad: “Se o céu não tiver desbravador, não será a mesma coisa”.

Foto: Sermão do pastor Assad Bechara 

I Campori de Desbravadores da AES

Fonte: Acervo pessoal de Alberto da Conceição Dias

 

Das fontes pesquisadas, confirmamos a participação dos seguintes Clubes1. Almirante Tamandaré (Serra), Anhanguera (Baixo Guandu), Conde de Linhares (Central de Linhares), Duque de Caxias (Cobilândia – Vila Velha), Fernão Dias Paes (Ibes – Vila Velha), Flores Silvestres (Afonso Cláudio), Marechal Hermes (Central de Vila Velha), Marechal Rondon (Campo Grande – Cariacica) e Os Pioneiros (Ataíde – Vila Velha).

Vários clubes mencionados durante o artigo, no decorrer do tempo, tiveram seus nomes alterados. No entanto, escolhemos manter os nomes do período estudado para manter as informações da época.

 

Palavras do Pastor Alcy Almeida



Era o dia 24 de abril de 1981, os corações dos desbravadores e de seus líderes batiam apressadamente e irrequietos na expectativa de participar do primeiro campori da Associação Espírito Santense. O lugar escolhido foi uma fazenda no entorno de Vitória, aos pés do Monte Mestre Álvaro. A infraestrutura era elementar: a capela, uma árvore frondosa que até hoje lá permanece, cozinhas e barracas instaladas sobre um capim tão alto que um grupo precisava ir a frente deitando o capim e abrindo espaço para a montagem do acampamento.


Passados quase 40 anos, permanece a imagem daquele grupo de líderes. Lembro-me de Ismael Ribeiro, Daniel Martins, Izoil, Ênio Ludwik, Darcy Kill, Irvando Ost e tantos outros que, de maneira incansável, organizaram, apoiaram e mobilizaram os clubes nas igrejas, tornando possível a realização, sem incidentes, do I Campori da AES, de 24 a 26 de abril de 1981.


O pastor Assad Bechara, então líder JA da Divisão Sul Americana, prestigiou e valorizou a iniciativa com sua presença e uma vibrante mensagem no sábado pela manhã. Para mim, líder JA da AES e coordenador do evento, fica a saudade, a gratidão a Deus e a certeza de que valeu a pena todo esse trabalho que lançou as bases para um movimento de desbravadores em nossa região e que serviu de modelo para todo Brasil. “Pela graça de Deus, serei puro, bondoso e leal, guardarei a lei do JA, serei servo de Deus e amigo de todos”. Amém!

Foto: Clube Conde de Linhares 

I Campori de Desbravadores da AES

Fonte: Acervo pessoal de Rogério Lyra Martinelli

 

Foto: Capa da Coletânea do II Campori da AES

São Gabriel da Palha, 12 a 14 de novembro de 1982

Fonte: Acervo pessoal de Neuza Bohry Cruz

 

Foto: Notícia sobre o I Campori de Desbravadores da AES

Revista Adventista

Fonte: Revista Adventista, julho de 1981 (número 7, ano 76, p. 31)

 

Foto: Clube Marechal Rondon em momentos de oração 

I Campori da AES

Fonte: Acervo pessoal de Nivaldo Souza


O segundo campori da AES

O segundo campori de Desbravadores da AES aconteceu no município de São Gabriel da Palha, entre os dias 12 a 14 de novembro de 1982. O local do evento foi a Fazenda Chico Ferreira. A coordenação foi feita pelo pastor Alcy Tarcísio, que contou com uma equipe de conselheiros formada pelos pioneiros de desbravadores no Espírito Santo e alguns pastores distritais.

Foto: Desfile no centro de São Gabriel da Palha no II Campori da AES 

Pelotão masculino (esquerda) e feminino (direita)

Fonte: Acervo pessoal de Neuza Bohry Cruz

 

Em nossa pesquisa foi constatado que nem todos os que estavam relacionados na coletânea estiveram presentes como, por exemplo, Ismael Ribeiro, pastor Décio Parrini e pastor Assad Bechara. Alguns clubes como os de Baixo Guandu, Ecoporanga, Ibes e Vila Velha também acabaram não participando deste campori.

Confirmamos a participação dos seguintes clubes: Águias da Liberdade (Nova Venécia), Almirante Tamandaré (Serra), Aventureiros da Luz (Córrego Vermelho), Duque de Caxias (Cobilândia – Vila Velha), Edward Kanna (São Gabriel da Palha), Flores Silvestres (Afonso Cláudio) [O clube participou somente com sua fanfarra], José Amador dos Reis (Vila Valério) e Marechal Rondon (Campo Grande – Cariacica).

Das lembranças do campori, destacam-se a visita de um grupo de escoteiros e algumas brincadeiras em volta da fogueira com o irmão Izoil. Mas não apenas essas. Atividades como hasteamento e arriamento de bandeiras, construção das fogueiras, programa das fogueiras, pôr do sol, escola sabatina, devocionais, horários e ronda foram divididas entre os clubes (ver coletânea). No domingo à tarde, aconteceu o evento “Quem leva este”, um leilão em que os clubes podiam adquirir diversos brindes doados (lampião, fogareiro, lona, cantil e bandeiras) com os pontos conquistados nos eventos do campori, como corrida de sacos, perna de pau, etc.

Foto: Desfile no centro de São Gabriel da Palha 

II Campori da AES – fanfarra

Fonte: Acervo pessoal de Neuza Bohry Cruz

 

O ponto alto do evento foi a realização de um desfile pelo centro da cidade de São Gabriel da Palha. A cadência foi dada pelas fanfarras dos clubes Marechal Rondon e Flores Silvestres. Após o desfile, foi realizada a inauguração (reabertura) do clube local, Edward Kanna, com a admissão em lenço dos desbravadores na Igreja Adventista Central de São Gabriel da Palha. Os irmãos da igreja ofereceram um delicioso lanche para todos, inclusive, uma minestra (sopa de feijão). Para fechar as festividades, ainda aconteceu um momento social com recreações na quadra da igreja.

Foto: Atividade de sábado à tarde (Programa JA)

Fonte: Acervo pessoal de Neuza Bohry Cruz



O terceiro campori da AES

Foto: Capa da coletânea do III Campori da AES

Santa Teresa, 12 a 14 de outubro de 1984

Fonte: Acervo pessoal de Rogério Lyra Martinelli

 

O terceiro campori de Desbravadores da AES foi realizado em Santa Teresa, de 11 a 14 de outubro de 1984. O tema do evento foi “A Terra dos Colibris”, cujo local foi a residência oficial de inverno do Governo do Estado do Espírito Santo (localizada em Santa Teresa). Este foi o primeiro campori com trunfo e com a realização de batismos. Em nossa pesquisa, recuperamos a informações de dois batizados: o Juvenal e outro desbravador conhecido como “Macarrão” (in memoriam), ambos do clube Marechal Rondon.

Foto: Trunfo do III Campori da AES
Fonte: Site Desbravadores é Aqui (2019)

 

Na época, o líder de jovens e de desbravadores da Associação era o pastor Hamilton Schultz e o orador foi o pastor Alejandro Bullón, líder de jovens e desbravadores da UEB. O evento contou também com o apoio do convidado especial Antônio Oliveira, líder de desbravadores na Missão Mineira do Sul.

Em nossa pesquisa, confirmamos a participação dos seguintes clubes: Amigos da Natureza (Porto de Santana – Cariacica), Asas de Vitória (Bela Aurora – Cariacica), Duque de Caxias (Cobilândia – Vila Velha), Edward Kanna (São Gabriel da Palha), Marechal Deodoro da Fonseca (Santa Mônica – Vila Velha), Marechal Rondon (Campo Grande – Cariacica), O Atalaia (Vila Garrido – Vila Velha) e Universo Sideral (Divino Espírito Santo – Vila Velha).

Entre as atividades realizadas, estavam o tradicional pega lenço entre clubes, cabo de guerra e uma gincana contra o relógio, em que uma dupla de juvenis (um menino e uma menina) de cada clube tinha que fazer algumas tarefas com tempo cronometrado, como: descascar uma laranja sem quebrar a casca (menina), encontrar num molho de chaves a certa para abrir um cadeado (menina), passar num túnel de pneus de diversos tamanhos sem derrubá-los (menino) etc.

Outra atividade que marcou o campori foi a apresentação da música Avançai Juvenis com a letra alterada, com cada clube tendo que incluir na nova letra algumas coisas, por exemplo, o nome do clube. Houve também a apresentação de uma coleção curiosa por clubes, da lição da escola sabatina mais antiga e de uma demonstração encenada de primeiros socorros.

Foto: Aula de primeiros socorros, com destaque para uma jiboia 
que foi levada ao III Campori da AES
Fonte: Acervo pessoal de Rogério Lyra Martinelli

 

A coleção curiosa trazida pelo clube Marechal Deodoro era composta por animais peçonhentos em vidros (aranha caranguejeira, lacraia, cobras e escorpião), além de uma cobra jiboia viva, capturada nos arredores da igreja de Santa Mônica e com cerca de dois metros de comprimento, que também foi utilizada para a demonstração de primeiros socorros na situação de ataque de cobras2. A cobra foi batizada como Gertruildes e, no final do campori, levada para a cidade de Americana (SP) pelo irmão Joanil Silva, que a doou para o zoológico local.

Atenção! Não recomendamos o manejo de cobras ou animais peçonhentos, mesmo que encontremos relatos na história de clubes e de líderes. Tal ação só deve ser realizada por profissional treinado e qualificado. Todo cuidado é pouco para se prevenir e evitar acidentes.

Havia dois desbravadores artistas no campori, o então juvenil Wilson Paradela, do Clube Amigos da Natureza, e o irmão Evandro Correa, da diretoria do Clube Asas de Vitória, que faziam vozes e imitações, inclusive, da voz do pastor Alejandro Bullón.

Foto: Programa do sábado pela manhã

III Campori da AES com o pastor Alejandro Bullón

Fonte: Acervo pessoal de Neuza Bohry Cruz 

No sábado pela manhã, os desbravadores se assentaram numa pequena subida gramada que dava acesso à casa do governador e puderam assistir o sermão proferido pelo pastor Bullón. Alguns se lembram de uma cobra que surgiu no gramado e deu um grande susto em todos. O louvor ficou a cargo do saudoso Quarteto Inspiração, formado por Augusto e Esmar (Duque de Caxias), Evandro (Asas de Vitória) e Neidson (Marechal Deodoro), líderes em seus respectivos clubes. Na parte da tarde, cada clube encenou uma história da Bíblia e depois foi realizado o batismo na piscina da residência.

Foto: Portal do clube Duque de Caxias no III Campori da AES

  momento de integração com os Clubes de Desbravadores

 Marechal Deodoro e Universo Sideral

Fonte: Acervo pessoal de Rogério Lyra Martinelli

 

Um acidente ocorrido com uma juvenil marcou a história deste campori. Foi um momento de muita apreensão, oração e solidariedade. Os primeiros socorros foram prestados por alguns desbravadores que colocaram em prática o que aprenderam no clube. Todos os participantes entrevistados se recordam deste fato. Inclusive Robson Barros, na época um juvenil, lembra que o desfile previsto para o domingo foi cancelado devido ao acidente. Hoje, passados muitos anos, aquela juvenil é uma adulta saudável e diz que é muito agradecida a Deus por ter feito um milagre na sua vida e a cada dia apresenta sua gratidão ao Senhor pelo dom da vida.

 

Palavras do Pastor Hamilton Schultz

 


Organizar o terceiro campori da AES foi um grande desafio para mim, um leigo no assunto. Mas com a ajuda de Deus e de uma boa equipe, o encontro aconteceu.

Em outubro de 2020, completam-se 36 anos daquele maravilhoso campori, por isso tenho poucas recordações dele. Mas uma grande lembrança que guardo foi a do grande milagre que Deus operou, salvando a vida de uma desbravadora que caiu, tropeçando na cordinha da barraca. Este milagre ficou indelével em minha mente e, com certeza, ela também jamais se esquecerá daquele livramento.

Gostaria muito de estar com vocês no reencontro que haverá em abril de 2021, mas, infelizmente, não posso. Parabenizo Rogério Martinelli e demais organizadores deste evento. Temos um bom clube de desbravadores na igreja que frequento em New Bedford, Massachusetts, EUA. Que Deus continue abençoando vocês na formação da liderança da igreja do amanhã.

Foto: Vista do III Campori da AES
Fonte: Acervo pessoal de Neuza Bohry Cruz

 

Foto: Clube Marechal Deodoro finalizando desjejum e se preparando para o hasteamento das bandeiras no III Campori da AES
Fonte: Acervo pessoal de Rogério Lyra Martinelli

 

Algumas considerações sobre o trabalho: de uma pesquisa nasce um reencontro!

Um grande desafio. Essa é a definição ao apresentar a conclusão deste artigo. A princípio, a intenção era de escrever apenas sobre o primeiro campori da AES. Mas, com o decorrer das pesquisas, percebeu-se a importância de incluir os outros dois camporis. O terceiro não foi tão difícil, pois eu havia participado dele e ainda tenho muitas recordações, além de coletânea, fotos e contatos dos participantes.

Foi feito contato com mais de 50 personagens destes camporis históricos. Porém, uma dificuldade foi encontrada, pois ninguém conseguia se lembrar das datas em que os eventos aconteceram. Iniciou-se uma busca na internet e foi encontrado o site “Desbravadores é Aqui” (2019), que continha uma relação de camporis por associações, inclusive os da AES.

As informações do primeiro campori foram confirmadas no acervo digital da Revista Adventista (julho de 1981). Já a data do segundo, após vários contatos e telefonemas, foi confirmada pelas irmãs Neuza e Laura Bohry, de São Gabriel da Palha. Muito solícitas e atenciosas, forneceram fotos do evento e da coletânea completa, com a data na capa.

Mesmo após sete meses de pesquisas, algumas informações não foram alcançadas. Mas foi possível produzir um texto que mostra, de forma abrangente, como foram importantes e especiais estes três primeiros camporis.

Foi gratificante ter o privilégio de reconstituir e registrar a maravilhosa história dos três primeiros camporis dos desbravadores capixabas. Agradáveis recordações animaram algumas conversas durante a pesquisa, com o Daniel Martins, amigos de São Gabriel da Palha, pastor Hamilton Schultz, José Nobre (EUA) e o irmão Ismael Ribeiro, que me recebeu em sua casa com a pasta de material que ele mantém como um tesouro daqueles bons tempos.

A história ainda não está concluída, temos ricos detalhes nas memórias das pessoas, as quais, por um motivo ou outro, não pudemos alcançar. Mas o melhor ainda está por vir:  a Revista do Líder, em parceria com a Associação Sul Espírito Santense, pretende realizar um grande reencontro com os participantes destes três primeiros camporis. A data 24 de abril de 2021. Um sábado à tarde, exatamente o dia em que se completam 40 anos do nosso marcante primeiro campori.

Algumas presenças já estão confirmadas, como a do pastor Alcy Tarcísio de Almeida e do quarteto Inspiração (formado por desbravadores da década de 1980). Também foram convidados os pastores Assad Bechara (na época, líder da DSA e orador do primeiro campori) e Gustavo Delgado, atual líder de desbravadores da USeB. Você também é nosso convidado especial. Anote na sua agenda.

Um grande abraço e até lá!

Referências

DESBRAVADORES É AQUI (Blog). 

Camporis da Associação Espírito Santense. 9 de agosto de 2019. Disponível em: https://desbravadoreseaqui.blogspot.com/2019/08/camporis-da-associacao-espirito-santense.html

Data de Acesso: 04 de set. 2020.

WHITE, Ellen G. Eventos finais. Ellen G. White State, 2004. Disponível em: http://www.centrowhite.org.br/files/ebooks/egw/Eventos%20Finais.pdf. Data de Acesso: 04 de set. 2020.

Agradecimentos

Abaixo consta uma relação das pessoas que colaboraram com fotos, materiais e informações. Algumas nem participaram destes camporis, mas auxiliaram de diversas formas na busca desta história. Nosso agradecimento a todos pela valiosa colaboração e atenção, somos gratos a Deus pelas portas abertas e pela vida de cada um de vocês que nos ajudaram a reescrever essa linda história.

Pastor Alcy Tarcísio de Almeida (Coordenador dos dois primeiros camporis).

Pastor Décio Parrini Iglésias (Distrital de Afonso Cláudio – 1982 e Departamental de Desbravadores da AES – 1996 a 1998).

Pastor Hamilton A. Schulz (Diretor do terceiro campori).

Jairo Weberling (Regional de Desbravadores em Afonso Cláudio e municípios vizinhos).

Pastor Joelmo Marcolino Gama (Departamental de Desbravadores da Associação Sul Espírito Santense na época).

Max Mauro Otoni Laurete (Regional de Desbravadores em Linhares).

Pastor Nizan Rabelo Oliveira (distrital de Nova Venécia). Orico Capiche (Clube de Desbravadores Galeões do Céu – Linhares).

Pastor Willernani Becker (Distrital – Vila Valério).

 

Pastor William dos Santos Nunes (distrital – Ecoporanga).

 

Clube Águias da Liberdade (Nova Venécia)

Abiner Storch Fernandes

Clube Almirante Tamandaré (Serra)

Amaro Dutra de Oliveira
Daniel Martins Filho
Moab da Silva 

Clube Amigos da Natureza (Porto de Santana – Cariacica)

Robson da Silva Barros

Clube Anhanguera (Baixo Guandu)

Darcy Francisco Kill 
Lucinéia Maria Moreira
Pastor Silas Gomes de Oliveira

Clube Asas de Vitória (Bela Aurora – Cariacica)

Elmira Fontes Reis
Evandro Correa Nunes
Jairo Antunes da Costa

Clube Borba Gato (Antiga Central de Vitória da Rua Graciano Neves)

Eduardo Rodrigues Fernandes

Clube Aventureiros da Luz (Córrego Vermelho)

Edimar Caetano

Clube Duque de Caxias (Cobilândia – Vila Velha)

Augusto Justino
Claudir Porto de Araújo
Delani Andréia Gazolli
Erasmo Carlos Gazolli
Esmar Fraga Gonçalves
Irvando Ivar Ost
Jessé Sales Correa
Sara Sales Correa de Lima
Válter Fraga Gonçalves

Clube Edward Kanna (São Gabriel da Palha)

Heliomar Goese
Jonas Walace Moronari
Laura Bohry
Luiz Antônio Rabelo
Neuza Bohry Cruz
Renato Bohry

Clube Fernão Dias Paes (Ibes – Vila Velha)

Elza Nobre dos Reis de Santana
Jônatas das Neves
José Ferreira de Souza Filho
José Nobre dos Reis
Paulo Sérgio Dalla Bernardina
Renan Molino de Santana
Selma Nobre

Clube Flores Silvestres (Afonso Cláudio)

Pastor Moysés Dias de Carvalho Júnior

Clube José Amador dos Reis (Vila Valério)

Misael Stieg

Clube Lutero Worrem (Ecoporanga)

Elson Floriano dos Santos

Clube Marechal Deodoro da Fonseca (Santa Mônica – Vila Velha)

Erzone Eliziário Lizardo
Neidson Flávio Teixeira
Paulo Sérgio Liqui
Rogério Lyra Martinelli
Wildes Tonini

Clube Marechal Hermes (Vila Velha)

Alberto da Conceição Dias
Carla dos Santos
Ernivaldo Westphal
Ismael Ribeiro Correia

Clube Marechal Rondon (Campo Grande – Cariacica)

Luzia Santos Camargo
Ernandes Silva
Nivaldo Souza
Rubleney Vieira Maia
Yamara dos Santos

Clube O Atalaia (Vila Garrido – Vila Velha)

Adenir Schiavo
Dulcimar Oliveira Schiavo
Wanderson Godinho de Souza

Clube Os Pioneiros (Ataíde – Vila Velha)

Claudecir Miguel dos Santos
Isolda Silva Santana

Clube Universo Sideral (Divino Espírito Santo – Vila Velha)

Juliano Rocha Coutinho
Otávio Correa de Meirelles

 

 

Trabalho realizado por

Rogério Lyra Martinelli

Bacharel em Ciências Contábeis – Universidade Federal do Espírito Santo
Líder Máster de Desbravadores – Associação Sul Espírito Santense, USEB/DSA
Coordenador Distrital de Desbravadores em Coqueiral de Itaparica, Vila Velha – ES
rogermartinelli@yahoo.com.br

* Revista do Líder