quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Manual de Ordem Unida

     Manual de Ordem Unida





By: Giovanni Batista Beschi
Líder de Desbravadores






    ÍNDICE


I – INTRODUÇÃO

II – DEFINIÇÕES

III – MÉTODOS E PROCESSOS DE INSTRUÇÃO

IV – INSTRUÇÃO SEM ARMA

V – INSTRUÇÃO COLETIVA

VI – LEGISLAÇÃO SOBRE A BANDEIRA NACIONAL

VII – APRESENTAÇÃO, SAUDAÇÃO E CUMPRIMENTO
DO DESBRAVADOR



ORDEM UNIDA

I - INTRODUÇÃO

FINALIDADE

O presente Manual tem como objetivo e finalidade estabelecer normas que padronizem a execução de Ordem Unida, seus exercícios, seu comandos, tendo em vista os objetivos para os Clubes de Desbravadores.
Os exercícios serão descritos em pormenores, para que todos os Clubes de Desbravadores, possam instruir uniformemente seu pessoal, com uma mesma linguagem.  O Manual é simples, de forma a permitir precisão na sua execução, além do mais estabelecerá normas bastante simples, genéricas e flexíveis a fim de permitir a sua execução por todos os Desbravadores da Divisão Sul Americana. O mesmo tem por objetivo ajudar e facilitar a obtenção da correção nas formações em marcha e parado, ou seja, a pé firme.
            A Ordem Unida e suas adaptações porventura necessárias deverão revestir-se de simplicidade, evitando-se a adoção de movimentos e evoluções complicadas que dificultem a execução.
            Não há melhor estímulo para o aprimoramento do Desbravador e de seus líderes ou instrutores, de ver, ou pertencer a um grupo homogêneo que se desloca com confiança e cadência firme e demonstram aptidões em executar os comandos da Ordem Unida ou suas evoluções. Porém, caso você esteja começando, não queira enfeitar, faça apenas o básico e você verá o entusiasmo para o crescimento de seu Clube de Desbravadores. Este efeito será nulo se forem introduzidos complicações na sua execução.
            Os Clubes de Desbravadores deverão a cada dia se aprimorar os movimentos de Ordem Unida e procurar obter padrões coletivos de uniformidade, sincronismo e garbo e somente depois de muita persistência e luta, conseguirão padrões de excelência em Ordem Unida.

  
OBJETIVOS DA ORDEM UNIDA

O próprio desdobramento da palavra resume os principais objetivos da ordem unida: ORDEM= Ordem e Disciplina / UNIDA= União e Conjunto.

  • Proporcionar aos Desbravadores os meios de se apresentarem e se deslocarem em perfeita ordem em todas as circunstâncias.
  • Desenvolver o sentimento de coesão e os reflexos de obediência que são fatores prepoderantes na formação do Desbravador.
  • Constituir uma verdadeira escola de Disciplina.
  • Permitir que o Clube e o Desbravador apareça em público, quer nos Desfiles, Paradas, Passeatas ou outras formas, ou em qualquer simples deslocamento ao serviço, com aspecto energético e marcial.
  • Demonstrar que as atitudes individuais devem subordinar-0se à Missão do Conjunto, às tarefas do grupo.
  • Mostrar aos telespectadores, aspectos não só de disciplina, não só de atenção, mas sim de apresentação pessoal, do Uniforme, do Clube de Desbravadores a qual você pertence, demonstrando expressão de seriedade naquilo em que você esta fazendo.
  • Proporciona Espírito de liderança e equipe.
  • Desenvolve boa postura, coordenação e garbo.
  • Desenvolve a capacidade de esforço e persistência em realizar as metas até que seja alcançada na Ordem Unida.
  • Desenvolve confiança em si próprio e em grupo.
  • Desenvolve a Criatividade e cooperação mútua
  • Colabora no desenvolvimento cognitivo do adolescente, principalmente o sensor-motor e psico-motor.

VALORES BÁSICOS DA ORDEM UNIDA

            Os quatro pilares básicos da Ordem Unida são:

MORAL: Pela Determinação em atender aos comandos, superando muitas vezes até mesmo, necessidades físicas, com honestidade e domínio próprio.

DISCIPLINA: Pela presteza e atenção com que obedecem aos comandos.

ESPÍRITO DE UNIDADE: Pela apresentação do grupo e uniformidade, na prática dos exercícios de execução coletiva.

EFICIÊNCIA: Pela exatidão nas execuções



MOTIVAÇÃO
         Motivação é o processo que se desenvolve mo interior do individuo e o impulsiona a agir mental ou fisicamente e a despender esforços para alcançar seus objetivos. Além do mais é o processo que faz com que a pessoa queira participar das atividades. Se o Instrutor de Ordem Unida não medir esforços e não estiver motivado para a sua realização, de nada valerá.
            Nos Desbravadores, devido a idades variarem dos 10 a 15 anos e muitos Clubes de Desbravadores terem maiores de 16 anos como Instrutores ou futuros líderes ou diretores, proceda sempre com que todos realizem a atividade de Ordem Unida, todos nesta idade têm capacidade e condições de realizarem os exercícios, portanto incentive seus Desbravadores.
            Mas veja que motivação e incentivos representam duas maneiras de encaminhar o indivíduo por uma trilha comum. Mas elas são diferentes, veja:

Motivação: é a vontade ou interesse por algo que brota de dentro do próprio indivíduo

Incentivos: é o contrário, é a estimulação vinda de fora, visando o despertar do individuo a ter vontade ou interesse por algo.


ELOGIOS E CENSURA


Elogios – produzem melhores resultados nos Desbravadores mais fracos ou médios, nos mais fortes são de poucos efeitos, no entanto, na Ordem Unida, esteja o Instrutor sempre disposto a elogiar, para tudo o que é louvável. Eles devem ser oportunos e não exagerados, senão o Desbravador desconfia.

Censuras – estas produzem melhores resultados em Desbravadores fortes, mais antigos, nos novos e mais fracos costumam inibi-los. As censuras, quando necessárias numa Ordem Unida, são recomendadas a sós, sem a presença de outras pessoas, para não humilhar o Desbravador. Principalmente nos Desbravadores a humilhação quando é feita na frente do grupo todo, acaba com o Desbravador e por consequência, ele passará a odiar esse tipo de atividade ou então a querer sair do Clube. Essa não é a nota tônica dos ensinamentos dos Desbravadores. Portanto, o elogio, de modo geral, é superior à Censura.

RELAÇÃO ENTRE DESBRAVADOR E INSTRUTOR

            Esta seja talvez uma das melhores técnicas de motivação, a boa relação entre Instrutor e Desbravador, ou professor e seus comandados. Quando o Desbravador percebe que ele é visto, como amigo, distinguido e compreendido pelo Instrutor , ele cria um bom laço de relacionamento e isto aumenta o clima que facilita o trabalho e convida o Desbravador a se empenhar nas tarefas que lhes são conferidas.
            Excelente técnicas de motivação é apresentar ao Desbravador o sucesso. Todos aspiram ao sucesso e com eles se entusiasmam. Então caro Instrutor tenha um bom relacionamento com seus amigos Desbravadores e o sucesso logo baterá a porta do seu Clube de Desbravadores. Tudo depende de você!!! Nunca desanime seu Desbravador. Motive-o a sempre fazer o melhor e a tudo o que foi planejado e Sucesso nas suas apresentações.

 

LINGUAGEM DIDÁTICA


               A Linguagem Didática é o meio de comunicação entre o Instrutor e os seus Desbravadores. É o veículo utilizado para comunicar-se a fim de transmitir a mensagem de maneira mais simples,  objetiva e direta possível.
O processo da Comunicação para efetivar-se, necessita dos seguintes elementos



Emissor: é aquele que gera a mensagem

Receptador: é aquele a quem destina a mensagem e aquele a quem recebe a mensagem

Mensagem: é algo que o Emissor tem a transmitir para que o Receptor receba

Canal: representa a via de transmissão ( Oral, Gestos, Clarim ou Apitos)

Ruído: é a interferência na transmissão da mensagem. EX. Palmas, ecos, barulhos e etc.


OBSTÁCULOS À COMUNICAÇÃO

·        Distância entre o Receptador e o Emissor
·        Auto-Suficiência no Receptador
·        Descuido quanto à conceituação dos termos usados
·        Tom de Voz
·        Má Pronúncia
·        Excesso de palavras
·        Gritaria
·        Frases curtas de Ordem Direta


DISCIPLINA
         Disciplina representa a maneira de agir do indivíduo, em sentido de cooperação, bem como respeito e acatamento às normas de convívio de uma comunidade.
            A palavra Disciplina vem do latim, discere que quer dizer aprender. E não há dúvida de que a eficiência da aprendizagem depende muito da disciplina.
            A Disciplina é o predomínio da ordem e da obediência, somente com isto, o sucesso será alcançada na Ordem Unida.
            Os exercícios de Ordem Unida exigem dos Desbravadores exatidão e coordenação mental e física e isto ajuda a desenvolver a disciplina.
            Estes exercícios criam reflexos de obediência e estimulam os sentimentos de vigor do Clube de Desbravadores, de tal modo que todos os componentes se impulsionam conjuntamente, como se fosse um só homem.
            A ordem Unida não tem por finalidade fazer com que o Clube de Desbravadores se apresente em público com aspectos marcial e enérgico, despertando entusiasmo e civismo nos expectadores,  mas principalmente a de constituir uma verdadeira escola de disciplina e coesão. A experiência tem revelado que os Clubes de Desbravadores que melhor se portam foram os que sempre se destacaram na Ordem Unida. Portanto, a Ordem Unida concorre em resumo, para a formação da moral dos Desbravadores. A mesma deve ser ministrada com esmero e dedicação, razão pela qual esta instrução deve situar-se com destaque entre as demais e além do mais, deve ser realizada em todas as Reuniões Regulares e nunca mais de meia hora.

                                   PADRÕES DE QUALIDADE

            Os movimentos de Ordem Unida devem procurar obter padrões de qualidade, que são Uniformidade, Sincronização e Garbo. Para isto, os seguintes aspectos devem ser exaustivamente treinados e observados:

UNIFORMIDADE: é aquilo que só tem uma forma. É quando um Clube de Desbravadores reúne em um todo ou em um só corpo, que não possui nada de diferença, tanto realizando os exercícios de Ordem Unida, quanto ao uso do Uniforme Oficial dos Desbravadores ou Secundário.

SINCRONIZAÇÃO: é aquilo que ocorre ao mesmo tempo, nada é realizado em separado; é quando algo é combinado com antecedência e tudo é feito por todos.

GARBO: Elegância; é tudo o que um Clube de Desbravadores necessita para completar a exibição da apresentação da Ordem Unida. Veja algumas dicas:

·         Atenção na Apresentação
·         Expressão facial de Seriedade
·         Cabeça Erguida (Não olhar para baixo)
·         Firmeza no Olhar
·         Não demonstrar Insegurança
·         Peito Estufado
·         Barriga Encolhida
·         Mãos Espalmadas
·         Movimentos Enérgicos
·         Total Imobilidade quando Parado



II - DEFINIÇÕES

GENERALIDADES

Os termos de Ordem Unida têm um sentido preciso, em que são exclusivamente empregados, que na linguagem corrente, quer nas ordens e partes escritas. Daí a necessidade das definições que se seguem:

1.1. COLUNA - é o dispositivo de um grupo, cujos elementos (um ou mais desbravadores) estão um atrás do outro, quaisquer que sejam suas formações e distâncias.

1.2. COLUNA POR UM - é a formação de um grupo, em que os elementos (um ou mais desbravadores) são colocados um atrás do outro, seguidamente, guardando entre si a distância regulamentar. Conforme o número dessas colunas, quando justapostas, têm-se as formações e coluna por 2, por 3, etc.

1.3. DISTÂNCIA - é o espaço entre dois elementos (um ou mais desbravadores) colocados um atrás do outro e voltados para a mesma frente. Entre dois grupos ou unidades a distância se mede em passos (ou em metros), contados do último elemento da unidade, ao primeiro da seguinte. Esta regra continua a aplicar-se, ainda que o grupo da frente se divida em grupos menores. Entre dois desbravadores a pé, a distância de 80 centímetros é o espaço compreendido entre ambos na posição de sentido, medido pelo braço esquerdo distendido, pontas dos dedos tocando o ombro (mochila) do companheiro da frente.

1.4. LINHA - é a disposição de um grupo cujos elementos (um ou mais desbravadores) estão dispostos um ao lado do outro.

1.5. FILEIRA - é a formação de um grupo ou unidade em que os desbravadores estão colocados na mesma linha, um ao lado do outro, todos voltados para a mesma frente.

1.6. FILA - é a disposição de um grupo de desbravadores, colocados um atrás do outro, pertencentes a uma unidade formada em linha em mais de uma fileira.

1.7. INTERVALO - é o espaço, contado em passos ou em metros, paralelamente à frente, entre dois desbravadores colocados na mesma fileira. Também se denomina Intervalo ao espaço entre duas unidades, ou mais desbravadores ou duas unidades. Entre dois clubes, mede-se o intervalo a partir do desbravador da esquerda, pertencente ao clube da direita, até ao desbravador da direita, pertencente ao clube da esquerda.
Para que um clube tome o intervalo reduzido (o que é feito ao comando de “SEM INTERVALO, COBRIR!” ou “SEM INTERVALO, PELA ESQUERDA ou PELA DIREITA, PERFILAR!”), os desbravadores da testa colocarão a mão esquerda fechada na cintura, com o punho no prolongamento do antebraço, costa da mão voltada para frente, cotovelo para a esquerda, trocando levemente o braço direito do companheiro à sua esquerda. O intervalo normal entre dois desbravadores é de 80 centímetros; o reduzido (sem intervalo) é de 25 centímetros.

1.8. ALINHAMENTO - São à disposição de vários desbravadores (ou unidades), sobre uma linha reta, todos voltados para a mesma frente, de modo que um elemento fique exatamente ao lado do outro.

1.9. COBERTURA - é disposição de vários desbravadores (ou unidades), todos voltados para a mesma frente, de modo que um elemento fique exatamente atrás do outro.

1.10. CERRA-FILA - é o desbravador (ou instrutor) mais graduado colocado à retaguarda com a missão de cuidar da correção da marcha  e dos movimentos, de exigir que todos se conservem nos respectivos lugares e de zelar pela disciplina.

1.11. HOMEM-BASE - é o desbravador (ou instrutor) pelo qual um grupo regula sua marcha, cobertura e alinhamento. Em coluna, o homem-base é o da testa da coluna-base, que é designada segundo as necessidades. Quando não houver especificações, a coluna-base será a da direita. Em linha, o homem-base é o primeiro desbravador da fila-base, no centro, à esquerda ou à direita, conforme seja determinado.

1.12. UNIDADE-BASE - é aquela pela qual as demais unidades regulam a marchar ou o alinhamento, por intermédio de seus instrutores ou de seus homens-base.

1.13. CENTRO - é o lugar representado pelo desbravador ou pela coluna situado(a) na parte média de frente de uma das formações de Ordem Unida.

1.14. DIREITA ou ESQUERDA – é extremidade direita ou esquerda de um grupo.

1.15. FORMAÇÃO - é a disposição regular dos elementos de um grupo em linha ou em coluna. A formação pode ser normal ou emassada. Normal, quando o grupo está formado conservando as distâncias e os intervalos normais entre os desbravadores. Formação Emassada é aquela em que um grupo de valor companhia ou superior dispõe seus desbravadores em várias colunas independentemente das distâncias normais entre um ou mais desbravadores.

1.16. TESTA - é o primeiro elemento de uma coluna.

1.17. CAUDA - é o último elemento de uma coluna.

1.18. PROFUNDIDADE - é o espaço compreendido entre a testa do primeiro e a cauda do último elemento de qualquer formação.

1.19. FRENTE - é o espaço, em largura, ocupado por um grupo em linha ou coluna. Em Ordem Unida, avalia-se a frente aproximada de um grupo, atribuindo-se 1,10 a cada desbravador, caso estejam em intervalo normal, e 0,75cm, se estiverem em intervalo reduzido (sem intervalo).


COMANDOS E MEIOS DE COMUNICAÇÃO


Na Ordem Unida, para transmitir sua vontade à tropa, o comandante poderá empregar os seguintes meios:


Voz de Comando
- Gestos
- Corneta (clarim)
- Apito
 
VOZ DE COMANDO - É a maneira padronizada, pela qual o comandante de um grupo ou clube exprime verbalmente a sua vontade. A voz constitui o meio de comando mais empregado na Ordem Unida. Deverá ser usada, sempre que possível, pois permite execução simultânea e imediata.

Na Ordem Unida, a voz de comando consta geralmente de:

1. Voz de advertência - é um alerta que se dá ao grupo, prevenindo-o para o comando que será anunciado. Exemplo: Atenção clube, ou unidade.
» A voz de advertência pode ser omitida, quando se enuncia uma seqüência comando. Exemplos: CLUBE! SENTIDO! - APRESENTAR ARMA! - OLHAR À DIREITA! - OLHAR FRENTE! Não há portanto, necessidades de repetir a voz de advertência antes .

2. Comando Propriamente dito - tem por finalidade indicar o movimento a ser realizado pelos executantes. Exemplos: “DIREITA!”, “ORDINÁRIO!”, “PELA ESQUERDA!”, “CINCO PASSOS EM FRENTE!”.

Torna-se, então necessário que o comando enuncie estes comandos de maneira enérgica definindo com exatidão o momento do movimento preparatório e dando aos desbravadores o tempo suficiente para realizarem este movimento, ficando em condições de receberem a voz de execução.
O comando propriamente dito, em princípio, deve ser longo. O comando deve esforça-se por anunciar correta e integralmente a todas as palavras que compõem o comando. Tal esforço, porém, não deve ser levado ao extremo de prejudicar a energia com que o mesmo deve ser enunciado, porque isto comprometerá a uniformidade de execução pelo grupo. Este cuidado é particularmente importante em comandos propriamente ditos que correspondem à execução de movimentos preparatórios, como foi mostrado acima.

3. Voz de Execução – tem por finalidade determinar o exato momento em que o movimento deve começar ou cessar.

1. A voz de execução for constituída por uma palavra oxítona (que tem a tônica na última sílaba), é aconselhável um certo alongamento na enunciação da(s) sílaba(s), seguido de uma enérgica emissão da sílaba final. Exemplos: “PER-FI-LAR!”, “CO-BRIR!”, “VOL-VER!”, DES-CAN-SAR!”.       
Quando porém, a tônica da voz de execução na penúltima sílaba, é imprescindível, destacar esta tonicidade com precisão. Neste caso, a(s) sílaba(s) final(ais) praticamente não se pronuncia(m). Exemplos: MAR-CHE!”, “AL-TO!”, “ EM FREN-TE!”, “OR-DI--RIO!”, “ PAS-SO!”.

2. As vozes de comando devem ser claras, enérgicas e de intensidade proporcional ao afetivo dos executantes. Uma voz de comando emitida com indiferença só poderá ter como resultado uma execução displicente.

3. O comandante deverá emitir as vozes de comando na posição de “sentido”, com a frente voltada para o grupo de um local em que possa ser ouvido e visto por todos os desbravadores.

4. Nos desfiles, o comandante dará as vozes de comando com a face voltada para o lado oposto àquele em que estiver à autoridade (ou símbolo) a quem será prestada a continência.

5. Quando o comando tiver de ser executado simultaneamente por todo clube, os comandantes subordinados não o repetirão para suas unidades. Caso contrário, repetirá o comando ou, se necessário, emitirão comandos complementares para as mesmas.

6. As vozes de comandos devem ser rigorosamente padronizadas para que a execução seja sempre uniforme. Para isto, é necessário que os instrutores de Ordem Unida as pratiquem individualmente, antes de comandarem um grupo.

COMANDO POR GESTOS - os comandos por gestos substituirão as vozes de comando quando a distância, o ruído ou qualquer circunstância não permitir que o comandante se faça ouvir. Os comandos por gestos, convencionados para tripa a pé, são os seguintes:
1. Atenção - levantar o braço direito na vertical, mão espalmada, palma da mão voltada para a frente. Todos os gestos de comando devem ser precedidos por este. Após o elemento a quem se destina a ordem acusar estar atendo, levantando também o braço direito até a vertical, o instrutor iniciará a transmissão das ordens.
2. Descansar – bater contra a coxa a mão direita, cruzá-la no peito e estender vivamente o braço á altura do ombro, com a mão espalmada, voltada para o solo. Este movimento também define o comando último forma. 


3. Sentido – levantar o braço à posição de atenção, e, em seguida, fazer com que desça energicamente, batendo contra a coxa.


4. Direita / esquerda Volver – palma voltada para a frente, braço formando ângulo de 45°, fazer círculos com o braço do lado contrário ao que se quer a execução, e estendê-lo vivamente á altura do ombro quando se quiser marcar a execução.


5. Passos em Frente – definir com os dedos quantos passos se quer, em números ímpares, e, em seguida flexionar o braço para trás, e depois trazê-lo energicamente á frente,  com a mão espalmada, e fazendo como se fosse uma catapulta, com o cotovelo sendo o eixo, marcando o início da execução.
6. Cobrir – o pelotão na posição de sentido, proceder da mesma forma que no comando alto!


7. Ordinário Marche – da posição de atenção, flexionar o braço para trás, e depois trazê-lo energicamente á frente,  com a mão espalmada, e fazendo como se fosse uma catapulta, com o cotovelo sendo o eixo, marcando o início da execução.

8. Marcar Passo – da posição de atenção, descer o braço à altura do ombro, fechando a mão espalmada e fazendo punho cerrado; em seguida, para marcar o momento da execução, baixar vivamente o braço e levantá-lo, num movimento rápido e mecânico. É importante lembrar que o marcar passo é um comando de alinhamento, utilizado quando se estiver em ordinário marche.

9. Alto – descer a mão direita, dedos unidos, à altura do ombro, como na posição Mara nata, com a palma para a frente, e em seguida, estender o braço vivamente na horizontal.


10. Diminuir Passo - da posição de atenção, baixar lateralmente o braço direito estendido (palma da mão voltada para o solo) até o prolongamento da linha dos ombros e aí oscilá-lo para cima e para baixo.
11. Apressar o passo (acelerado) - com o punho cerrado, à altura do ombro, erguer e baixar o braço direito vário vezes, verticalmente.



12. Direção à esquerda (direita) - em seguida ao gesto de atenção, baixar o braço direito à frente do corpo até à altura do ombro e fazê-lo girar lentamente para esquerda (direita), acompanhando o próprio movimento do corpo na conversão. Quando já estiver na direção desejada, elevar então vivamente o braço estendê-lo na direção definitiva.


13. Em forma - da posição de “Atenção”, com o braço direito, descrever círculos horizontais acima da cabeça; em seguida, baixar este braço na direção da marchar ou do ponto para qual deverá ficar voltada à frente do grupo.

14. Coluna por um (ou por dois,...) - na posição de atenção, fechar a mão, conservando o indicador estendido para o alto, ou mais dedos, se fizer necessário.

.        OUTROS ESTILOS DE FORMAÇÕES
Utilizados para diversas ocasiões, em que o instrutor precise de um posicionamento diferente do grupo, desde uma simples instrução a jogos com a garotada.
As variações são as seguintes:


        Por Unidade ou em Colunas


- Hasteamento ou Arria mento de Bandeiras    
- Apresentação do Clube

* O instrutor estenderá os braços, ambos com punho cerrado, e as pernas ficam juntas, como na posição de sentido.

  
        Fila Indiana


- Numerar todo o Clube
- Jogos do Clube
- Saídas e Caminhadas

* O braço direito se levanta á altura do ombro e se cerra o punho; o outro braço cola na coxa e as pernas ficam juntas, como em sentido. As meninas formam na frente, os meninos atrás, se a formação for para numerar. Se for pra sair em caminhada, formarão por unidades, com a unidade maior ou de maior idade por último, as de média idade na frente, os menores no meio.

        Formação em Linha


- Instruções de Ordem Unida
- Operação pente fino
- Jogos

* Os braços são elevados á altura do ombro, com as mãos espalmadas pra frente (formando um T), pernas juntas.


        Círculos por Unidade






- Consulta Rápida das Unidades
- Indicações e/ou Anúncios Rápidos dos Conselheiros
- Grito de Guerra

* Os braços se levantam sobre a cabeça e os punhos cerrados giram no sentido horário. As pernas ficam juntas. Adapta-se a qualquer número de unidades.

         Formação em Círculo


- Jogos do Clube
- Avisos ou Indicações que exijam mais privacidade
- Meditações ou Devocionais

* Os braços são levantados sobre a cabeça formando um círculo, a mão direita cerra o punho e a esquerda agarra-lhe o pulso. As pernas como em sentido.

        Formação Estrela


- Instruções em Ordem Unida
- Jogos do Clube

* Os braços são levantados sobre a cabeça, formando um “V”, as mãos abertas e as pernas separadas como em descansar.


        Retângulo Aberto


- Hasteamento e Arriamento de Bandeiras
- Apresentação do Clube

* O instrutor faz ângulos de 90° nos braços e suas mãos são espalmadas. Pernas em sentido.

        Retângulo fechado
- Jogos do Clube
- Falar ou Mostrar algo que todos precisem ver ou ouvir.

* Igual ao anterior, só que, com os punhos cerrados.

        Meia-Lua 


- Reunião de Capitães ou Indicação específica a algum grupo

- Em Camporees, para reunir Diretores

* Com o braço direito forma-se uma meia-lua, curvando o braço, e a mão espalmada tocando a testa, e continua-se como em sentido.

        Romper Filas


-com os dois braços, os punhos cerrados á altura do tórax, mover os braços cruzando-os acima e abaixo. Pernas em sentido.    


EMPREGO DE CORNETA (ou clarim) - os toques de corneta (clarim) serão empregados de acordo com o respectivo Manual de Toques, Marchas e Hinos das forças armadas. Quando o grupo atingir um certo progresso na instrução individual, deverão ser realizada sessões curtas e freqüentes de Ordem Unida, com os comandos executados por meio de toques de corneta (clarim). Consegue-se, assim, familiarizar os desbravadores com os toques mais simples, de emprego usual. O desbravador deve conhecer os toques correspondentes às diversas posições necessárias aos deslocamentos.





 
EMPREGO DO APITO -  Os comandos por meio de apito serão dados mediante o emprego de silvos longos e curtos. Os silvos longos serão dados como advertência e os curtos, como execução. Precedendo os comandos, os desbravadores deverão ser alertados sobre quais os movimentos e posições que serão executados; para cada movimento ou posição, deverá ser dado um silvo longo, como advertência, e um ou mais silvos breves, conforme seja a execução a comando ou por tempos. Exemplo:


Silvo= Som que sai do apito

SENTIDO OU ATENÇÃO- Um silvo longo. A este Comando, todos voltar-se-ão para o Instrutor à espera de seu gesto

ORDINÁRIO, MARCHE- Um silvo longo, acompanhado de outro curto. (A execução é no silvo curto).

Nota: O termo Ordinário: Refere-se ao tipo de passo; que pode ser, ordinário ou acelerado.

ALTO- O mesmo tipo de silvo de Ordinário Marche

APRESSAR PASSO- Silvos curtos e repetidos

SEM CADÊNCIA- Dois silvos curtos

PASSO DE ESTRADA (Passo livre)- Três silvos longos.
Outros comandos poderão ser combinados com o Clube.Pode ser combinado ainda para fins de exibição, Marcha com Evolução, e outras execuções combinadas por tempo ou número de passos.

ORDEM UNIDA COM BANDEIRIM
Vamos dedicar este tópico à ordem unida com bandeirim, por se tratar de um assunto não muito explorado ou ás vezes ignorando, por falta de informações. Saibam que é emocionante ver todos os capitães executando ao mesmo tempo, sem errar. É importante dar espaço entre o comando propriamente dito e a voz de execução. Vamos lá!
Os movimentos básicos de Ordem Unida com bandeirim foram baseados nos comandos com FAL do exército brasileiro, em se levando em conta que o bandeirim é a arma do capitão.
  • Descansar - o mastro se posiciona ao lado do dedo mindinho do pé; o braço direito segura o bandeirim formando um ângulo de 90°, meio inclinado para o lado direito; o braço esquerdo é colocado nas costas com o punho cerrado.


  • Sentido - o pé esquerdo se junta ao pé direito ao mesmo tempo em que a mão direita se espalma e desce o bandeirim até estar à altura da coxa(dedão atrás do bandeirim); o braço esquerdo espalma e bate na coxa, finalizando a execução.

  • Direita/Esquerdo-Meia Volta/Oitavos/Passos em Frente - levanta-se o bandeirim, formando um ângulo de 90°, enquanto se espera o volver. Executa-se então, e volta-se ao normal.

  • Ordinário - a mão direita, segurando o bandeirim da mesma forma, sobe até que o cotovelo esteja alinhado com o ombro, então, a mão esquerda pega o bandeirim logo abaixo da direita, cruza o bandeirim contra o peito, e a mão direita segura logo abaixo, a uns 30 cm. O bandeirim não deve encostar-se ao peito, mas deve estar suficientemente seguro para não ficar balançando. Nesta posição, espera-se a voz de execução, e, ao comando marche! Rompe-se a marcha.
  • Marcar-Passo - É importante lembrar que este é um comando de alinhamento, utilizado quando se estiver em passo ordinário. O bandeirim volta para a mão direita, formando um ângulo de 90°, enquanto a mão esquerda é espalmada ao lado do corpo.


  • Em frente - utilizado somente em marcar passo, quando for enunciado em, o bandeirim volta à posição de ordinário, e espera o frente.
 Apresentar Arma - procede-se da mesma forma do ordinário, só que, ao cruzar o bandeirim, ele vem pro meio, seguro pela mão esquerda, a direita vem logo acima, ambas espalmam-se, cada uma pra seu lado, à altura do rosto. Usado apenas em ocasiões especiais. 


  • Descansar Arma - processo contrário.
  • Posição para o voto - a mesma do marcar-passo.

EXECUÇÃO POR TEMPOS

Para fins de Instrução, todos os movimentos poderão ser subdivididos e executados em partes ou tempos. A voz de execução determinará a realização imediata da primeira parte do movimento ( 1º Tempo ). Os tempos restantes serão executados aos comandos: Dois! Três! Quatro! Etc.
Para a realização de movimentos por tempos a voz de comando deverá ser precedida da advertência Por tempo! Após esta voz todos os comandos continuarão a ser executados por tempo até que seja dado um comando precedido pela advertência, A Comando!


III – MÉTODOS E PROCESSOS DE EXECUÇÃO


GENERALIDADES

Os exercícios de Ordem Unida deverão ser executados de modo uniforme. O objetivo deles é a obtenção da habilidade e do automatismo na execução de determinados movimentos de emprego freqüente e, bem assim, o desenvolvimento e a manutenção da disciplina e da atitude do Desbravador.

A Instrução deverá  ter um desenvolvimento gradual, isto é, começar pela parte mais simples, atingindo progressivamente as mais difíceis.

Os exercícios deverão ser metódicos, precisos, freqüentes e ministrados em sessões de curta duração. Assim conduzidos, tornar-se-ão de grande valor para o desenvolvimento de autocontrole e espírito de coesão. Constitui de grave erro realizar sessões de Ordem Unida de longa duração.

METODOLOGIA DE ENSINO 
Muito se tem discutido sobre a Ordem Unida e sua metodologia de ensino, haja vista, que a fonte é os militares. O que não se tem refletido é que trabalhamos com juvenis, e temos responsabilidade perante Deus de educá-los e instruí-los da melhor forma possível, mostrando em tudo a natureza de Deus, até mesmo nas instruções de Ordem Unida.
Este tópico traz sugestões para as instruções, adquiridas em contato direto com as crianças, e avaliando suas reações a tais metodologias. Por alguns métodos serem um tanto específicos, aqui tem alguns exemplos, que podem ser aperfeiçoados de acordo com a criatividade do instrutor.

ENSINANDO ORDEM UNIDA BÁSICA

Ao se ensinar a Ordem Unida o instrutor deve ter consciência de que estará ajudando na formação do caráter dos juvenis, por isso deve estar ciente de sua missão como educador, e não só como um chefe.
Ao ensinar a Ordem Unida básica deve-se tomar cuidado, pois todo o desenvolvimento posterior vai depender de tal iniciação. O instrutor deve fazer com que o grupo se sinta á vontade, ao mesmo tempo em que atentos aos seus comandos. A melhor coisa a se fazer é uma apresentação que os deixe á vontade, mas que entendam que a instrução é séria, e precisará de todos para acontecer. Se coloque como um membro do grupo, disposto a colaborar. Desafie o grupo a conseguir sempre melhores resultados, vão com calma, eles não são robôs, mas se você for por partes, todos terão maior probabilidade de melhor desempenho. Podem-se usar dinâmicas e brincadeiras casuais para distrai-los e melhorar o rendimento. Por exemplo:
Ao apresentar a posição de descansar, diga: a posição de descansar é a  posição do lobo, sempre alerta e pronto pro serviço. Nesta posição se entra em forma(mostrar a posição), e é uma posição funcional, porque, ao levantar os calcanhares e baixá-los algumas vezes, se consegue bombear sangue para o corpo, fazendo com que o desbravador esteja cômodo em forma. A posição de sentido é a posição da águia, sempre altiva e disposta, peito estufado, olhando o mundo de cima, cabeça erguida. 
Tem desbravador que faz essa posição parecendo um poste, reto assim(junte os braços contra o corpo), e outros, parecem um bule em forma, fazem assim(demonstre), mas na realidade, a posição se executa assim(mostre a posição correta). Muitas outras situações podem ser utilizadas para deixar a instrução mais interessante, vai depender do instrutor.
Ao ensinar direita, esquerda e meia-volta a pé firme, deve-se ensinar o velho “truque” do pezinho, nunca falha. Diga: quando formos para a direita, vocês vão levantar a ponta do pé direito e esperar a voz de execução, então, levantará o calcanhar do outro pé, e então é só girar! Vira como foi fácil? Vamos praticar. Depois que eles aprenderem, peça que eles estiquem os braços para os dois lados, tocando apenas a ponta dos dedos dos companheiros de todos os lados, escolha dois entre o grupo para ser o gato e o rato, coloque-os entre o pelotão, e, á medida que o gato corre para pegar o rato, vá dando direito e esquerdo volver, para uma melhor memorização. O gato e o rato só poderão correr nos corredores formados pelos braços dos desbravadores. Para ensinar oitavos, use a trigonometria, falando dos graus que se deve se deslocar nos movimentos, ao mesmo tempo em que se executa.
Pronto, todos aprenderam e estão atentos á próxima instrução, é com você. A Ordem Unida básica deve ser muito bem ensinada e treinada antes de se acrescentar algo que não esteja no contexto, aqui está à base para a educação em quaisquer outros movimentos, e eles devem se basear na Ordem Unida básica.

DISCIPLINA NA ORDEM UNIDA
Eis aí o motivo porque muitos pais não conseguiram apoiar até hoje a Ordem Unida no clube, parece que não tem objetivo, só ver os pobres garotos marchando dia e noite já incomoda, ainda mais saber que, se ele fizer algo errado, vai pagar tanto (nº. de apoios ou flexões, etc...), ou vai ficar de castigo tanto tempo, sem falar que o desbravador não terá mais motivação alguma para voltar a assistir instruções. Ás vezes, por não controlar a si próprio, o instrutor perde totalmente o controle de seu pelotão, sendo ele a primeira pessoa que precisa de comandos. O autocontrole é indispensável para alguém que vai assumir um grupo e ser responsável, pelo menos por alguns instantes, por seu deslocamento.Alguns critérios devem ser seguidos:
1.      Pré-estabeleça regras - conscientize a todos da importância de manter o grupo unido, quando alguém errar, ao invés de sorrir ou fazer bagunça, deve voltar o mais rápido possível para seu lugar na formação. Costumamos não deixar que ninguém masque chicletes nas instruções; não é nada demais, só uma regra que criamos para nosso grupo, pré-estabelecida. Chegar atrasado(a) é outro problema, e muito tempo se perde pedindo permissão para entrar em forma. É importante o contato antes, conhecer cada caso, e os justificados, deixar que entrem direto no pelotão, e conversar com eles sobre pontualidade depois do treino. Em alguns casos vai ser necessário deixar alguém a observar o grupo, sem permissão para entrar em forma, para aprender a chegar cedo. De preferência, feche o pelotão com um nº. de desbravadores iguais em cada unidade, e use isto como um motivo pra não deixar entrar mais um. Outro problema são os inúmeros instrutores que vão aparecer nos pelotões, que, a toda hora vão querer dar sua opinião. Seja claro ao dizer que, se alguém quiser dizer algo, peça permissão, e então poderá expor suas idéias tão preciosas, mas que, se não forem próprias para o momento, que fiquem para depois. Você às vezes vai precisar perder alguns minutos de instrução homogeneizando seu pelotão, mas serão recompensados, com certeza.
2.      Não discipline, deixe o pelotão se disciplinarDependendo do êxito de seu trabalho, vai chegar um momento em que você não vai mais reclamar de nada, eles todos reclamarão por você. Faça com que eles se auto-disciplinem entre si, diga que você é só um, e que cada um deve se policiar e ajudar o companheiro a se ajustar dentro do grupo, que é um desrespeito aos companheiros agir diferente do grupo. Aquela velha “ordem errada não se executa” pode ser um bom exemplo de auto-disciplina. Tenho ensinado aos desbravadores a não deixar que ninguém entre pela frente do pelotão, nem eu mesmo, e quando o teste é feito, é linda a sensação  de realização. Na hora de numerar, é lindo ver os meninos corrigindo quem levantou a mão errada ou não cerrou o punho. Um pelotão auto-disciplinado é a maior arma de um instrutor.
3.      Adquira o respeito do grupoTodas as regras criadas devem ser cumpridas primeiras por você, instrutoras. A melhor voz de comando que você tem é o seu próprio exemplo. Se for pra chegar no horário, esteja lá quando o primeiro desbravador chegar. Quando errar, admita, isso virá ser um referencial para as crianças, indispensável para a formação do caráter delas.
4.      Entenda e conheça seu grupoAlguns desbravadores terão dificuldades para conseguir acompanhar o grupo, por algum problema físico ou mesmo causado pela sua fase de intenso crescimento, e seus movimentos desengonçados. Designe algum de seus melhores desbravadores para ajudá-lo(a) a melhorar seus movimentos treinando com ele(a), e motivando a melhorar seu desempenho. É claro que, por mais que seu desbravador seja bom, você deve, depois, tirar algum tempo para fazer isso.
Algumas crianças ás vezes vão pedir pra sair mais cedo ou vão chegar quase no final, e nem sempre é por falta de interesse. Talvez ele(a) nem pudesse estar ali, mas veio passar algum tempo no treino para mostrar-lhe que o ama, respeita, e quer continuar fazendo parte daquele grupo que você lidera.
5.      Faça com que conheçam o Líder maiorAté mesmo nos exercícios de Ordem Unida à espiritualidade deve prevalecer. Aí está à diferença de a Ordem Unida Militar e a nossa. Conscientize-os de que servem a um Líder maior, por isso devem procurar alcançar a Excelência, não só em seus movimentos, mas em seus atos, palavras e ações, dentro e fora do clube.
Antes de começar as instruções, conte-lhes sobre Moisés e seu grande pelotão de Ordem Unida, e como progrediam quando faziam a vontade de Deus transmitida por ele, e o que acontecia quando o povo não estava interessado em marchar por Cristo. Traga versículos que usem termos de ordem unida para eles, essa co-relação vai ensiná-los a ver a Ordem Unida por outro ângulo, diferente do objetivo militar.
 Costumo dizer às crianças que, se nada mudar beneficamente em seu comportamento fora do clube e das instruções de Ordem Unida, não estamos trabalhando direito, ou elas não estão levando a sério. Existe algo muito mais importante que ganhar concursos de Ordem Unida que deve estar incutido em nossas mentes como instrutores, que é o disciplinar para salvar.
Um dia seu desbravador de dez anos vai crescer e te encontrar pelas ruas, e agradecer pelos minutos em que passava nas instruções. Na sua casa, o pai batia na mãe, a irmã se prostituía, tudo era a maior bagunça. Ele esperava ansioso pelo dia e horário marcado, e era o primeiro a chegar, não porque queria ser o melhor, mas porque ali ele se sentia importante, fazia parte de um grupo, ouvia falar de Deus, recebia amor, carinho e atenção, orava  e tinha um exemplo pra se espelhar, o reflexo do Líder Maior Jesus:  você. Hoje ele é um homem de bem, um cidadão bem conceituado e respeitado, graças aos ensinamentos que você deu com todo amor.
Percebe a grande responsabilidade que temos sobre nós? Pense nisso...

 Sugestões

Cadência
Estudos foram feitos com soldados que apresentavam problemas no joelho, e descobriu-se que muitos foram prejudicados pela cadência com que marchavam, levantando excessivamente as pernas, que forçava os ligamentos do joelho, e não só isso, como as batidas fortes dos pés, que prejudicavam e desgastavam mais ainda os ligamentos. O exército reformou sua cadência, e hoje a cadência não é mais que um andar cadenciado. E nós, que trabalhamos com crianças? A  maioria delas está em fase de crescimento, desenvolvendo a musculatura, a coordenação motora...
A marcha não deve se tornar um incômodo para as crianças, nem tampouco mais um gasto médico para os pais. Como já foi dito, deve ser um andar cadenciado. O diferencial será o que chamamos de “garbo”.  Deve-se romper com o pé “esquerdo”.

 Alinhamento
Muito se tem discutido sobre por qual lado alinhar, se não for especificado pelo instrutor, e muitos motivos se têm dado para isso. Pense o seguinte: desde o início, o conceito de ordem unida tem sido “padronização e uniformidade em todas as apresentações”. Em desfiles, o palanque geralmente fica á direita. Inclusive nossas mesas de avaliação deveriam seguir o mesmo padrão. Ao passar em frente ao palanque, para saudar as autoridades presentes, dá-se o comando olhar á direita, e somente a coluna da direita e a testa não irão virar o rosto, para conservar o alinhamento. Baseando-se no fato de que o palanque estaria á direita, mesmo que você não tenha tido muito tempo para organizar o pelotão, seu referencial será o palanque, você não quer as crianças desalinhadas em frente ás autoridades, não é?

 Ordem Unida na Igreja
A igreja é a casa de oração, e repetimos na lei: andar com reverência na casa de Deus. No dia mundial dos desbravadores, ou em qualquer programação que o clube faça, deve-se respeitar este princípio. Voz de comando, marcha dentro da igreja, nos tiram o direito de se referir á reverência na casa de Deus. Os comandos devem ser dados por gestos, somente para se ter idéia de quando executar as entradas, e deve-se apenas andar sincronizado como qualquer outra programação de outro departamento da igreja, em que se entram os membros, ordenadamente. O clube pode usar sua criatividade ao executar evoluções, mas sem ferir a ordem, decência e reverência que são devidas ao nosso Deus. 

Processos de Instrução

A Instrução da Escola de Ordem Unida deverá ser Ministrada, seguindo-se os processos abaixo descritos:

REUNIR PARA A INSTRUÇÃO

  1. Os Desbravadores serão reunidos para a Instrução em turmas tão pequenas quanto possível, equivalente a um grupo de seis a dez pessoas. Seria bom se fosse por Unidades, pois assim os Conselheiros poderiam ajudar.

  1. Os Desbravadores serão dispostos em uma ou várias fileiras, conforme o seu número, a natureza do exercício e os espaços disponíveis. As fileiras ficarão a quatro passos de distância e, dentro de cada fileira, os Desbravadores a quatro passos de intervalos, de forma que não perturbem uns aos outros e não haja qualquer preocupação de conjunto. O Instrutor colocar-se á à frente da turma, à distância suficiente para que todos os Desbravadores o vejam, possam ouvir facilmente as suas explicações e sejam por eles vistos. Os monitores que lhe foram atribuídos, ou os próprios Conselheiros, ficarão nas proximidades dos Desbravadores, de cuja observação estejam encarregados.

  1. Quando os Desbravadores tiverem algum desembaraço, a formação para a Instrução acima indicada poderá ser tomada mediante comando de voz. O Instrutor designará o homem-base pelo nome e comandará : “A TANTOS PASSOS, ABRIR INTERVALOS ENTRE OS DESBRAVADORES , MARCHE!” ou eventualmente a tantos passos, “ABRIR DISTÂNCIA ENTRE OS DESBRAVADORES, MARCHE!” Os intervalos normais serão retomados à voz: LINHA EM UMA FILEIRA, MARCHE!  ou COLUNA POR UM, MARCHE!

INSTRUÇÃO INDIVIDUAL SEM COMANDO

1. Lentamente, o Instrutor mostrará o movimento que irá ser executado,        decompondo-o, se possível, em tempos sucessivos: acompanhará a execução com breves explicações e chamará a atenção para certos pormenores.

2.      Fará com que os Desbravadores o acompanhem na execução de cada tempo
( comandará: FAÇAM COMO EU! ) e, assim , certificar-se-á de que compreenderam corretamente o movimento a ser executado.

3.      Em seguida, mandará que continuem a exercitar-se individualmente ( sem comando ) à vontade. Cada Desbravador deverá esforçar-se para executar o movimento com rapidez e energia crescente. Enquanto os Desbravadores se exercitam, o Instrutor e os monitores farão as correções necessárias. Essa correções deverão ser feitas em tom firme mas sem aspereza, só se tocando nos Desbravadores em caso de absoluta necessidade.

4.      A fim de não fatigar a atenção dos Desbravadores, o Instrutor regulará a sucessão dos movimentos ou dos tempos, sem se demorar muito em cada um deles. Exigirá porém, que durante todo tempo de Instrução os Desbravadores trabalhem sem interrupção até que seja comandado: DESCANSAR!

5.      Só se conseguirá a precisão e a vivacidade, progressivamente. Por isso, de cada vez se exigirá um pouco mais de rapidez e de precisão, e sempre a mesma energia na execução dos movimentos e a mesma correção das atitudes.

6.      Uma vez conhecidos todos os tempos de um mesmo movimento, o Instrutor mandará executa-los sem o decompor em tempos e sem exigir precisão e correção máximas.

7.      Se o Instrutor notar que a liberdade concedida aos Desbravadores para se exercitarem individualmente conduz à displicência, mandará executar alguns movimentos já conhecidos, mediante comandos, segundo as condições que serão indicadas adiante.

8.      A correção de atitude, observada desde o início dos exercícios, garantirá o equilíbrio de todas as partes do corpo, favorecerá o desenvolvimento físico do Desbravador e proporcionar-lhe-á o andar desembaraçado e marcial.

 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL MEDIANTE COMANDO

  1. Desde que o mecanismo dos movimentos já esteja suficientemente conhecido, será iniciada a instrução mediante comando, que permitirá ao Instrutor regular as condições da intensidade do trabalho, na medida do fim colimado, e exercitar os Desbravadores na obediência aos comandos tanto à voz como por gestos.

  1. O principal objetivo da Instrução individual mediante comando é conduzir progressivamente os iniciantes a uma execução automática e de absoluta precisão, por meio da repetição sistemática de movimentos corretos e enérgicos.

  1. Embora feito mediante comando, não se deixará a princípio de decompor os movimentos, e somente depois se passará a executa-los sem decomposição.

  1. A cadência, lenta no início, será progressivamente aumentada, até a do passo ordinário, tendo sempre o cuidado de não prejudicar a precisão.

  1. Nos movimentos feitos por decomposição ( ao aviso: POR TEMPO ), executar-se-á o primeiro tempo à voz de execução. Os outros tempos serão executados aos comandos: DOIS ! , TRÊS ! etc. Os movimentos se sucederão sem outras interrupções, além das impostas pela necessidade de descansos curtos e freqüentes. O fim é obrigar os Desbravadores a trabalhar, disciplinar-lhes a vontade e enrijecer-lhes os músculos, pela repetição de movimentos comandados com energia e executados com vigor e precisão.

  1. Será de boa prática fazer com que os Desbravadores contem em voz alta, os tempos que vão executando, de modo que adquiram o ritmo normal dos movimentos.

  1. Para despertar a emulação será conveniente mandar descansar os Desbravadores que, antes de seus camaradas, conseguirem executar corretamente os movimentos exercitados.

  1. Em cada turma, os monitores vigiarão a execução dos movimentos e , em poucas palavras, comunicarão  as observações aos Desbravadores durante as pausas eventuais.

COMANDOS EM CONJUNTO

  1. Um dos processos auxiliares de instrução individual é o comando em conjunto.

  1. Os comandos em conjunto auxiliarão a insegurança, a timidez e a falta de desenvoltura dos Desbravadores, concorrendo para o desenvolvimento da confiança e o entusiasmo; exigirão do indivíduo maior desembaraço, pois o Desbravador deverá não só dar a voz de comando corretamente, com também, executa-la com precisão; desenvolverão no Desbravador que possibilitarão ser ele o seu próprio instrutor. Por este processo obter-se-á o aperfeiçoamento da instrução individual, em Cubes de grande efetivo.

  1. Cada Desbravador deverá pronunciar a voz de comando como se somente ele estivesse no comando de todo o Clube. O volume sonoro obtido pela combinação das vozes, incentivará os executantes no sentido de energia e precisão dos movimentos. Os comandos dados em uníssono desenvolverão desde logo o senso de coordenação e ritmo.

  1. Todos os movimentos deverão ser explicados e ensinados em detalhes, antes dos comandos em conjunto. As vozes de comando inicialmente deverão ser ensaiadas sem execução; em seguida, o movimento deverá ser executado mediante o comando em conjunto.

  1. O intervalo entre o comando propriamente dito e a voz de execução dependerá do efetivo do Clube e do seu grau de Instrução. Será necessário, entretanto, que este intervalo não seja muito curto.

  1. O Instrutor deverá dar o comando propriamente dito numa entonação tal que entusiasme os Desbravadores fazendo com que eles se sintam ansiosos pela execução. São nos comandos em conjunto que melhor se refletirá  a qualidade da instrução, em vista da mútua emulação entre o Instrutor e o Clube.

  1. Os Comandos em conjunto deverão limitar-se a movimentos simples, com vozes de comando bastante curtas e de execução simultânea por todo o grupo. Não se prestam a comandos em conjunto aqueles que exigem comando complementares dos chefes subordinados. O Instrutor irá indicando os comandos a serem feitos pelos Desbravadores, que os repetirão e os executarão.

Exemplos:

- Instrutor: Grupo, Sentido! Comandar!
- Desbravadores: Grupo, Sentido!
- Instrutor: Direita, Volver! Comandar!
- Desbravadores: Direita, Volver!
- Instrutor: Ordinário, Marche! Comandar!
- Desbravadores: Ordinário, Marche!
- Instrutor: Grupo alto! Comandar!
- Desbravadores: Grupo, alto!
Para cessar os comandos em conjunto, o Instrutor dará a voz de: AO MEU COMANDO!


INSTRUTOR DE ORDEM UNIDA

            Os exercícios de Ordem Unida constituem-se em um dos meios mais eficientes para se alcançar aquilo que em suma consubstancia o exercício de chefia. Além do mais, a Ordem Unida é a forma mais eficiente e elementar de iniciar no Desbravador a prática da liderança. É comandando na Ordem unida para o Clube de Desbravadores ou por uma Unidade, que se revelam e se desenvolvem as qualidades de um futuro Líder. Ao experimentar a sensação de ter um grupo de homens deslocando-se ao seu comando, o principiante a Instrutor desenvolve a sua auto-confiança ao mesmo tempo que adquire consciência de sua responsabilidade sob aqueles que atendem aos seus comandos. Os exercícios de Ordem Unida despertam no Chefe ou Instrutor o apreço às ações bem executadas e ao exame dos pormenores.


QUALIDADES DE UM BOM INSTRUTOR

·        Ser Carismático
·        Ser Amigo
·        Ser Cortês
·        Ser Disciplinado
·        Ser Firme ao Comandar
·        Não ser Autoritário
·        Ter Boa Dicção de Voz


                           
O INSTRUTOR

                  Instrutor é o membro do Clube de Desbravadores escolhido pela Diretoria, que tenha as qualidades acima mencionadas e que tenha em mente, que sua principal função é educar e formar o caráter  de juvenis, formando uma escola de disciplina e que desenvolva o sentimento de coesão e os reflexos de obediência. Portanto, este deve ser o melhor membro do Clube de Desbravadores e que terá a nobre função de ensinar e educar.
                  Todo bom Clube de Desbravadores necessita de um Instrutor e de um Instrutor Associado, para quando este faltar à reunião não venha sofrer prejuízos. Além deste, cada  Clube deverá ter alguns monitores ( que são aqueles que ajudarão os Instrutores e que dentro do Clube de Desbravadores, melhor realizam os exercícios de Ordem Unida.


DICAS PARA UM BOM INSTRUTOR

Para que os Exercícios de Ordem Unida atinjam as suas finalidades, o Instrutor deverá observar e realizar o seguinte:
·         Nunca Critique em público
·         Seja firme ao Comandar
·         Use voz firme, porém respeitosa
·         Nunca grite ao Comandar
·         Mostre onde estão os erros e corrija
·         Desenvolva ambiente de Amizade e Cooperação
·         Ai Iniciar os comandos em conjunto, o Instrutor dará a voz “AO MEU COMANDO” , para que todos possam vê-lo e ouvi-lo.
·         Evite conservar os Desbravadores por muito tempo, em uma mesma posição e na execução por movimentos.
·         Explique em minúscias cada posição ou movimentos executando-o ao mesmo tempo. Em seguida determine a execução pelos Desbravadores, sem ajuda-los, somente tocando, para corrigir aqueles que sejam incapazes de fazê-lo por si mesmo.
·         Atenção e Concentração, são responsáveis pela boa execução dos comandos.
·         Nunca execute mais que 30 minutos em rígida atenção e concentração.
·         Quando tiver longos ensaios, deverá sempre intervalos e momentos de descanso.
·         Cuidado com brincadeiras e gracejos na hora de executar os comandos, mantenha no entanto, ambiente agradável.
·         Nunca execute e não aprovar o castigo “PAGA DEZ” , para Desbravadores que errem os comandos na hora da execução. Este meio foi abolido nos Desbravadores.
·         Jamais humilhe seus Desbravadores por terem errado. A conversa as sós produz melhor efeito.
·         Explique quantas vezes forem necessárias para que os Desbravadores possam aprender.
·         Não desanime, se mesmo assim, eles não aprenderem, com os tempo eles conseguirão realizar.
·         Nunca permita que os outros Desbravadores façam gracejos ou piadas, com aqueles que não consigam realizar os exercícios de Ordem Unida.
·         Os que mostrarem dificuldades de aprenderem,  ou pouca aptidão,  ou retardo na execução, estes devem ficar sobre a responsabilidade e direção do melhor Instrutor ou monitores.
·         Nunca jogue o seu Desbravador de lado, por não conseguir realizar um comando. Seja paciente e amigo, mostre que você se preocupa com ele. Em breve ele aprenderá.
·         Faça com que ele aprenda cada movimento antes de passar para o exercício seguinte.
·         Imprima gradativamente a devida precisão e uniformidade.
·         À medida que a Instrução avançar, agrupar os Desbravadores segundo o grau de adiantamento ou crie um Pelotão Especial de Ordem Unida em seu Clube de Desbravadores
·         Ao executar a Voz de Comando, seja longa a solicitação
            Ex: Direitaaaa
·         Ao executar a Voz de Execução, seja curta a solicitação
Ex: Volver! ; Marche!
·         Sempre utilize a Voz de Advertência
            Ex: Atenção; Agrupamento. Clube de Desbravadores, Tropa ou outro
           

            É essencial que os Desbravadores selecionados como Instrutores possuam ou desenvolvam as seguintes qualidades:

    1. Pessoais – O Instrutor deverá ter:
a)      Experiência no trato com os Desbravadores
b)      Personalidade que inspire confiança e estimule o interesse pela Instrução
c)      Maneiras agradáveis mas firmes no trato com os Desbravadores, evitando familiaridade.
d)     Decoro, dignidade e dedicação especial pela sua tarefa.
e)      Paciência e interesse para com os problemas dos Desbravadores e capacidade de colocar-se mental e profissionalmente na posição deles.

    1. Profissionais – O Instrutor deverá:
a)      Conhecer a fundo o assunto a ser Ministrado
b)      Ser capaz de organizar e dirigir a Instrução eficazmente.
c)      Ser capaz de demonstrar com êxito o assunto que vai ensinar.
d)     Conhecer os processos de instrução mais adequados. Para isso, deverá considerar sempre a mentalidade e as condições físicas dos Desbravadores. A linguagem empregada deverá ser tal que o Desbravador a compreenda com facilidade.
e)      Ser um exemplo de apresentação quanto ao Uniforme adequado a Instrução.
f)       Preparar previamente os monitores sobre o assunto que irá ministrar.

O Monitor deverá:
1. Conhecer o assunto que irá ser Ministrado
2. Ser executante perfeito
3. Ter paciência, habilidade e respeito no trato com os Desbravadores evitando termos humilhantes e não regulamentares.

IV - INSTRUÇÃO SEM ARMAS

CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


1. INFORMAÇÕES

A Instrução individual de Ordem Unida deverá ser ministrada desde os primeiros dias da fundação do Clube

Para evitar  vícios de origem, prejudiciais à Instrução e difíceis de serem corrigidas, este ramo da instrução deverá merecer especial atenção dos Instrutores.

Os Desbravadores menos hábeis deverão ser grupados numa determinada escola, que merecerá maior atenção dos instrutores.

A execução correta das posições e dos movimentos deverá ser o fim principal da Instrução individual.


          Movimentos Corretos


            Erros mais Comuns


2. MOVIMENTO A PÉ FIRME

2.1. Sentido


Nesta posição, o homem ficará imóvel e com a frente voltada para o ponto indicado. Os calcanhares unidos, pontas dos pés voltadas para fora, de modo que formem um ângulo de aproximadamente 60 graus. O corpo levemente inclinado para frente com o peso distribuído igualmente sobre os calcanhares e as plantas dos pés e os joelhos naturalmente distendidos. O  busto aprumado, com o peito saliente, ombros na mesma altura e um pouco para trás, sem  esforço. Os braços caídos e ligeiramente curvos, com os cotovelos um pouco  projetados para a frente e na mesma altura. As mãos espalmadas,  colocadas à parte exterior das coxas, dedos unidos e distendidos.  Cabeça erguida e o olhar fixo à frente.  Para tomar a posição de "Sentido", o homem unirá os calcanhares com energia e vivacidade, de modo a se ouvir esse contato, ao mesmo tempo, trará as mãos diretamente para os lados  do corpo, batendo-as com energia ao colá-las às coxas. Durante a  execução deste movimento, o homem afastará os braços cerca de 20  cm do corpo, antes de colar as mãos às coxas. O calcanhar esquerdo  deverá ser ligeiramente levantado para que o pé não arraste no solo. O homem tomará a posição de "Sentido" ao comando de "Sentido!".




2.2. Descansar

Estando na posição de "Sentido", ao comando de  "Descansar!", o homem deslocará o pé esquerdo cerca de 30  centímetros para a esquerda elevando ligeiramente o corpo sobre a planta do pé direito para não arrastar o pé esquerdo.  Simultaneamente, a mão esquerda segurará o braço direito pelo  pulso, á mão direita fechada colocada às costas, pouco abaixo da cintura. Nesta posição, as pernas ficarão naturalmente distendidas e o peso do corpo igualmente distribuído sobre os  pés, que permanecerão num mesmo alinhamento. Esta é a posição do militar ao entrar em forma, onde permanecerá em silêncio e imóvel. 





2.3. À Vontade

O comando de "À Vontade!"deverá ser dado quando os homens estiverem na posição de  "Descansar". Achando-se os homens na posição de "Sentido", deverá ser dado primeiro o comando de "Descansar!" e, em seguida, o de "À Vontade!". A este comando, o homem manterá o seu lugar em forma, de modo a conservar o alinhamento e a cobertura. Poderá mover o corpo, falar, beber e fumar. Para cessar a situação de "À Vontade", o comandante ou instrutor dará uma voz ou sinal de advertência: "Atenção!". Os homens, então, individualmente, tomarão a posição de "Descansar". O Comandante (ou instrutor) poderá de acordo com a situação, introduzir restrições que julgue necessária ou conveniente, antes de comandar "À Vontade!". Tais restrições, porém, não devem fazer parte da voz de comando.

2.4. Em Forma

Ao comando de "Escola (grupo, pelotão, etc.) - Base tal homem - Frente para tal ponto - Coluna por um (dois, três, etc.), ou Linha em uma fileira (duas, três fileiras)" seguido da voz de  execução "Em Forma!", cada homem deslocar-se-á rapidamente para o seu lugar e, com o braço esquerdo distendido para frente, tomará a distância regulamentar. Se na testa da fração, tomará o intervalo regulamentar conforme descrito em cobrir. Depois de verificar se está corretamente coberto e alinhado, tomará a posição de "Descansar".

2.5. Fora de Forma

Ao comando de "Fora de Forma Marche!", os homens romperão à marcha e sairão de forma com rapidez. Quando necessário, o comando será precedido da informação "Nas Proximidades", a qual não fará parte da voz de comando. Neste caso, os homens deverão manter a atenção no seu comandante, permanecendo nas imediações.

 2.6. Cobrir

Para que uma tropa retifique a cobertura, ser-lhe-á dado o comando de "Cobrir!". A este comando, que é dado com a tropa na posição de "Sentido", o homem estenderá o braço esquerdo para frente, com a palma da  mão para baixo e os dedos unidos, até tocar  levemente o ombro (a mochila) do companheiro da frente; colocar-se-á, então, exatamente atrás deste, de forma a cobri-lo e, em seguida, posicionar-se-á na mesma linha em que se  encontrem os companheiros à sua direita, alinhando-se por eles. A mão direita permanece colada à  coxa. Os homens da testa, com exceção do da esquerda (que permanecerá na posição de  "Sentido"), estenderão o braço esquerdo para o lado, palma da mão para baixo, dedos unidos,  tocando levemente o ombro direito do companheiro à sua esquerda. A mão direita permanece colada à coxa.  Se o comandante desejar reduzir o intervalo entre  os homens, logo após enunciar a fração, comandará "Sem Intervalo, Cobrir!". Neste caso, os homens procederão como descritos acima, com exceção dos homens da testa, que neste caso tocarão com o cotovelo esquerdo o companheiro do lado, o punho esquerdo ficará cerrado e ficará posicionado na altura da cintura.

 2.7. Olhar à Direita (Esquerda)

Os homens deverão ser exercitados na posição de "Sentido"ou no "Passo Ordinário", a volver a cabeça  para a direita (esquerda). Na continência a pé firme, ao comando de "Olhar à  Direita (Esquerda)!", cada homem girará a cabeça para o lado indicado, olhará francamente  a autoridade que se aproxima e, à proporção que esta se deslocar, acompanhá-la-á com a  vista, voltando naturalmente à cabeça, até que ela tenha atingido o último homem da esquerda (direita). Ao comando de "Olhar, Frente!", voltará energicamente à cabeça para frente. Quando no passo ordinário, a última sílaba da voz de execução deverá coincidir com a batida do pé esquerdo no solo; quando o pé esquerdo voltar a tocar o solo, o homem o fará batendo mais forte, ao mesmo tempo em que girará a cabeça energicamente para o lado indicado, sem desviar a linha dos  ombros. Para voltar à cabeça à posição normal, será dado o comando de "Olhar, Frente!", nas mesmas condições do "Olhar à Direita (Esquerda)".




3. PASSOS EM MARCHA

3.1. Passos

Cadência é o número de passos executados por minuto, nas marchas em passo ordinário e acelerado. Os deslocamentos poderão ser feitos nos passos: ordinário, sem cadência, de estrada e acelerado.

3.1.1. Passo Ordinário

É o passo com aproximadamente 75 centímetros de extensão, calculado de um calcanhar  a outro e numa cadência de 116 passos por minuto. Neste caso, o homem conservará a atitude marcial.

3.1.2. Passo sem Cadência

É o passo executado na amplitude que convém ao homem, de acordo com a sua conformação física e com o terreno. No passo sem cadência, o homem é obrigado a conservar a atitude correta, à distância e o alinhamento.

3.1.3. Passo-de-Estrada

É o passo sem cadência em que não há a obrigação de conservar a mesma atitude do passo sem cadência, propriamente dito, embora o homem tenha de manter seu lugar em forma e a regularidade da marcha.

3.1.4. Passo Acelerado

É o passo executado com a extensão de 75 a 80 centímetros, conforme o terreno e numa cadência de  180 passos por minuto.


 3.2. Marchas

O rompimento das marchas é feito sempre com o pé esquerdo partindo da posição de "Sentido"e ao comando de "Ordinário (Sem Cadência, Passo-de-estrada ou Acelerado) Marche!". Estando a tropa na posição de "Descansar", ao comando de "Ordinário (Sem Cadência, Passo-de-estrada ou Acelerado)!" os homens tomarão a posição de "Sentido" e romperão marcha, à voz de "Marche!". Para fins de instrução, o instrutor poderá marcar a cadência. Para isso, contará "Um","Dois!", conforme o pé que tocar no solo: Um!", o pé esquerdo; "Dois!", o pé direto.As marchas serão executadas em passo ordinário, passo sem cadência, passo-de-estrada e passo acelerado.


 3.2.1. Marcha em "Passo Ordinário"

3.2.1.1. Rompimento

Ao comando de "Ordinário, Marche!", o homem levará o pé esquerdo à frente, com a perna naturalmente distendida, batendo no solo toda a planta do pé, com energia; levará também à frente o braço direito, flexionando-o para cima, até a altura da fivela do cinturão, com a mão espalmada (dedos unidos) e no prolongamento do antebraço. Simultaneamente, elevará o calcanhar  direito, fazendo o peso do corpo recair sobre o pé esquerdo e projetará para trás o braço esquerdo,distendido, mão espalmada e no prolongamento do antebraço, até 30 centímetros do corpo. Levará,  em seguida, o pé direito à frente, perna distendida naturalmente, batendo fortemente com a planta do pé no solo, ao mesmo tempo em que inverterá a posição dos braços.

3.2.1.2. Deslocamento

O homem prossegue, avançando em linha reta perpendicularmente à linha dos ombros. A cabeça permanece levantada e imóvel; os braços oscilam, como descritos em 3.2.1.1,  transversalmente ao sentido do deslocamento. A amplitude dos passos é de aproximadamente 40 centímetros para o primeiro e de 75 centímetros para os demais. A cadência é de 116 passos por  minuto marcado pela batida de toda a planta dos pés no solo.

3.2.1.3. Alto

O comando de "Alto!" deve ser dado quando o homem assentar o pé esquerdo no solo; ele dará, então, mais dois passos, um com o pé direito e o outro com o pé esquerdo unindo a  seguir, com energia, o pé direito ao esquerdo, batendo fortemente os calcanhares, ao mesmo tempo em que, cessando o movimento dos braços, irá colar a mão às coxas, com uma batida, conforme prescrito para a tomada da posição de "Sentido"


3.2.1.4. Marcar Passo

O comando de "Marcar Passo!" deverá ser dado nas mesmas condições que o comando de "Alto!". O homem executará o alto e , em seguida, continuará marchando no mesmo lugar, elevando os joelhos até que os pés fiquem à altura de 20 centímetros do solo, mantendo a cadência do passo ordinário. Os  braços deverão oscilar ligeiramente. As mãos ficam espalmadas, como durante o deslocamento. O movimento de "Marcar Passo" deve ser de curta duração. Será empregado com finalidades variadas, tais como: manter a distância  regulamentar entre duas unidades consecutivas de uma coluna; retificar o alinhamento e a cobertura de uma fração, antes de se lhe der o comando de "Alto!"; etc.

3.2.1.5. Em Frente

O comando de "Em Frente!" deverá ser dado quando o pé esquerdo assentar no solo; o homem dará, ainda, um passo com o pé direito, rompendo, em seguida, com o pé esquerdo, a marcha no passo ordinário.

3.2.1.6. Trocar Passo

Ao comando de "Trocar Passo!", o homem levará o pé, que atrás, para a retaguarda do que acabar de  tocar o solo e, dando logo em seguida um pequeno passo com o que estava à frente, prosseguirá naturalmente a marcha. Este movimento deverá ser feito com vivacidade e executado independentemente de ordem e sempre que for necessário acertar o passo com os demais homens.

3.2.2. Marcha em "Passo sem Cadência"

3.2.2.1. Rompimento da marcha

Ao comando de "Sem Cadência, Marche!", o homem romperá a marcha em passo sem cadência, devendo conservar-se em silêncio durante o deslocamento.

3.2.2.2. Passagem do "Passo Ordinário"para o "Passo sem Cadência"

Estando o homem em marcha no passo ordinário, ao comando de "Sem Cadência, Marche!", iniciará a marcha em passo sem cadência. A voz de execução deverá ser dada quando o pé esquerdo tocar o solo, de tal forma que a batida seguinte do calcanhar esquerdo no solo seja mais acentuada, quando então, o homem iniciará o passo sem cadência. Para voltar ao passo ordinário, bastará comandar "Ordinário, Marche!". Ao comando de "Ordinário!", o homem-base iniciará a marcha no passo ordinário e os demais homens irão acertando o passo por este. Após um intervalo de tempo, será dada a voz de "Marche!", quando o pé esquerdo tocar o solo.

3.2.2.3. Alto

Estando em passo sem cadência, ao comando de "Alto!"(com a voz alongada), o homem dará mais dois passos e unirá o pé que está atrás ao da frente, voltando à posição de "Sentido".

 3.2.3. Marcha em "Passo  de Estrada"

Nos deslocamentos em estradas e fora das localidades, para proporcionar maior comodidade à tropa, ser-lhe-á permitido marchar em passo de estrada. Ao comando de "Passo de Estrada, Marche!", o homem marchará no passo sem cadência podendo, no deslocamento, falar, cantar, beber e comer. Para fazer com que a tropa retome o passo ordinário, ser-lhe-á dado, primeiro, o comando de "Sem Cadência, Marche!" e, somente então, se comandará "Ordinário, Marche!". Os passos sem cadência ou de estrada não têm amplitude e cadência regulares, devendo-se, porém, evitar o passo muito rápido e curto, que é por demais fatigante. O aumento da velocidade deverá ser conseguindo com o aumento da amplitude do passo e não com a aceleração da cadência. Uma tropa, no passo sem cadência, ou no passo de estrada, deverá percorrer 80 metros por minuto, ou seja, cerca de 106 passos de 75 centímetros. Alto: estando a tropa em "Passo de Estrada", comandar-se-á "Sem Cadência, Marche!", antes de se lhe comandar "Alto!". A este último comando, a tropa procederá como no item 3.2.2.3.

3.2.4. Marcha em "Passo Acelerado"

3.2.4.1. Rompimento da marcha, partindo da posição de "Sentido"

Ao comando de "Acelerado!", o homem levantará os antebraços, encostando-os com energia ao corpo e formando com os braços ângulos aproximadamente retos; as mãos fechadas, sem esforços e naturalmente voltadas para dentro, com o polegar para cima, apoiado sobre o indicador. À voz de "Marche!", levará o pé esquerdo com a perna ligeiramente curva para a frente, o corpo no prolongamento da perna direita e correrá cadenciada mente, movendo os braços naturalmente para frente e para trás sem afastá-los do corpo. A cadência é de 180 passos por minuto. Em "Acelerado", as pernas se dobram, como na corrida curta.


3.2.4.2. Passagem do "Passo Ordinário" para o "Passo Acelerado"

Estando a tropa marchando no passo ordinário, ao comando de "Acelerado!", levantará os antebraços como em (3.2.4.1) acima; a voz de "Marche!" deverá ser dada ao assentar o pé esquerdo ao solo; o homem dará mais três passos, iniciando, então, o acelerado com o pé esquerdo, de acordo com o que está prescrito para o início do "Acelerado", partindo da posição de "Sentido".

3.2.4.3. Passagem do "Passo sem Cadência" para o "Passo Acelerado"

Se a tropa estiver marchando no passo sem cadência, antes do comando de  "Acelerado, Marche!", comandar-se-á "Ordinário, Marche!".

3.2.4.4. Alto

O comando deverá ser dado quando o homem assentar o pé esquerdo no solo; ele dará mais quatro passos em acelerado e fará alto , unindo o pé direito ao esquerdo e, baixando os antebraços, colará as mãos às coxas, com uma batida.

  
3.2.4.5. Passagem do "Passo Acelerado" para o "Passo Ordinário"

Estando em acelerado, a voz de execução deverá ser dada quando o pé esquerdo assentar no solo; o homem dará mais três passos em acelerado, iniciando então, o passo ordinário com a perna esquerda.

3.2.5. Deslocamentos Curtos

Poderão ser executados ao comando de "Tantos Passos em Frente! Marche!". O número de passos será sempre ímpar. À voz de "Marche!", o homem romperá a marcha no passo ordinário, dando tantos passos quantos tenham sido determinados e fará alto, sem que para isso seja necessário novo comando. Não poderá exceder 11 passos.

4. VOLTAS

4.1. A Pé Firme

Todos os movimentos serão executados na posição de "Sentido", mediante os comandos abaixo:

4.1.1. "Direita (Esquerda), Volver!"

À voz de execução "Volver!", o homem voltar-se-á para o lado indicado, de um quarto de círculo, sobre o calcanhar do pé direito (esquerdo) e a planta do pé esquerdo (direito), e, terminada a volta, assentará a planta do pé direito (esquerdo) no solo; unirá depois o pé esquerdo (direito) ao direito (esquerdo), batendo energicamente os calcanhares.

4.1.2. "Meia Volta, Volver!"

Será executada como "Esquerda Volver", sendo a volta de 180 graus.

4.1.3. "Oitavo à Direita (Esquerda), Volver!"

Será executado do mesmo modo que "Direita (Esquerda) Volver", mas, a volta é apenas de 45 graus.

4.1.4. "Frente para Direita (Esquerda, Retaguarda)"

Em campanha e nas situações em que seja difícil à tropa executar voltas a pé firme (Ex.: Tropa portando material ou equipamento pesado), deverá ser comandado "Frente para a Direita  (Esquerda, retaguarda)!", para que seja mudada a frente de uma fração. A este comando, o homem volverá a frente para o lado indicado com energia e vivacidade. Tal comando deverá ser  dado com a tropa no posição de "Descansar". Após executá-lo, permanecerá nesta posição.

4.2. Em Marcha

As voltas em marchas só serão executadas nos deslocamentos no passo ordinário.

  
4.2.1. "Direita (Esquerda), Volver!"

A voz de execução "Volver!" deverá ser dada no momento, em que o homem assentar no solo o pé direito (esquerdo); com o pé esquerdo (direito), ele dará um passo mais curto e volverá à direita (esquerda) sobre a planta do pé esquerdo (direito), prosseguindo a marcha com o pé direito (esquerdo), na nova direção.

4.2.2. "Oitavo à Direita (Esquerda), Volver!"

Será executado do mesmo modo que "Direita (Esquerda), Volver", porém, a rotação será apenas de 45 graus.

4.2.3. "Meia Volta, Volver!"

A voz de execução "Volver!"deverá ser dada ao assentar o pé no solo; o pé direito irá um pouco à frente do esquerdo, girando o homem vivamente pela esquerda sobre as plantas dos pés, até mudar a frente para a retaguarda, rompendo a marcha com o pé direito e prosseguindo na nova direção.

4.2.4. "Frente para a Direita (Esquerda, Retaguarda)"

Estando a tropa em passo sem cadência e sendo necessário mudar a sua frente, o comandante da fração poderá comandar "Frente para a Direita (Esquerda, Retaguarda)!". A este comando, os homens se voltarão rapidamente para a frente indicada, prosseguindo no passo sem
Cadência.

4.2.5. Continência em Marcha

A tropa em marcha presta continência: Pela continência individual de seu comandante. Executando o movimento correspondente ao comando de "Olhar à Direita (Esquerda)!". A execução, pela tropa, do comando de "Olhar à Direita (Esquerda)!", seguirá os seguintes procedimentos: O comando de "Olhar à Direita (Esquerda)!" será dado quando a tropa assentar o pé esquerdo no solo. A tropa dará um passo com a perna direita e, em seguida, outro com a perna esquerda, mais enérgico, batendo com a planta do pé no solo, para produzir um ruído mais forte. Simultaneamente com esta batida, a tropa voltará à cabeça com energia, olhando francamente para o lado indicado e continuará o deslocamento no passo ordinário.
Os homens da primeira fileira, assim como os da coluna do lado para o qual a tropa estiver olhando não realizarão o movimento com a cabeça. Para que a tropa volte à posição primitiva, será comandado "Olhar Frente!".

4.2.6. Mudanças de Direção

Durante um deslocamento, para se tomar uma nova direção, determinada por um ponto de referência, facilmente visível, comandar-se-á "Direção a Tal Ponto ! Marche !".Faltando o ponto de referência acima mencionado, para se efetuar uma mudança de direção, dar-se-á o comando "Direção à Direita (Esquerda) ! Marche !". O guia (quando em coluna por um) ou a testa da tropa descreverá um arco de circunferência
Para direita ou para esquerda, até volver a frente para o ponto indicado, ou até receber o comando de "Em Frente !", seguindo então em linha reta, tendo o cuidado de diminuir a amplitude do passo, para evitar o alongamento da(s) coluna(s); os outros homens acompanhar-lhe-ão o movimento e mudarão de direção, no mesmo ponto em que o guia (ou a testa) fez a mudança. Logo que a tropa tenha se deslocado o suficiente na nova direção, o guia (ou a testa) retomará a amplitude normal do passo ordinário, independente de comando.


LEI N. 5.700 - DE 1o DE SETEMBRO DE 1971

Você conhece a legislação que rege a forma e o uso da Bandeira do Brasil?

A forma e o uso das bandeiras nacionais é, em geral, regido por regras bastante severas. As suas dimensões, sua forma, suas cores, enfim toda a sua geometria, é regulamentada por alguma lei. No caso da Bandeira do Brasil, é a lei no 5700 de 1 de setembro de 1971 que "dispõe sobre a forma e a apresentação dos símbolos nacionais". Note que esta lei fala dos "símbolos nacionais" ou seja, ela rege o uso e as formas da bandeira, hino, armas e selo nacionais.

CAPÍTULO III
Da Apresentação dos Símbolos Nacionais

SEÇÃO I
Da Bandeira Nacional

Art. 10o. A Bandeira Nacional pode ser usada em todas as manifestações do sentimento patriótico dos brasileiros, de caráter oficial ou particular.

Art. 11o. A Bandeira Nacional pode ser apresentada:

I - Hasteada em mastro ou adriças, nos edifícios públicos ou particulares, templos, campos de esporte, escritórios, salas de aula auditórios, embarcações, ruas e praças, e em qualquer lugar em que lhe seja assegurado o devido respeito.
II - Distendida e sem mastro, conduzida por aeronaves ou balões, aplicada sobre a parede ou presa a um cabo horizontal ligando edifícios, árvores, postes ou mastros.
III - Reproduzida sobre paredes, tetos, vidraças, veículos e aeronaves.
IV - Compondo, com outras bandeiras, panóplias, escudos ou peças semelhantes.
V - Conduzida em formaturas, desfiles, ou mesmo individualmente.
VI - Distendida sobre ataúdes, até a ocasião do sepultamento.

Art. 12o. A Bandeira Nacional estará permanentemente no topo de um mastro especial plantado na Praça dos Três Poderes de Brasília, no Distrito Federal, como símbolo perene da Pátria e sob a guarda do povo brasileiro.

Parágrafo Primeiro - A substituição dessa Bandeira será feita com solenidades especiais no primeiro domingo de cada mês, devendo o novo exemplar atingir o topo do mastro antes que o exemplar substituído comece a ser arriado.

Parágrafo Segundo - Na base do mastro especial estarão inscritos exclusivamente os seguintes dizeres:
"Sob a guarda do povo brasileiro, nesta Praça dos Três Poderes, a Bandeira sempre no alto - visão permanente da Pátria".

Art. 13o. Hasteia-se diariamente a Bandeira Nacional;

I - No Palácio da Presidência da República e na residência do Presidente da República.
II - Nos edifícios-sede dos Ministérios.
III - Nas Casas do Congresso Nacional.
IV - No Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores e nos Tribunais Federais de Recursos.
V - Nos edifícios-sede dos poderes executivo, legislativo e judiciário dos Estados, Territórios e Distrito Federal.
VI - Nas Prefeituras e Câmaras Municipais.
VII - Nas repartições federais, estaduais e municipais situadas na faixa de fronteira.
VIII - Nas Missões Diplomáticas, Delegações junto a Organismos Internacionais e Repartições Consulares de carreira, respeitados os usos locais dos países em que tiverem sede.
IX - Nas unidades da Marinha Mercante, de acordo com as Leis e Regulamentos da navegação, polícia naval e praxes internacionais.

Art. 14o. Hasteia-se, obrigatoriamente, a Bandeira Nacional, nos dias de festa ou de luto nacional. Em todas as repartições públicas, nos estabelecimentos de ensino e sindicatos.

Parágrafo único. Nas escolas Públicas ou particulares, é obrigatório o hasteamento solene da Bandeira Nacional, durante o ano letivo, pelo menos uma vez por semana.

Art. 15o. A Bandeira Nacional pode ser hasteada e arriada a qualquer hora do dia ou da noite.

Parágrafo Primeiro - Normalmente faz-se o hasteamento às 8 horas e o arriamento às 18 horas.

Parágrafo Segundo - No dia 19 de novembro, Dia da Bandeira, o hasteamento é realizado às 12 horas, com solenidades especiais.

Parágrafo Terceiro - Durante a noite a Bandeira deve estar devidamente iluminada.

Art. 16o. Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas simultaneamente, a Bandeira Nacional é a primeira a atingir o tope e a última a dele descer.

Art. 17o. Quando em funeral, a Bandeira fica a meio-mastro ou a me ia. Nesse caso, no hasteamento ou arriamento, deve ser levada inicialmente até o tope. Parágrafo único. Quando conduzida em marcha. lndica-se o luto por um laço de crepe atado junto à lança.

Art. 18o. Hasteia-se a Bandeira Nacional em funeral nas seguintes situações, desde que não coincidam com os dias de festa nacional:

I - Em todo o País, quando o Presidente da República, decretar luto oficial.
II - Nos edifícios-sede dos poderes legislativos federais, estaduais ou municipais, quando determinado pelos respectivos presidentes. por motivo de falecimento de um de seus membros.
III - No Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores, nos Tribunais Federais de Recursos e nos Tribunais de Justiça estaduais, quando determinado pelos respectivos presidentes, pelo falecimento de um de seus ministros ou desembargadores.
IV - Nos edifícios-sede dos Governos dos Estados, Territórios, Distrito Federal e Municípios, por motivo do falecimento do Governador ou Prefeito, quando determinado luto oficial pela autoridade que o substituir.
V - Nas sedes de Missões Diplomáticas, segundo as normas e uso do país em que estão situadas.

Art. 19o. A. Bandeira Nacional, em todas as apresentações no território nacional, ocupa lugar de honra, compreendido como uma posição:

I - Central ou a mais próxima do centro e à direita deste, quando com outras bandeiras, pavilhões ou estandartes, em linha de mastros, panóplias, escudos ou peças semelhantes.
II - Destacada à frente de outras bandeiras, quando conduzida em formaturas ou desfiles.
III - À direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho.

Parágrafo único. Considera-se direita de um dispositivo de bandeiras à direita de uma pessoa colocada junto a ele e voltada para a rua, para a platéia ou, de modo geral, para o público que observa o dispositivo.

Art. 20o. A Bandeira Nacional, quando não estiver em uso, deve ser guardada em local digno.

Art. 21o. Nas repartições públicas e organizações militares, quando a Bandeira é hasteada em mastro colocado no solo, sua largura não deve ser maior que 1/5 (um quinto) nem menor que 1/7 (um sétimo) da altura do respectivo mastro.

Art. 22o. Quando distendida e sem mastro, coloca-se a Bandeira de modo que o lado maior fique na horizontal e a estrela isolada em cima, não podendo ser ocultada, mesmo parcialmente, por pessoas sentadas em suas imediações.


Art. 23o. A Bandeira Nacional nunca se abate em continência. 












APRESENTAÇÃO

 SAUDAÇÃO E CUMPRIMENTO
O Clube de Desbravadores dispõe sobre a forma de apresentação, saudação e cumprimento e de outras providências utilizados na Divisão Sul Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia.



APRESENTAÇÃO

A Apresentação é o ato de mostrar, expor e exibir que o Clube de Desbravadores esta pronto para a atividade em questão; quer seja numa Reunião Regular, numa Reunião de Diretores, num Camporee, ou qualquer outro evento. Portanto, o (a)  Diretor (a), ou Diretores Associados, Secretários, Instrutores, Conselheiros e Capitães deverão aprender a realizar uma apresentação correta e realizar quando for necessário. Para tanto, utilize a Hierarquia do Clube de Desbravadores, começando do maior cargo sempre que for apresentar numa ocasião especial.
Numa Reunião Regular de Clube de Desbravadores, ao ser iniciado a Reunião, o Diretor da o brado de “Entrar em Forma por Unidades” . Todas as Unidades devem entrar em forma perfiladas, VIDE FIGURA 1 sendo que é o (a) Capitão é quem deve levar o Mastro de Bandeirola, conforme o Regulamento dos Desbravadores no Manual de Bandeiras e Bandeirins , folhas 07, aprovado pela Divisão Sul Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

FIGURA 1
◙ ◙ ◙ ◙ ◙ DIRETORIA                
      ◙
      ◙
      ◙
      ◙ CONSELHEIROS APRESENTANDO
      ◙            AS UNIDADES
      ◙
      ◙
      ◙  
                  ◘ ◘ ◘ ◘ ◘ ◘ ◘ ◘   CAPITÃES
                  •  •  •  •  •  •  •  •   DESBRAVADORES
                  •  •  •  •  •  •  •  •   DESBRAVADORES
                  •  •  •  •  •  •  •  •   DESBRAVADORES
                  •  •  •  •  •  •  •  •   DESBRAVADORES
                  •  •  •  •  •  •  •  •   DESBRAVADORES
                  •  •  •  •  •  •  •  •   DESBRAVADORES
                  •  •  •  •  •  •  •  •   DESBRAVADORES
    •  •  •  •  •  •  •  •   DESBRAVADORES




Os Conselheiros após realizarem a apresentação da Unidade, deverão retornar a sua Unidade, permanecendo por último. VIDE FIGURA 2


FIGURA 2

◙ ◙ ◙ ◙ ◙ DIRETORIA               

                               ◘ ◘ ◘ ◘ ◘ ◘ ◘ ◘   CAPITÃES
                  •  •  •  •  •  •  •  •   DESBRAVADORES
                  •  •  •  •  •  •  •  •   DESBRAVADORES
                  •  •  •  •  •  •  •  •   DESBRAVADORES
                  •  •  •  •  •  •  •  •   DESBRAVADORES
                  •  •  •  •  •  •  •  •   DESBRAVADORES
                  •  •  •  •  •  •  •  •   DESBRAVADORES
                  •  •  •  •  •  •  •  •   DESBRAVADORES
         •  •  •  •  •  •  •  •   DESBRAVADORES
                                  ◙ ◙  ◙ ◙ ◙ ◙ ◙ ◙  CONSELHEIROS

Na falta do Conselheiro ou Conselheiro Associado, quem apresenta a Unidade é o Capitão. A Unidade nunca fica sem a apresentação.
Depois de todas as Unidades terem sido apresentadas, caso não seja o Diretor do Clube de Desbravadores que recebeu, por Hierarquia o Clube todo deverá ser apresentado para ele, por quem recebeu as Unidades.
Todo bom Clube de Desbravadores, deve saber fazer a apresentação da forma correta. Portanto todos devem saber realizar a apresentação, desde o Diretor, Diretores Associados, Instrutores, Conselheiros e Capitães.
Veja um exemplo, de um Conselheiro, apresentando a sua Unidade a um Oficial ou Superior Hierárquico.

  • Se a Unidade estiver em Descansar, coloque em Sentido
  • Dirija ao Oficial e fique na posição de Sentido
  • Faça a posição de Saudação e diga: “Maranata
  • O Oficial responderá: “O Senhor Logo Vem
  • Conselheiro diz na exata seqüência: Seu Cargo (Conselheiro)
Seu Nome (Giovanni); sua Unidade ( da Unidade Pantera );
do Clube ( do Clube de Desbravadores Luzeiros do Vale );
apresentação (apresenta a Unidade com ou sem alteração)

 Observação: com alteração é quando não está usando o Uniforme Oficial dos Desbravadores ou quando estiver faltando qualquer integrante da Unidade.

  • Oficial responde: “Apresentado e pode mandar descansar”
  • Conselheiro Solicita: “Permissão para me retirar”
  • Oficial Responde: “Permissão Concedida”    
  • Conselheiro sai em Direita ou Esquerda volver, rompe marcha e caminha até a Unidade.
  • Comanda Descansar e segue para a sua posição na retaguarda da Unidade
Todas as apresentações realizadas nos Clubes de Desbravadores ou em qualquer outra ocasião, deve-se haver respeito, portanto risadas e falta de decoro ao apresentar, ou mesmo na tropa, devem ser repudiadas com a não aceitação da apresentação.

SAUDAÇÃO


“ MARANATA – O SENHOR LOGO VEM “





Conforme algum etimologistas, a palavra MARANATA deve ser decomposta da seguinte maneira: MAR= Senhor; NA= Nosso; e ATHÁ= Veio. Os três elementos querem dizer: O nosso Senhor veio e voltará, conforme a promessa feita ao Mundo em São João 14: 1 a 3.
O Vocábulo MARANATA, não é de origem grega, nem Hebraica, mas Aramaica. Ela aparece, apenas 1 vez na Bíblia, empregada por Paulo em I Coríntios 16:22.
De acordo com os comentaristas do Dicionário Enciclopédia da Bíblia, o fato de Paulo haver escrito em grego para os Cristãos de língua grega,usando essa forma aramaica, talvez se explique pela suposição de que tal forma, proveniente de uma comunidade de língua aramaica (provavelmente da Palestina), ficou conhecida e usada em todas as comunidades cristãs, a semelhança de Amém e Aba. Essa fórmula é uma profissão de fé em Jesus como Senhor e na sua volta; e é isso que crê e acredita cada Desbravador e foi por esse motivo que usamos essa saudação cristã, como o mais sublime e exultante testemunho da acariciada esperança na vinda do Senhor Jesus.
Um Desbravador ao aplicar a saudação do Maranata, ele esta demonstrando que acredita que Jesus Cristo logo voltará e esta dando o seu testemunho e ao mesmo tempo mostrando o significado do termo Maranata.
A primeira vez que esse símbolo foi usado no Brasil, foi num Curso de Liderança para Desbravadores, no Ano de 1976, em Itapema, sendo que o primeiro a usar foi o Pastor Léo Ranzolin.

SIGNIFICADO DA POSIÇÃO DO MARANATA

Quando fazemos à posição do Maranata, com a mão Direita, conforme mostra a figura 1 . A mão possui um significado, ou seja, quando dobramos o dedão polegar, ele representa um Desbravador ajoelhado aos pés da Cruz, se curvando a Cristo e se entregando de corpo ao seu trabalho e apresentando ao seu serviço. Os outros quatro dedos levantados, significam os quatro “AS” da palavra MARANATA e os seus significados são ( AMAR, ANUNCIAR, APRESSAR E AGURDAR ). Esses quatro “AS” cada Desbravador deve ter em mente, pois devemos amar a Deus sobre todas as coisas e refletir no seu amor quando ele deu sua vida por nós; devemos anunciar que ele vive e mostrar aos outros que um dia ele voltará. Devemos apressar, levando a sua Mensagem do Advento a todos os que ainda não o conhecem e finalizando, devemos aguardar a sua volta pra nos buscar, pois este dia em breve não tardará.

CUMPRIMENTO

Você sabia que os Desbravadores, tem um cumprimento com um aperto de mão e que há um significado?
A primeira vez que esse cumprimento foi utilizado no Brasil, foi no Ano de 1976, em Itapema, num Curso de Liderança para Desbravadores e foi trazido ao nosso país, pelo Pastor Léo Ranzolin, quando esse lançou esse símbolo.
Ao você cumprimentar um amigo Desbravador, você estará usando um costume ocidental, que é o de cumprimentar com a mão direita,como sinal de respeito e simpatia, porém ao cumprimentá-lo entrelace entre os seus dedos mindinhos e anelar ao de seu amigo, fazendo com que os dedos mindinhos fiquem juntos. Se olhar para as suas mãos verá que os dedinhos (Mindinhos) e os dedões (polegares) estão unidos. Os dedinhos representam os Desbravadores e os dedões representam Jesus. O entrelaçar das mãos e dos dedãos significam que um Desbravador ao cumprimentar um outro amigo Desbravador, esta dizendo que eles estão unidos e se tornando um só Desbravador ao serviço de Jesus Cristo. Os dois dedos que ficaram visíveis, representam Cristo, o único Salvador pessoal e que é vontade dos dois Desbravadores de estarem em breve junto com Jesus Cristo nas Mansões Celestiais.




Manual elaborado pelo Líder Giovanni Batista Beschi

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