sexta-feira, 6 de março de 2020

Bússola



Bússola



A Bússola foi criada para medir ângulos e precisar direções. Ela é composta por uma agulha magnética e uma rosa dos ventos, que mostra e guia os pontos cardeais: Norte, Sul, Leste e Oeste. Sendo que a Rosa dos Ventos é um círculo dividido em 360º.

A Bússola é também chamada de Bússola Magnética e é um objeto utilizado para orientação geográfica. Durante muito tempo esse instrumento foi utilizado na navegação como forma de localização e até hoje é considerada uma das maiores invenções da humanidade.

Sua construção ocorreu tendo como referência a rosa dos ventos, que é composta pelos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais. É um objeto com uma agulha magnética que é atraída para o polo magnético terrestre.

O desenvolvimento da bússola data do ano 2000 a.C., e a busca pelo seu aperfeiçoamento ocorreu durante séculos. Um avanço considerável foi obtido quando se descobriu que uma fina peça de metal poderia ser magnetizada, esfregando-a com minério de ferro. Em 850 d.C., os chineses, em busca de maior precisão desse instrumento, começaram a magnetizar agulhas de forma a ganhar maior precisão e estabilidade, surgiu então a bússola - que atualmente funciona com o mesmo princípio desenvolvido pelos chineses.
Em razão da grande importância operacional da bússola, astrônomos e cartógrafos foram os principais responsáveis pela inserção desse objeto de orientação no ocidente. A bússola foi de suma importância nas grandes navegações, servindo como principal ferramenta de orientação geográfica dos navegadores.
O objeto é composto por uma caixinha de material transparente, chamada de cápsula, dentro dela existe uma peça metálica chamada de agulha. A agulha é equilibrada sobre um eixo que tem livre movimento. Essa agulha magnetizada aponta sempre para o polo norte magnético da Terra. Isso ocorre em razão da grande quantidade de ferro derretido no interior da Terra, que funciona como um imã e atrai a agulha magnetizada da bússola.
Fatores como depósitos de minério de ferro, linhas de alta tensão, vedações e outros objetos que possuem ferro, interferem no funcionamento preciso da bússola, pois a agulha magnetizada sofrerá influência desses objetos, não oferecendo uma orientação precisa.




Como Funciona a Bússola?


Por meio de uma agulha magnetizada colocada de maneira horizontal, a bússola é um objeto capaz de localizar os pontos cardeais (norte, sul, leste e oeste).
Portanto, ela possui em seu interior a rosa dos ventos que indica os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais da Terra.
Isso porque ela atua sob o magnetismo terrestre, sendo atraída para a direção dos polos do planeta.
A agulha, suspensa pelo centro de gravidade, gira de acordo com os movimentos realizados.
Note que ela aponta sempre para o polo norte magnético da Terra. Isso porque o planeta funciona como um enorme ímã que exerce força de atração nessa direção.
Você sabia?

Com alguns objetos simples você pode construir uma bússola caseira de baixa precisão. Basta ter um ímã, uma agulha, um pedaço de isopor (ou cortiça), uma fita adesiva e uma vasilha com água.
Para magnetizar a agulha basta esfregá-la durante alguns segundos no ímã. Por conseguinte, prenda a agulha no isopor ou na cortiça por meio da fita adesiva.
Por fim, basta colocar na água e ver que a agulha magnetizada irá se alinhar com o campo magnético da Terra indicando a direção norte-sul.



Os primeiros modelos de bússola foram criados dessa maneira mais rudimentares. Ou seja, agulhas magnetizadas eram colocadas em madeira ou rolhas que flutuavam num recipiente com água.

Origem e História da Bússola


A Bússola provavelmente foi criada na China no século I. Diferente do que conhecemos hoje, naquela época o protótipo de bússola foi criado com um prato quadrangular que representava a Terra. Sob ele foi colocada uma espécie de colher de magnetite.


  A Primeira Bússola criada pelos Chineses


Logo no início, esse objeto foi utilizado na navegação e até os dias de hoje possui grande importância nos estudos da cartografia e astronomia. Mais tarde ela foi trazida para a Europa pelos árabes e levada para outras partes do mundo.
Já na Idade Média e no Renascimento era um instrumento muito conhecido. Foi ela que permitiu e facilitou na exploração do novo mundo na época das grandes navegações.
No século XIII o navegante e inventor italiano Flavio Gioia contribuiu com o aperfeiçoamento da bússola. Ele utilizou esse sistema sob um cartão com a rosa dos ventos, que indicava os pontos cardeais. Para alguns, ele é tido como o próprio inventor do objeto.
No entanto, foi somente no século XIX que a bússola moderna foi elaborada. Isso porque o inventor e físico inglês William Sturgeon construiu em 1825 o primeiro eletroímã.
A partir disso, foram criados diversos tipos de bússola. Com a atualidade e os avanços tecnológicos é possível hoje ter uma bússola online.
Ou seja, por meio de um aplicativo instalado em algum dispositivo (celular, tablete, computador) a bússola digital pode ser utilizada por qualquer pessoa que queira se localizar.

Curiosidades


·         O termo bússola vem do italiano e significa “caixa pequena”
·         As bússolas são protegidas por tampas de vidro para impedir a interferência de outros metais.
·         Objetos metálicos e circuitos elétricos podem interferir no funcionamento da bússola.
·         O polo geográfico é diferente do polo magnético da Terra. Ele está localizado cerca de 1.930 Km ao norte do polo magnético.
·         A declinação magnética representa um ângulo formado entre o norte magnético e o geográfico. O Triângulo das Bermudas é um local do globo em que ocorre declinação magnética.



O que é Magnetismo?

 

Magnetismo é a propriedade de atração e repulsão de determinados metais e imãs, que apresentam um polo positivo e outro negativo, caracterizados pelas “forças dipolo”.

Dessa forma, a propriedade chamada de “dipolo magnético” informa que os polos iguais se repelem e os polos opostos se atraem.

História do Magnetismo e do Eletromagnetismo


Sabe-se que o Magnetismo não é algo novo, uma vez que desde o século VII a. C. já eram utilizados seus conceitos; textos gregos apontam para a existência do magnetismo, propriedade de corpos presentes numa região denominada “Magnésia” e daí surgiu o nome da propriedade de atração e repulsão de determinados corpos.
Tales de Mileto, filósofo, físico e matemático grego (623 a.C. - 558 a.C.) foi quem observou a atração do ímã natural, a magnetita, com o ferro.
Além disso, a invenção da bússola, que permitiu o avanço das navegações, já era utilizada pelos chineses desde século VII. Acredita-se que além de um instrumento, eles utilizavam-na como símbolo de sorte ou um oráculo.
Alguns séculos depois, os estudos sobre o magnetismo e eletromagnetismo foram se expandindo. Isso aconteceu primeiramente em meados do século XIII, com Pierre Pelerin de Maricourt, o qual descreve sobre a bússola e as propriedades dos ímãs.
Por conseguinte, no século XVI, Willian Gilbert (1544-1603) concluiu que a terra era magnética. Era por esse motivo que as bússolas sempre apontavam para o sentido norte.
Em fins do século XVIII, Charles Coulomb (1736-1806) avançou nos estudos sobre eletricidade e magnetismo. Publicou a lei dos polos inversos de atração e repulsão entre as cargas elétricas.
No século XIX, Hans Christian Oersted (1777-1851) publica trabalhos sobre o eletromagnetismo e os campos elétricos.
Logo depois, entre 1821 e 1825, Andrè-Marie Ampère (1775-1836) realiza pesquisas sobre as correntes elétricas nos ímãs. Em homenagem a ele, o nome Ampère (A) foi eleita à unidade de medida da intensidade de corrente elétrica.
Entretanto, foi Joseph Henry (1797-1878) e Michael Faraday (1791-1867) que descobrem a indução eletromagnética.
Assim, 1865 foi o ano marco da era da eletricidade com a invenção do dínamo. Por meio da indução eletromagnética, o dínamo converte a energia mecânica em energia elétrica.

Ímã


ímã, íman ou magneto é um corpo magnético (ferros magnetizados, rochas magnéticas) dipolo, ou seja, possui dois polos.
Um dos polos é positivo e o outro é negativo. Eles possuem a propriedade de atrair outros corpos ferromagnéticos.
São encontrados na natureza, em alguns minerais com propriedade magnética, por exemplo, a magnetita, ímã natural que atrai o ferro.

Por outro lado, há o processo de fabricação dos ímãs artificiais, chamado de “imantação”, o qual ao corpo neutro é conferida a propriedade de atração magnética.

Note que o ferro e algumas ligas metálicas são corpos que se imantam mais facilmente. Por isso, os ímãs artificiais são muito importantes na fabricação de aparelhos eletrônicos, geradores elétricos, bússolas, dentre outros.

Magnetismo Terrestre


planeta Terra é considerado um grande ímã, dividido em dois polos (norte e sul), assemelhando-se a propriedade de dipolo magnético.

Essa descoberta foi feita no século XVI, a partir das pesquisas do físico inglês William Gilbert. Note que o polo norte é o campo magnético que sempre atrai a bússola, o que explica que a Terra comporta-se como um grande ímã que exerce força de atração na direção norte.





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Fonte:
FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e. "Bússola"; Brasil Escola.







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