terça-feira, 24 de março de 2020

I Camporee da União Sul Brasileira



I Camporee da União Sul Brasileira




À sombra das milenares formações rochosas de Vila Velha algo de estranho estava acontecendo naquela manhã de 1 de novembro de 1979. Parecendo até previamente combinados, dezenas de ônibus chegavam quase que juntos e vindos das mais distantes cidades do Oeste e Sul do país. Desde o planalto brasiliense até os pampas gaúchos chegavam, alegres e felizes, os 1252 desbravadores de 32 clubes de 6 Estados da Federação, para participarem do maior encontro de juvenis da União Sul-Brasileira — o I Camporee Unisul, de 1 a 4 de novembro de 1979.

Participantes





Tendo como objetivos buscar a Deus, através da Natureza e a confraternização entre juvenis dos mais distantes rincões, estavam acampados junto ao Parque Nacional de Vila Velha desbravadores vindos de São Paulo, Brasília, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e representantes de Mato Grosso e até do Rio.

Evangelização

No sábado, após o sermão do Pastor Mário Veloso, quando 150 juvenis responderam ao apelo para o batismo, a grande surpresa para os habitantes de Ponta Grossa: Todos os desbravadores deslocaram-se para aquela cidade, participando de uma verdadeira invasão. O trânsito ficou totalmente congestionado na parte central com aquela repentina aparição de dezenas de ônibus lotados. Havia surpresa na fisionomia dos habitantes. O trânsito foi desviado nas imediações do Cine Ópera, onde foi realizada a Escola Sabatina, uma concentração preparatória.
Quase ao meio-dia, em poucos minutos, mais de mil desbravadores dispersaram-se pelas ruas e em menos de uma hora cerca de 6.000 "folhetões" foram distribuídos nas residências de ponta Grossa. Após este ataque todos voltaram ao acampamento distante 20 km onde logo após o almoço compareceu a reportagem da TV Globo para documentar o acontecimento.

À tarde, houve o aguardado passeio à Vila Velha. A pé, em ordem, formando um bloco de mais de um quilômetro de extensão, todos se dirigiram ao local. A reunião MV prevista para o local não pôde ser realizada, tendo em vista o ânimo e entusiasmo dos juvenis em percorrer todo o local, embevecidos com a beleza e encantados com as figuras esculpidas pela própria Natureza.

Despedida

O último dia havia chegado. A festa de encerramento foi magnífica. O desfile de cada clube, portando orgulhosamente suas bandeiras e as de seus respectivos Estados, arrancou aplausos dos assistentes e visitantes presentes, entre os quais o Gen. Jessé Torres Pereira, que, em seu discurso, teceu largos elogios aos jovens soldados de Cristo. Dois clubes levaram suas fanfarras, contribuindo para o abrilhantamento do desfile, que culminou com uma extraordinária demonstração de evoluções em movimento, apresentada por um clube paulista, o Pioneiros de Capão Redondo. Os troféus foram entregues. As bandeiras foram arriadas. Era o final do grande encontro.



Estavam presentes ao grande evento, nada menos do que 18 pastores, dos diversos Campos, destacando-se a presença do Pastor Mário Veloso da Divisão Sul-Americana. A direção coube ao Pastor Cláudio Chagas Belz, assessorado por uma equipe formada por pastores e alguns diretores experientes.






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