I
Camporee da União Sul Brasileira
À sombra das milenares formações
rochosas de Vila Velha algo de estranho estava acontecendo naquela manhã de 1
de novembro de 1979. Parecendo até previamente combinados, dezenas de ônibus
chegavam quase que juntos e vindos das mais distantes cidades do Oeste e Sul do
país. Desde o planalto brasiliense até os pampas gaúchos chegavam, alegres e
felizes, os 1252 desbravadores de 32 clubes de 6 Estados da Federação, para
participarem do maior encontro de juvenis da União Sul-Brasileira — o I Camporee
Unisul, de 1 a 4 de novembro de 1979.
Participantes
Tendo como objetivos buscar a Deus,
através da Natureza e a confraternização entre juvenis dos mais distantes
rincões, estavam acampados junto ao Parque Nacional de Vila Velha desbravadores
vindos de São Paulo, Brasília, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e
representantes de Mato Grosso e até do Rio.
Evangelização
No sábado, após
o sermão do Pastor Mário Veloso, quando 150 juvenis responderam ao apelo para o
batismo, a grande surpresa para os habitantes de Ponta Grossa: Todos os
desbravadores deslocaram-se para aquela cidade, participando de uma verdadeira
invasão. O trânsito ficou totalmente congestionado na parte central com aquela
repentina aparição de dezenas de ônibus lotados. Havia surpresa na fisionomia dos
habitantes. O trânsito foi desviado nas imediações do Cine Ópera, onde foi
realizada a Escola Sabatina, uma concentração preparatória.
Quase ao
meio-dia, em poucos minutos, mais de mil desbravadores dispersaram-se pelas
ruas e em menos de uma hora cerca de 6.000 "folhetões" foram
distribuídos nas residências de ponta Grossa. Após este ataque todos voltaram
ao acampamento distante 20 km onde logo após o almoço compareceu a reportagem
da TV Globo para documentar o acontecimento.
À tarde, houve o aguardado passeio à
Vila Velha. A pé, em ordem, formando um bloco de mais de um quilômetro de
extensão, todos se dirigiram ao local. A reunião MV prevista para o local não
pôde ser realizada, tendo em vista o ânimo e entusiasmo dos juvenis em
percorrer todo o local, embevecidos com a beleza e encantados com as figuras esculpidas
pela própria Natureza.
Despedida
O último dia havia chegado. A festa de
encerramento foi magnífica. O desfile de cada clube, portando orgulhosamente
suas bandeiras e as de seus respectivos Estados, arrancou aplausos dos
assistentes e visitantes presentes, entre os quais o Gen. Jessé Torres Pereira,
que, em seu discurso, teceu largos elogios aos jovens soldados de Cristo. Dois
clubes levaram suas fanfarras, contribuindo para o abrilhantamento do desfile,
que culminou com uma extraordinária demonstração de evoluções em movimento,
apresentada por um clube paulista, o Pioneiros de Capão Redondo. Os troféus
foram entregues. As bandeiras foram arriadas. Era o final do grande encontro.
Estavam
presentes ao grande evento, nada menos do que 18 pastores, dos diversos Campos,
destacando-se a presença do Pastor Mário Veloso da Divisão Sul-Americana. A
direção coube ao Pastor Cláudio Chagas Belz, assessorado por uma equipe formada
por pastores e alguns diretores experientes.
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