Como surgiu o nome Camporee

História de como surgiu o nome Camporee

 

A História de como surgiu o nome Camporee é muito fácil de se entender, mas antes você irá aprender como o Camporee surgiu. Talvez você esteja aqui falando mas não é assim que se escreve. No Brasil é Campori. Isso aconteceu pelo motivo de algum pastor no passado recente ter aportuguesado a palavra. Aqui não vamos relatar a história de como foi criado o Camporee haja visto que temos isso no nosso Blog Desbravadores é Aqui. Lá você encontrará um vasto material de como surgiu, na qual você poderá acessar por aqui e conhecer a História. Clique Aqui!

Talvez você não saiba, mas quase tudo dos Desbravadores se originou dos Escoteiros e muitas outras coisas foram adaptadas, mudadas e aprimoradas para o nosso programa dos Desbravadores. Muitas coisas dos Escoteiros são maravilhosas. Um deles também são os Acampamentos e iremos falar aqui para você aprender. A palavra Camporee vem nada mais nada menos do que da palavra Jamboree dos Escoteiros.

Os Jamborees são acampamentos nacionais ou internacionais, que se realizam periodicamente. O maior deles é o Jamboree Mundial. Há ainda os Regionais, como Panamericano ou o Europeu, além dos Acampamentos Nacionais.

O Jamboree surgiu na mente do fundador do Escotismo Baden-Powell, após a 1º Guerra Mundial onde muitos escoteiros de vários países tombaram, chegando se a temer pelo futuro do Movimento. Em 1920, ou exatamente a 100 anos atrás Baden-Powell imaginou um encontro de amizade e em Londres com a presença de 34 países e vários territórios do então Império Britânico criou o Jamboree.

1º Jamboree dos Escoteiros

1º Trunfo do Jamboree dos Escoteiros

No movimento dos Escoteiros há também os J.O.T.A., criado em 1957 ou seja o Jamboree On the Air ou (Jamboree no Ar) que juntam Escoteiros do Mundo todo através das ondas do Rádio Amador. Em 1996 surgiu o J.O.T.I. ou Jamboree On the Internet (Jamboree na Internet) com o mesmo propósito de construir a paz e a fraternidade

Você já notou alguma semelhança com o nosso Camporee ou Camporee no Ar? Claro. Somos muito gratos a esse movimento, pois graças a ele temos um forte programa. Agora vamos aprender de onde surgiu o nosso nome, o Camporee.

A Igreja Adventista realizava muitos acampamentos para nossa Juventude Adventista, eram os Acampamentos de Verão. Mais abaixo você aprenderá como surgiu no Brasil, mas antes vamos falar onde tudo começou. “Estados Unidos”. O ano era 1926, na Cidade de Michigan, o Secretário MV Grover Fattic decidiu que era a hora para a Igreja Adventista do Sétimo Dia começar a ter um programa de acampamentos para meninos e meninas. Esse homem de Deus começou tudo. Como te disse la em cima, aprenda essa História - Clique Aqui!.

Com o crescimento do programa de Desbravadores, foi criado a ideia de ter um Camporee, logo após Charles Martin, Diretor de Jovens do Sudeste da Califórnia e seu Associado Harry Garlick, terem participado de um curso no Movimento dos Escoteiros, eles trabalharam e após muito esforço realizaram no ano de 1953, em Idyllwild, nos Estados Unidos, o primeiro Camporee. A partir desse momento uma linda história iria acontecer por todas as partes do Mundo. Clique aqui !

Você sabe como tudo começou no Brasil? Não!

Infelizmente alguns Pastores querem a todo custo mudar a história. Todos querem ser o pai da história. Dizem que um Acampamento Cultural, realizado no Brasil foi nosso primeiro Camporee de Desbravadores. Mas é engano seu. Não foi! Era apenas um Acampamento Cultural MV e que hoje querem dar créditos, porém errados ou mesmo mudar a História. Infelizmente seguimos a História deles para não ter contrito, mas tire suas conclusões. Consulte a mesma para aprender. Veja Aqui tudo detalhado, Camporee por Camporee. Clique Aqui!

Então chegou a hora de Aprender. A nossa história não foge muito do que foi nos EUA. Aqui também começou com os Acampamentos Culturais MV, nome dado na época. O que você irá ver aqui, não foi tirado da idéia de qualquer pessoa. Está registrado na História da Igreja Adventista do Brasil, através da Revista Adventista, com referências e tudo mais. Esses Acampamentos Culturais não são Camporis. Ok. Confira e Veja:

Os Acampamentos Culturais dos MV

A partir do final da década de 40 os líderes dos jovens adventistas começaram a promover os “Acampamentos Culturais”, os quais proporcionavam excelentes oportunidades para a formação espiritual bem como para a capacitação missionária da juventude visando o cumprimento das atividades diárias e o exercício dos ideais dos Missionários Voluntários.

No início de 1948, a Missão Rio-Minas Gerais realizou o primeiro Retiro Espiritual da Juventude Adventista por ocasião do Carnaval, na Fazenda dos Finlandeses, no município de Agulhas Negras, Estado do Rio de Janeiro (RJ). Estiveram presentes os pastores Emanuel Zorub, C. F. Lambeth, R. A. Wilcox e outros obreiros que abordaram assuntos de interesse para os jovens, tais como consagração, evangelismo, educação, amizade, cortesia, etc. O acampamento promoveu músicas, filmes, marchas, passeios, excursões, jogos, natação e fogueira. Através dos anos Acampamentos de jovens durante o período do Carnaval têm sido realizados em vários lugares do Brasil. 001 Por volta do ano de 1948, o Departamento dos MV da Associação Paulista, sob a liderança do pastor José Nunes Siqueira, organizou o 1º Acampamento Cultural da Juventude Adventista do Estado de São Paulo, no terreno onde posteriormente foi fundado o Educandário Adventista Campineiro (Unasp-HT), na vila Jacuba (Hortolândia), município de Campinas, SP. Durante o evento, os jovens dormiam em tendas e à noite testemunhavam ao redor das fogueiras. Animado pelo êxito desse primeiro acampamento, em 1949, o Departamento MV realizou o 2º Acampamento Cultural da Juventude Adventista, na Fazenda Embaré, município de São Carlos. Estiveram presentes os pastores A. M. Tilman e José N. Siqueira, respectivamente diretor associado dos MV da DSA e diretor dos MV da Associação Paulista, além de diversos obreiros. O evento contou com devocionais, sermões, estudo dos problemas da juventude, fogueira, hinos, testemunhos e consagração. 002 Evento semelhante ocorreu entre os dias 27 de dezembro de 1949 a 2 de janeiro de 1950, no IRAN (a partir de 1951, Educandário Nordestino Adventista – ENA), sendo o Primeiro Acampamento Cultural de Jovens Adventistas da Missão Nordeste. A ênfase do encontro foi ensinar aos jovens a encontrar os melhores métodos para buscar a Deus em todas as coisas. Uma numerosa caravana de jovens adventistas de Recife, PE, participou do acampamento. O acampamento promoveu o contato com a natureza, natação, reuniões sociais, palestras, devocional e fogueiras. Todas as reuniões foram altamente proveitosas, tendo a valiosa presença dos líderes professor Darrel. D. Holtz, diretor dos MV da UEB, departamentais da UEB e Campo local, e professores do IRAN. 003 Na semana dos dias 2 a 9 de abril de 1950, O Departamento dos MV da Associação Paulista promoveu o 3º Acampamento Cultural Adventista, em Paiol Grande, na Serra da Mantiqueira, perto de São Bento de Sapucaí. Jovens de diversas Sociedades dos MV do Estado de São Paulo participaram do acampamento. Estiveram presentes os pastores Perez, da Argentina, Rodolpho Belz, presidente da USB, Jerônimo Garcia, diretor dos MV da USB, José Siqueira, diretor dos MV do Campo local e Professor Wilson de Souza Ávila do CAB. Os jovens foram divididos em Unidades, as atividades abrangeram exercícios espirituais, natação, vôlei, passeios a cavalo, classes de artes, acampamento, fotografia, pintura, filmes, excursões e programas sociais. No fim de semana, dias 7 a 9 de abril, cerca de 70 jovens da Sociedade dos MV de Santo Amaro participaram de um acampamento em Praia Grande. Nos dias 12 a 14 de maio, acamparam-se em Praia Grande, os Jovens MV da Igreja do Capão Redondo. Nos dias 30 de abril a 1 de maio, o Coral Haendel, da Juventude Adventista de São Paulo, fez uma excursão para Santos, tendo realizado ali um belíssimo programa e juntamente com os MV de Santos, fizeram um salutar passeio em Praia Grande, litoral sul de São Paulo. Ao longo de décadas, diversas Sociedades em todo o Brasil promoveram proveitosas e animadas excursões para a juventude. 004 O 4° Acampamento Cultural da Juventude Adventista foi realizado pelo Departamento dos MV da Associação Paulista, nos dias 18 a 20 de fevereiro de 1951, na Fazenda Embaré em São Carlos. O evento foi organizado pelo pastor José Nunes Siqueira, diretor MV do Campo, que recebeu o auxílio dos pastores Rodolpho Belz, Germano Ritter, J. Linhares e Manoel Margarido. Durante o acampamento foram desenvolvidas atividades das Classes Progressivas, pintura, fotografia, trabalhos manuais, enfermagem, devocional, grupos de oração, natação, voleibol e histórias ao pé do fogo. 005Todos estes empreendimentos para reunir os jovens MV culminaram com a realização do 1° Acampamento Cultural Brasileiro da Juventude Adventista, nos dias, 3 a 9 de agosto de 1952, em Paiol Grande, Serra da Mantiqueira. Os jovens foram divididos em três grupos: Espirituais, culturais e recreativos. O Grupo Espiritual era responsável pela devoção matinal, pensamento do dia, grupos de oração, a hora devocional vespertina no Rancho Grande e a hora da fogueira à noite. O Grupo Cultural respondia pelas artes manuais, classes da arte de acampar, fotografia, classes de natação, programas da hora da fogueira, e exibição de filmes educativos. O Grupo Recreativo cuidava das atividades: Vôlei, basquete, natação, remo, patinação, malha, bocha, equitação e passeios (Pico do Baú, cachoeiras, trilhas, etc.). Estiveram presentes os pastores L. A. Skinner e Dario Garcia, diretores de jovens da Associação Geral e DSA, Jairo Araújo, Francisco Siqueira, Altino Martins, H. E. Walker, Oscar Lindqvist, João Passos, Silas Lima e Benedito C. Andrade, diretores do Departamento dos MV, vários outdoors obreiros e professores. 006 Considerando a grande importância de promover Acampamentos para a juventude adventista, a Associação Rio-Minas adquiriu em 1953, uma linda chácara (atual Acampamento de Satulina), próximo à Fazenda Penedo e ao Parque Nacional do Itatiaia, a cinco quilômetros da cidade fluminense de Rezende. A propriedade foi comprada dos irmãos finlandeses, Toivo e Lilian Assilainen, que alegremente venderam para favorecer os jovens adventistas pela metade do valor (CR$ 200.000,00 duzentos mil cruzeiros). Esta foi a primeira Sede de Acampamento em toda a Divisão Sul Americana. Imediatamente, nos dias 2 a 9 de agosto, foi realizado, o primeiro Acampamento Cultural na nova Sede, com 70 jovens, que participaram de atividades culturais, recreativas e espirituais. Em outubro de 1976, a Associação Rio-Minas adquiriu uma área de 77 mil metros quadrados em Tinguá, município de Nova Iguaçu, para a Construção de um segundo acampamento de jovens do Campo. 007 Nos dias 25 a 31 de julho de 1954 foi realizado o segundo Acampamento de Jovens de Satulina. Estiveram presentes: os pastores Jairo Araújo, diretor de jovens da DSA, Emanuel Zorub, presidente da Associação Rio-Minas, Enoch de Oliveira, J. Araújo e Meier, além dos professores W. Groeschel, Gerling e outros obreiros. Foram desenvolvidas diversas atividades recreativas, esportivas, espirituais, tais como, especialidades, hora da fogueira e momentos devocionais. Cerca de vinte jovens interessados decidiram preparar-se para o batismo. Diversos acampamentos foram realizados em Satulina ao longo dos anos. 008 Por volta de 1956, a Missão Central-Amazonas criou uma Sede de Acampamentos Culturais para a juventude adventista de seu vasto território. O local denominado de “Repartimento”, localizado próximo à cidade de Maués, foi doado pelos irmãos Petrônio e Teodomiro Muniz, que construíram três barracões para hospedagem. Assim, nos dias 14 a 24 de dezembro de 1956, cerca de 160 jovens provenientes de Manaus, Paraná do Eva, Novo Remanso, Curupira, Jurará, Parintins, Ponta Alegre, Maués, Itacoatiara, Centenário e Castanhal, chegaram à nova Sede para o Acampamento Cultural do Campo. A programação proporcionou sermões, classe bíblica, passeios, banhos, jogos, especialidades das Classes Progressivas, investiduras e hora da fogueira. Ao longo de décadas vários outros Acampamentos da juventude adventista da UNB, tem sido realizados neste local. 009 Em 1957, a Associação Espírito-Santense demonstrando grande interesse pelo bem estar da sua juventude adquiriu uma Sede de Acampamentos, um terreno de 100 mil metros quadrados no município de Guarapari, com frente para o mar numa extensão de quinhentos metros de linda e reservada praia. Neste local aprazível é que foi realizado o Primeiro Acampamento Cultural da Associação Espírito-Santense, na semana do Carnaval de 1958. O evento foi coordenado pelo professor Waldemar Groeschel, auxiliado pelo pastor Kanna. Dentre as atividades destacaram-se os sermões, as Classes de especialidades: trabalhos em couro, estrelas e natação, a Classe de Liderança MV e a hora da fogueira. O Acampamento de Guarapari tornou-se ao longo de décadas um dos locais mais procurados por Associações e igrejas em todo o Brasil. 010 Entre os dias 20 a 27 de julho de 1958, foi realizado o 5° Acampamento Cultural da Juventude Adventista da Associação Paulista, na Fazenda Embaré, em São Carlos, tendo participado 85 jovens e juvenis provenientes das igrejas de Moema, Santo Amaro, Central Paulistana, Campinas e São Carlos, sob a coordenação da USB, Associação Paulista, Associação Sul-Riograndense e CAB. As atividades abrangiam devoção matinal, a capela do bosque, recreações, classes de trabalhos manuais, especialidades, excursões, estudo da lição da Escola Sabatina, hora da fogueira e sermões, tendo ocorrido mais de dez decisões ao batismo e uma consagração da juventude ao Senhor. 011 O primeiro Acampamento de jovens da Missão Mineira foi realizado em setembro de 1958, na Fazenda Capim Roxo. Dirigiram o acampamento os pastores Waldemar Groeschel e J. Oliveira, diretores de jovens da UEB e Campo local. Dois anos depois, entre os dias 17 a 27 de julho de 1959, ocorreu o Segundo Acampamento do Campo no mesmo local. Esta extensa área foi doada para a Missão pelo Irmão Garcia, um lugar apropriado para Acampamentos. 012 Nos dias 28 de dezembro de 1958 a 4 de janeiro de 1959, foi realizado o 1° Acampamento Cultural da Juventude Adventista do Estado do Rio Grande do Sul, no alto da Serra de Canela. Jovens provenientes de todo o Estado participaram do Acampamento. As atividades abrangeram jogos, brincadeiras, passeios, aulas de artes, devoção e culto. O evento foi coordenado pelo pastor João Wolff, diretor dos Jovens da Associação SulRiograndense. 013 Em fevereiro de 1959 foi realizado o 6° Acampamento Cultural dos MV da Associação Paulista, na Fazenda Embaré, em São Carlos, interior do Estado. A programação proporcionou momentos de devoção matinal, recreação, classes de especialidades, excursões, hora da fogueira e sermões. Estiveram presentes os pastores José N. Siqueira, Hélio Pereira, Josino Campos, Tisaku Kanada e Itanel Ferraz, além dos obreiros Zedemar Bruscagin e Osvaldo Felix. 014 A Missão Baixo-Amazonas realizou nos dias 19 a 26 de julho de 1959, um Acampamento de Jovens, no terreno do futuro Hospital da UNB à 30 quilômetros de Belém, fazendo desse local sua Sede permanente de Acampamentos. Pastores da UNB, Campo local e palestrantes convidados estiveram presentes ministrando as aulas sobre doutrinas, história denominacional, música, astronomia, primeiros socorros, natação e cultura física. O Acampamento proporcionou momentos agradáveis de recreação e renovação espiritual. 015 Na última semana de agosto de 1960, foi realizado a cerca de 25 quilômetros de Brasília, o primeiro Acampamento Cultural dos MV da Missão Goiano-Mineira, com a presença do pastor José N. Siqueira, diretor de jovens da USB. Os jovens participaram de diversas atividades tais como classes de enfermagem, trabalhos manuais, excursões, devocionais, testemunhos e hora da fogueira. 016 Por sua vez, nos dias 1 e 2 de novembro de 1960, foi realizado na praia de Itapema, o 1° Acampamento Cultural da Missão Catarinense. Cerca de 40 jovens provenientes de Blumenau, Florianópolis Itajaí e outros visitantes, sob a coordenação do pastor Feyerabend, auxiliado pelo pastor Vargas e os obreiros Holbert Schmidt e Nelci Viegas. A programação abrangeu cultos devocionais, sermões, banhos de mar, voleibol, classes de especialidades e reuniões ao pé da fogueira. 017 O Departamento de Jovens da Associação Rio-Minas promoveu o primeiro Acampamento para Juvenis, nos dias 11 a 17 de julho de 1961 em Satulina, com a presença de 55 juvenis. Estiveram presentes professores do CAB, ITA e do Campo local. Foram ministradas as classes de especialidades de: pintura, trabalhos manuais, bordados, etc. 018 Nos dias 15 a 22 de julho de 1962, o Departamento MV da Associação Paranaense, sob a direção do pastor João Wolff, realizou o Acampamento Cultural do Campo, no Yara Hotel, no município de Bandeirantes, Norte do Paraná. Os pontos altos do encontro foram a Capela do Bosque, classes de especialidades de fotografia, arte em gesso, barro e sisal, excursões e reuniões ao pé do fogo. No final de dezembro de 1962, foi realizado outro Acampamento semelhante no Hotel das Cataratas em Foz do Iguaçu, Paraná. O evento proporcionou relevantes momentos espirituais e passeios aos países vizinhos, Paraguai e Argentina, além da “Garganta do Diabo” e outros pontos turísticos. Entre os dias 1 a 8 de julho de 1963, foi realizado novamente o Acampamento Cultural dos MV Paranaenses no Yara Hotel, em Bandeirantes, norte do Estado. 019 Em maio de 1963, a Missão Catarinense comprou sua Sede de Acampamentos Permanentes na praia de Itapema, a 500 metros da rodovia federal Florianópolis-Curitiba. As Sociedades MV do Campo ajudaram no preparo do terreno, nas construções dos alojamentos e contribuíram com generosas ofertas para o Acampamento. Nos dias 29 de dezembro a 4 de janeiro, foi realizado o primeiro Acampamento MV na nova Sede. Entre os dias 24 a 30 de janeiro de 1965, foi realizado em Itapema o 4° Acampamento Cultural e Recreativo da Missão Catarinense, sob a liderança dos pastores João Wolff e Francisco Nunes Siqueira, diretores MV da USB e DSA. 020 Nos dias 4 a 8 de setembro de 1964, o Departamento MV da Missão Mineira, realizou o primeiro Acampamento MV num Campo Missionário, na cachoeira de Pirapora, sede da Lancha Luminar II. Os jovens participaram de visitas a interessados da Voz da Mocidade e conheceram o Posto missionário em Barra de Guaçuí, sob a direção do pastor Scofield. 021 No primeiro semestre de 1965, foi realizado o primeiro Acampamento dos MV do Piauí, na Fazenda Nova Olinda, no município de Terezina. 022 O Departamento de jovens da Missão Central-Amazonas realizou nos dias 4 a 10 de janeiro de 1966, o 1° Acampamento Cultural e Recreativo numa bela praia no Rio Negro. Foram realizadas palestras sobre os problemas sociais e recreativos, além de aulas das especialidades de salvamento de afogados, meteorologia, primeiros socorros, a arte de colportar, mamíferos, etc. O evento foi dirigido pelos pastores Aldo Carvalho e Itamar Paiva, respectivamente, presidente e diretor MV do Campo. Ao longo dos anos a juventude do Amazonas participou com entusiasmo de diversos eventos do Campo. 023 Por sua vez, nos dias 7 a 11 de setembro de 1966, foi realizado no município de Pirassununga o primeiro Acampamento na nova Sede Permanente de Acampamentos da Associação Paulista. O encontro foi organizado pelo pastor Assad Bechara, líder MV do Campo local, apoiado pelos pastores João Wolff e Francisco Nunes Siqueira, diretores de jovens da USB e DSA. 024 Por volta de 1966, a Associação Brasil Central adquiriu uma Sede Permanente para Acampamentos Culturais da Juventude, localizada numa estância a 30 quilômetros de Brasília, Distrito Federal. Em 1970, por ocasião da inauguração de um moderno Refeitório foi realizado um grande Acampamento MV com cerca de 70 jovens. Em 1971, foi adquirida um terreno de 37 mil metros quadrados, para uma segunda Sede de Acampamentos Permanentes em Goiânia, Goiás. 025 Em 1967, foi inaugurado pela Missão Mineira, sob a liderança do pastor Cláudio Belz, O Centro de Educação, Assistência e Recreio “Colorado”, equipado com salas de aulas, auditório, quartos, duas piscinas e quadra de basquete coberta, construído com a finalidade de oferecer um local apropriado para atividades culturais, recreativas e espirituais da juventude mineira. 026 Em 1965, foi adquirido pelo pastor Scofield uma área de terra de 230 alqueires às margens do Rio São Francisco na confluência com o Rio Pandeiros, conhecido como Remansinho. O Lugar foi denominado Instituto Rural Adventista, equipado com salas escolares, dormitório, mercearia, indústrias de fubá, farinha de mandioca e olaria, além de uma igreja com mais de cem membros batizados. A primeira Campal em Remansinho foi realizada em julho de 1966. O local foi o palco de diversos Acampamentos e Congressos dos MV da Missão Mineira. 027 No dia 6 de março de 1967 a Associação Paulista recebeu a doação de uma área de 16.200 metros quadrados em Cotia, destinada aos jovens adventistas, a qual foi denominada de Centro Adventista de Recreações (C. A. R.). O aprazível lugar foi doado pelo casal Mario e Guiomar Silva, membros da Igreja do Portão em Cotia. O generoso gesto veio suprir um sonho a tanto acalentado pela juventude paulista de ter uma Sede Permanente para atividades físicas, culturais e espirituais. Em 1971, a Associação Paulista adquiriu a Fazenda Itaipava, uma área de 45 alqueires em Eldorado, perto da Rodovia Régis Bittencourt que liga São Paulo a Curitiba, nas proximidades da Caverna do Diabo, visando a construção de uma nova Sede Permanente de Acampamentos para a juventude paulista. O primeiro Acampamento em Itaipava foi realizado em fevereiro de 1972, reunindo jovens de São Paulo e do Paraná, para participar do I Instituto Bíblico MV do Brasil, promovido pela USB. O Acampamento enfatizou o estudo, dedicando quatro horas diárias ao estudo da Bíblia e Espírito de Profecia. Para tanto, os acampantes receberam um Manual de Orientações dos Estudos e foram divididos em grupos de 6 ou 7, para ler e trocar idéias sobre os textos do Espírito de Profecia. No período da tarde o tempo era dedicado ao descanso, leitura, ensaios, esportes, banho na cachoeira e pingue e pongue. Estiveram presentes os pastores Rodolfo Gorski, Wilson Sarli, Cláudio Belz, Eser Girotto, Edgar Bergold e Stanley Hagen. Finalmente, no dia 26 de novembro de 1972, a Associação Paulista inaugurou oficialmente o acampamento de Itaipava. 028 Ao longo dos anos diversos encontros de jovens de todo o Brasil têm sido realizados no Acampamento de Itaipava. 029 Nas décadas de 60 e 70, foram organizados centenas de acampamentos por igrejas e Campos em todo o Brasil. 030 Em 1969, foi adquirido pela Associação Paranaense um terreno de 70 mil metros quadrados, em Foz do Iguaçu, tendo em vista a construção de uma Sede de Acampamento MV para receber jovens de todo o Brasil. No dia 22 de maio de 1977, foi lançada a pedra fundamental das instalações do Acampamento e no dia 1º de julho de 1979 foi inaugurado. 031 No início de 1974, os jovens de Natal, Rio Grande do Norte, adquiriram um agradável local para Acampamentos da Juventude, nas proximidades da bela praia de Ponta Negra. Ao longo das décadas de 70 e 80 outras igrejas tomaram iniciativa semelhante em todo o Brasil. 032 Cerca de 150 jovens estiveram presentes no 1º Acampamento Estadual de Jovens da Associação Paulista, em Itaipava, nos dias 23 a 29 de janeiro de 1977. O encontro foi organizado pelo pastor José Maria Silva, novo líder MV do Campo. Dois temas foram escolhidos para debate em grupo durante os dois dias: “Gozação” e Orgulho” que trouxeram valiosos ensinamentos aos jovens. 033 Aproximadamente 100 jovens do Estado de São Paulo estiveram reunidos para o 2º Acampamento estadual, em Itaipava, nos dias 10 a 17 de julho de 1977, organizado pelo Departamento MV da Associação Paulista, dirigido pelo pastor José Maria Silva. As mensagens conduziram os jovens à decisão de ler mais a bíblia e buscar um relacionamento mais íntimo com Cristo. Na tarde do sábado, os jovens distribuíram folhetos na cidade de Eldorado. O encontro proporcionou momentos de recreação e sociabilidade. Ao longo dos anos foram realizados diversos acampamentos de jovens em Itaipava. 034 Portanto, a liderança do ministério jovem do Brasil, ao longo das décadas de 50 a 70, promoveu com regularidade os Acampamentos Culturais da Juventude Adventista. Tais iniciativas certamente contribuíram em grande medida para o fortalecimento espiritual e missionário dos jovens adventistas em todo o território nacional.

  Referência

 

Onde se lê RA é Revista Adventista

 

001 Samuel Valado [sic], “Acampamento-Retiro na Missão Rio-Minas Gerais”, RA, 23 de junho de 1948; Beatriz Ferreira, “Acampamento dos MV de Campo Grande, RA, 28 de maio de 1959; Anísio Chagas, “Juventude Nordestina em Ação”, RA, 22 de julho de 1965; Samuel D. 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Paiva, “Congresso MV no Lago da Igreja Flutuante”, RA, outubro de 1967, 23-24; Vilma Mota, “Mais um Grandioso Acampamento MV Rio Negrinho”, RA, agosto de 1968, 28-29; “Amazonas: I Instituto Bíblico MV”, RA, março de 1973, 23-25; União Norte”, RA, julho de 1973, 26-27. 024 Maryland Brands Buys, “Acampamento Pioneiro”, RA, fevereiro de 1967, 28-29. 025 Wilson Sarli, “Acampamento”, RA, julho de 1967, 29; Léo Ranzolin, “Brasília, DF”, RA, março de 1970, 28; Idem, “Não Podemos Parar Agora”, RA, junho de 1970, 31; Hugo Wichert, “Missão Brasil Central Inaugura refeitório no Acampamento Permanente”, RA, agosto de 1970, 23-24; Léo Ranzolin, “Acampamento Mv do Brasil Central Inaugura Refeitório”, RA, agosto de 1970, 26-27; Artur de S. 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E. Spada, “Um Acampamento Com Cristo”, RA, agosto de 1973, 21; Rafael Mário Ayupe Brizard, “Fruto de um Acampamento MV”, RA, outubro de 1973, 23; “Retiro espiritual”, RA, fevereiro de 1976, 21; “Vibrante Acampamento em Bento Gonçalves”, RA, abril de 1976, 18; Maria Salomé, “Acampamentão 78”, RA, junho de 1978, 32-33; Juliano Costa Marques, “Jovens Cuiabanos Promovem Retiro”, RA, maio de 1979, 30; “Jovens de Hortolândia Pregam no Acampamento”, RA, agosto de 1979, 31-32; “Jovens de Maringá Realizam Acampamento Espiritual”, RA, maio de 1980, 31. 031 Léo Ranzolin, “Paraná”, RA, setembro de 1969, 29; Artur de Souza Valle, ‘Manchetes da União Sul Brasileira”, RA, outubro de 1969, 29; Cláudio Belz, “Acampamento Permanente na Foz do Iguaçu”, RA, dezembro de 1969, 37; Léo Ranzolin, “Telex MV”, RA, novembro de 1970, 32; J. 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