Leo Ranzolin
Em 1948 Leo Santos Ranzolin tornou-se membro da Igreja Adventista do
Sétimo Dia. E no ano de 1949 foi estudar no CAB – Colégio Adventista
Brasileiro, onde completou a Licenciatura em Educação “escola normal na época”,
hoje Ensino Fundamental. Depois prosseguiu os estudos e terminou o que é hoje o
Ensino Médio em 1951. Neste mesmo ano se matriculou em Teologia e se graduou
como Pastor em 1954, foi um dos formando da 33º turma.
Este foi, no entanto, um ano especial, porque ele foi convidado para
ser o Líder MV da faculdade, que normalmente era uma posição oferecida apenas os
teólogos mais graduados. Este período marcou o início de sua vida no ministério
de jovens.
Leo usou sua experiência como líder da Sociedade Universitária para
experimentar um número de métodos de sensibilização de jovens e teve um grupo que
se reunia diariamente na mata abaixo do campus para orar todos os dias. A
oração tornou-se constante em sua vida, para pedir ensinamentos de Deus. Logo o
caminho era aberto para se tornar o Pastor mais importante do Brasil.
Mais tarde, ele leria Declaração da Presidente da Associação Geral, R.
R. Figure feita em 1957, ano da celebração da juventude, realizada no Monte.
Vernon, Ohio, onde dizia que nossa tarefa deve ser a de "Preparar os
jovens para a vida", isso tornou sua luz orientadora para as próximas
décadas de seu ministério.
Quando, em 1955, ele entrou no
trabalho pastoral, ele implementou as ideias nas escolas, com sua igreja e 6
empresas, envolvendo sua juventude. Esses esforços foram notados pela sessão
bienal da conferência local, onde pediram para dirigir o Departamento de
Juventude. Ele estava a apenas um mês de distância do casamento com à adorável
Lucila B. Rabello, filha do orador do VP – Voz da Profecia, quando seu tio,
Dario Garcia, presidente do colégio, deu a eles algum conselho sábio: “Não leve
isto. Vá para os Estados Unidos.
Leo enquanto estava nos Estados Unidos encontrou trabalho como um
prático enfermeiro na Califórnia, para manter a comida na mesa enquanto ele
esperava que Deus abrisse as portas para seu Ministério. Isso logo aconteceu.
Em 1956 quando voltei dos Estados Unidos, recebeu um chamado para ser o Diretor
de Jovens da Associação Paraná-Santa Catarina. Ali teve início seu interesse em
trabalhar com a Juventude, que se organizava na chamada Liga Volante. Naquele
tempo não havia ainda Clube de Desbravadores da forma como conhecemos hoje.
Depois de um tempo, no Instituto Adventista de Ensino (IAE), fui Presidente da
Liga de Jovens, naquela época conhecida como Missionários Voluntários, Depois
desse trabalho, fui chamado para o sul do Brasil, para trabalhar na União, e em
1970, quando ainda tinha 36 anos de idade, foi convidado para trabalhar na
Conferência Geral da igreja Adventista do Sétimo Dia, no Departamento de
Juventude como o 3º Diretor Mundial de Desbravadores.
Mundialmente, sua história com
os Desbravadores começou em 1970, quando foi eleito o primeiro brasileiro a
trabalhar no departamento de Jovens da Igreja. O pastor John Hancock era o
líder de jovens e o colocou para trabalhar como seu associado, com
responsabilidade para desbravadores e acampamentos. Ali começou o período de 10
anos da sua vida em que trabalhou diretamente
com os desbravadores e, em 1980, foi eleito diretor do departamento.
Antigamente não havia a cultura
de fazer grandes acampamentos. Tanto que o primeiro Campori Sul Americano foi
só em 1983, que foi o primeiro em que ele esteve diretamente envolvido na
organização, embora o Diretor foi o Pastor Claudio Belz.
Quando ele chegou aos Estados
Unidos, ficou desapontado, pois o movimento dos Desbravadores era forte nos EUA
e aqui no Brasil não era. Em 1975, quando celebramos o Jubileu de Prata, nos
deslanchamos em várias partes do mundo, especialmente aqui no Brasil. O segredo
para crescer foram os cursos de liderança, que formavam líderes, pessoas
dedicadas que passaram a vida toda nos Desbravadores. Fazer com que o
Desbravador se torne líder é o grande desafio.
Em 1985 foi eleito para servir na Administração como Associado na
Secretaria até o ano de 1990, quando se
juntou à equipe de vice-presidentes da Conferência Geral. Embora oficialmente
fora do Ministério da Juventude, como Vice-presidente da igreja mundial, Leo
continuou envolvido como vice-presidente responsável pelos ministérios da
juventude e por nunca recusar pedidos para participar eventos relacionados a
jovens - especialmente Camporees, que ele ainda frequentava em todo o mundo
muito depois da aposentadoria.
Hoje ele é aposentado, de seus 3 filhos, dois são casados (Leo Jr com
Susan; Luis Robert com Wilma e Larry; também possui 2 netos: David e Larissa.
Ele é muito grato por todo o trabalho que realizou. Ficou muito feliz
pela criação de um Clube de Desbravadores que leva seu nome, que é da Igreja
Central de Curitiba, Brasil. É feliz também pois na Papua, Nova Guiné, os
jovens acampam na ilha de Mussau, que também
leva seu nome como Camp Ranzolin.
O que ele guarda com muito carinho por todos os lugares em
que passa é a amizade, o calor, o respeito, a disciplina e o entusiasmo de
todos os Desbravadores e Juventude Adventista.
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