VI
Campori da União Central Brasileira
“Grito
da Vitória”
Barretos
- SP
24 a
29 de Julho de 2012
Diretor
Geral: Pastor Ronaldo Böll Arco
Desde 1987, a sede
administrativa da Igreja Adventista para o Estado de São Paulo realiza grandes acampamentos
com fins recreativos e espirituais para desbravadores. Por isso, em clima de
jubileu de prata, 15 mil adolescentes de 385 clubes participaram do 6º Campori da
União Central Brasileira.
O grande evento
esperado pelas agremiações foi realizado no Parque do Peão, em Barretos, SP,
nos dias 24 a 29 de julho de 2012. Além dos desbravadores, 800 pessoas da equipe de
apoio e 200 pastores deram suporte logístico e espiritual ao acampamento. A temática
do evento também foi grandiosa. Tudo girou em torno da historia do personagem bíblico
Josué e procurou levar os acampantes a refletir sobre o preparo para a volta de
Jesus.
Desbravadores Luzeiros do Vale - A fanfarra do Clube de Desbravadores Luzeiros do Vale, abrilhantou a abertura do Campori. Um dos momentos que você poderá novamente assistir. Clique no Vídeo !!!
Bíblia
como bússola – Não tem razão, a ênfase bíblica foi um dos pontos altos do evento.
“Montamos um estúdio em um dos locais mais belos do parque, uma casa toda de
vidro”, explica o pastor Ronaldo Arco, coordenador do campori. La, os
desbravadores se revezaram na leitura de um capitulo da Bíblia. Após 82 horas
ininterruptas de gravação, a versão em áudio do Livro Sagrado estava pronta. Com
a atividade, cada desbravador levou para casa a experiência de um contato mais
atento com o texto bíblico e recebera um DVD com a Bíblia em áudio. Além da
gravação no sábado, os desbravadores participaram da maratona de escrita da
Bíblia.
Pastor Udolcy Zukowski - um dos pregadores do Campori
Espiritualidade
– A oração também foi uma das enfases do evento. Cada pastor recebeu
um boné de identificacao para que os desbravadores os procurassem para orar com
eles. Os ministros oraram e aconselharam cerca de 20 adolescentes por dia. Nas
mensagens devocionais da manha e do fim do dia, a garotada foi convidada a
tomar decisões espirituais. Os pastores Areli Barbosa, líder dos desbravadores sul-americanos
e Udolcy Zukowski, secretario da sede administrativa paulista, ficaram responsáveis
por esses momentos. “Foi muito bonito ver os jovens decidindo seguir uma vida
nos princípios cristãos. Aqui, mais de 2.500 desbravadores decidiram estudar a Bíblia
como preparo para o Batismo da Primavera”, enfatizou Zukowski. Somente no
evento, 80 pessoas foram batizadas. Atividades missionarias também fizeram
parte das tarefas. Os acampantes arrecadaram 7 mil Bíblias que serão destinadas a Missão Calebe e entregaram 50
mil livros missionários em
Barretos e Olímpia. Junto ao livro, foram distribuídos folhetos sobre a prevenção
da dengue e tuberculose.
Homenagens – Numa das
noites do campori, a União Central Brasileira homenageou algumas pessoas, dentre as quais, dois ícones dos Desbravadores no Brasil. Primeiro Maria Lucia de Souza, que por mais de 32 anos ininterruptos esta a frente da direção do Clube de Desbravadores Luzeiros do Vale e foi uma das pessoas que padronizou seu clube quanto a Acampamentos, Cozinhas e Portais, da qual foi exemplo para muitos Clubes de Desbravadores. Outro homenageado foi Fernando Reis Guimarães que fundou inumeros Clubes de Desbravadores no Estado de São Paulo. É o Diretor Emérito do Clube de Desbravadores Leopardos Azuis. Além de ser o proprietário do Bazar dos Desbravadores, o primeiro a vender artigos de Desbravadores no Brasil.
Paixão
pelo lenço – Foram atividades espirituais como essa que fizeram com que Elisa Pontes,
líder de desbravadores, começasse sua carreira de acampante há 40 anos. A
senhora de 78 anos estreou sua barraca em 1982, no primeiro campori
sul-americano. De la para cá, nunca mais perdeu um acampamento, seja de
desbravadores ou aventureiros. Como não havia Clube de Desbravadores em sua infância,
dona Elisa começou a participar da agremiação em 1974, por influência do filho,
Celso Pontes, que ja era desbravador desde 1964. Celso inclusive fundou mais de
dez clubes na época em que foi líder regional. Para estar no acampamento de Barretos,
Elisa ate desobedeceu a uma orientação medica. Mesmo tendo passado por um
cateterismo 15 dias antes do campori, ela fez questão de participar. “Fui a avaliação
medica na sexta-feira e o medico afirmou que, na opinião dele, eu não deveria
viajar, mas eu disse que iria de qualquer jeito”, destacou.
Aventura
e fé – Dona Elisa costuma dormir em barraca com cama e tapete e servir
nos acampamentos como cozinheira. Isso mesmo, apesar de ser a tesoureira do
Clube Alca de Caieiras, ela gosta mesmo e de matar a fome da garotada. “Os
desbravadores comem muito mesmo. Chego a fazer dez quilos de arroz por dia”,
brinca. Para dona Elisa tudo e aventura. Ela ja chegou a dormir em rede e num ônibus
porque teve a barraca alagada. Para ela, o que marca mesmo e o aspecto
espiritual desse ministério. “Fui entregar o livro missionário com os
desbravadores e uma moça se emocionou ao receber o exemplar porque ja tinha
sido desbravadora. Quem e desbravador ou vai ao campori nunca mais se esquece disso”,
garante. E por isso que, mesmo com a “aposentadoria” do filho e netos do Clube
de Desbravadores, dona Elisa continua firme
e forte na agremiação.
Elisa
Pontes, 78 anos, há 40 não perde um campori ou aventuri. Mesmo tendo passado
por um cateterismo, ela viajou para Barretos para cozinhar para os Desbravadores
Apresentação de Coral - Durante o Campori da UCB dois Clubes de Desbravadores da Associação Paulista Leste participaram cantando no palco principal, são eles: Leopardos Azuis e Águia do Leste.
Veja abaixo a participação do Clube de Desbravadores Leopardos Azuis, que eu um show em sua apresentação
Veja abaixo a participação do Clube de Desbravadores Leopardos Azuis, que eu um show em sua apresentação
Música: Nossa História
Clube de Desbravadores Leopardos Azuis
Coral do Clube de Desbravadores Leopardos Azuis - APL
Coral do Clube de Desbravadores Águia do Leste - APL
Porta
de entrada – Se o clube de desbravadores marca ate os mais velhos, o que dizer dos
adolescentes? Para Marcele Silva,
participar do Clube de Desbravadores foi uma conquista. “Minha mãe queria muito
que eu participasse do grupo de ‘escoteiros adventistas’ para eu me
sociabilizar. Ai ela mandou um e-mail, para a Divisão Sul-Americana, que foi encaminhado para a União Central Brasileira, que depois foi encaminhado para minha associação e assim para o meu
clube”, descreve. Quando o diretor da agremiação da cidade de Caieiras, Edson Marques,
recebeu o e-mail ficou impressionado com a trajetória e resolveu ligar para a mãe
de Marcele. “Era uma sexta-feira quando liguei e ja no domingo a Marcele apareceu
para se inscrever no clube. De la, ela nunca mais saiu”, conta Edson. “Esse e
meu primeiro campori e estou amando! Ja fiz vários amigos”, confessa Marcele.
Conversão
– Para Camila Alves a historia foi um pouco diferente. Ela participou
de uma serie de conferencias na Igreja Adventista de Franco da Rocha, região
metropolitana de São Paulo. Mas, em seguida, descobriu que em Caieiras, município
vizinho, havia uma igreja. Foi la que Camila passou a frequentar e foi
batizada. “Comecei a me enturmar e logo ja me chamaram para participar do clube
de desbravadores. Jesus transformou meu coração. Sinto que o clube contribuiu
muito para esta mudança”, ressalta. A paixão da garota pela agremiação vai leva-la
a continuar no clube após completar 16 anos, no próximo ano, quando começara a
atuar como líder.
Atividades
e exposições – Um dos diferenciais deste campori foi a oficina de radioamadorismo
conduzida pelo instrutor Rubens Zolotujin. Mais de 7 mil pessoas passaram pela
estação de radio do acampamento. “Entramos em contato com vários radioamadores do
mundo, e cada um ira receber um DVD O Grande Conflito”, informou Rubens.
Na oficina, os adolescentes vivenciaram quatro
modalidades de comunicação: radioamadorismo, telegrafia (código Morse),
eletrônica e troca de cartões-postais. Para saber mais sobre o assunto, acesse www.pu2lrz.qsl.br.
Saúde Bucal - Outro
projeto paralelo foi sobre saúde bucal, realizado pelo Hospital Adventista de São
Paulo, que disponibilizou duas das quatro ambulâncias do evento.
Thermas dos Laranjais - Um dia inteiro do campori foi passado no Thermas dos Laranjais, em Olímpia,
um dos maiores parques aquáticos do Brasil. Segundo o pastor Ronaldo Arco, o
lazer foi merecido para muitos lideres e desbravadores. Ele destacou que os
requisitos prévios do campori são mais desgastantes e numerosos que as próprias
tarefas realizadas no evento
Museu dos Desbravadores –
No Museu dos Desbravadores, os acampantes conferiram o acervo significativo
da historia da agremiação em diversos países e uma exposição de aves. Recreação,
cultura e descanso.
Sul-americano
– No encerramento do campori, o gostinho de quero mais dos desbravadores
foi mais aguçado pelo pastor Areli Barbosa ao convidar os milhares de
acampantes para o campori sul-americano, em 2014, ali mesmo em Barretos.
“Queremos reunir mais de 30 mil desbravadores e esgotar a capacidade deste
lugar”, adiantou o líder. Para Areli, festas espirituais como o campori são
parte da vida do cristão. “Elas servem para lembrar que apesar da vida dura,
dos problemas, da dor, do sofrimento e da angustia, existe um futuro melhor que
esta por vir. Deus quer deixar bem fixo isso, que se você for fiel, um dia você
vai receber uma recompensa”, justifica.
Música: Estamos Juntos
Música: Grito da Vitória Clipe dos Luzeiros do Vale
Revista Adventista
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Fotos e Vídeos Acervo Giovanni Batista Beschi
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