segunda-feira, 19 de agosto de 2019

VI Campori da União Central Brasileira



VI Campori da União Central Brasileira


“Grito da Vitória”


Barretos - SP


24 a 29 de Julho de 2012

Diretor Geral: Pastor Ronaldo Böll Arco



Desde 1987, a sede administrativa da Igreja Adventista para o Estado de São Paulo realiza grandes acampamentos com fins recreativos e espirituais para desbravadores. Por isso, em clima de jubileu de prata, 15 mil adolescentes de 385 clubes participaram do 6º Campori da União Central Brasileira.



O grande evento esperado pelas agremiações foi realizado no Parque do Peão, em Barretos, SP, nos dias 24 a 29 de julho de 2012. Além dos desbravadores, 800 pessoas da equipe de apoio e 200 pastores deram suporte logístico e espiritual ao acampamento. A temática do evento também foi grandiosa. Tudo girou em torno da historia do personagem bíblico Josué e procurou levar os acampantes a refletir sobre o preparo para a volta de Jesus.



Desbravadores Luzeiros do Vale - A fanfarra do Clube de Desbravadores Luzeiros do Vale, abrilhantou a abertura do Campori. Um dos momentos que você poderá novamente assistir. Clique no Vídeo !!!







Bíblia como bússola – Não tem razão, a ênfase bíblica foi um dos pontos altos do evento. “Montamos um estúdio em um dos locais mais belos do parque, uma casa toda de vidro”, explica o pastor Ronaldo Arco, coordenador do campori. La, os desbravadores se revezaram na leitura de um capitulo da Bíblia. Após 82 horas ininterruptas de gravação, a versão em áudio do Livro Sagrado estava pronta. Com a atividade, cada desbravador levou para casa a experiência de um contato mais atento com o texto bíblico e recebera um DVD com a Bíblia em áudio. Além da gravação no sábado, os desbravadores participaram da maratona de escrita da Bíblia.


Pastor Udolcy Zukowski - um dos pregadores do Campori

Cabines de Leitura da Bíblia

Espiritualidade – A oração também foi uma das enfases do evento. Cada pastor recebeu um boné de identificacao para que os desbravadores os procurassem para orar com eles. Os ministros oraram e aconselharam cerca de 20 adolescentes por dia. Nas mensagens devocionais da manha e do fim do dia, a garotada foi convidada a tomar decisões espirituais. Os pastores Areli Barbosa, líder dos desbravadores sul-americanos e Udolcy Zukowski, secretario da sede administrativa paulista, ficaram responsáveis por esses momentos. “Foi muito bonito ver os jovens decidindo seguir uma vida nos princípios cristãos. Aqui, mais de 2.500 desbravadores decidiram estudar a Bíblia como preparo para o Batismo da Primavera”, enfatizou Zukowski. Somente no evento, 80 pessoas foram batizadas. Atividades missionarias também fizeram parte das tarefas. Os acampantes arrecadaram 7 mil Bíblias que serão  destinadas a Missão Calebe e entregaram 50 mil livros missionários em Barretos e Olímpia. Junto ao livro, foram distribuídos folhetos sobre a prevenção da dengue e tuberculose.

Homenagens – Numa das noites do campori, a União Central Brasileira homenageou algumas pessoas, dentre as quais, dois ícones dos Desbravadores no Brasil. Primeiro Maria Lucia de Souza, que por mais de 32 anos ininterruptos esta a frente da direção do Clube de Desbravadores Luzeiros do Vale e foi uma das pessoas que padronizou seu clube quanto a Acampamentos, Cozinhas e Portais, da qual foi exemplo para muitos Clubes de Desbravadores. Outro homenageado foi Fernando Reis Guimarães que fundou inumeros Clubes de Desbravadores no Estado de São Paulo. É o Diretor Emérito do Clube de Desbravadores Leopardos Azuis. Além de ser o proprietário do Bazar dos Desbravadores, o primeiro a vender artigos de Desbravadores no Brasil. 






Paixão pelo lenço – Foram atividades espirituais como essa que fizeram com que Elisa Pontes, líder de desbravadores, começasse sua carreira de acampante há 40 anos. A senhora de 78 anos estreou sua barraca em 1982, no primeiro campori sul-americano. De la para cá, nunca mais perdeu um acampamento, seja de desbravadores ou aventureiros. Como não havia Clube de Desbravadores em sua infância, dona Elisa começou a participar da agremiação em 1974, por influência do filho, Celso Pontes, que ja era desbravador desde 1964. Celso inclusive fundou mais de dez clubes na época em que foi líder regional. Para estar no acampamento de Barretos, Elisa ate desobedeceu a uma orientação medica. Mesmo tendo passado por um cateterismo 15 dias antes do campori, ela fez questão de participar. “Fui a avaliação medica na sexta-feira e o medico afirmou que, na opinião dele, eu não deveria viajar, mas eu disse que iria de qualquer jeito”, destacou.

Aventura e fé – Dona Elisa costuma dormir em barraca com cama e tapete e servir nos acampamentos como cozinheira. Isso mesmo, apesar de ser a tesoureira do Clube Alca de Caieiras, ela gosta mesmo e de matar a fome da garotada. “Os desbravadores comem muito mesmo. Chego a fazer dez quilos de arroz por dia”, brinca. Para dona Elisa tudo e aventura. Ela ja chegou a dormir em rede e num ônibus porque teve a barraca alagada. Para ela, o que marca mesmo e o aspecto espiritual desse ministério. “Fui entregar o livro missionário com os desbravadores e uma moça se emocionou ao receber o exemplar porque ja tinha sido desbravadora. Quem e desbravador ou vai ao campori nunca mais se esquece disso”, garante. E por isso que, mesmo com a “aposentadoria” do filho e netos do Clube de  Desbravadores, dona Elisa continua firme e forte na agremiação.

 Elisa Pontes, 78 anos, há 40 não perde um campori ou aventuri. Mesmo tendo passado por um cateterismo, ela viajou para Barretos para cozinhar para os Desbravadores


Apresentação de Coral - Durante o Campori da UCB dois Clubes de Desbravadores da Associação Paulista Leste participaram cantando no palco principal, são eles: Leopardos Azuis e Águia do Leste.

Veja abaixo a participação do Clube de Desbravadores Leopardos Azuis, que eu um show em sua apresentação







Música: Nossa História
Clube de Desbravadores Leopardos Azuis


 Coral do Clube de Desbravadores Leopardos Azuis - APL

Coral do Clube de Desbravadores Águia do Leste - APL

Porta de entrada – Se o clube de desbravadores marca ate os mais velhos, o que dizer dos adolescentes?  Para Marcele Silva, participar do Clube de Desbravadores foi uma conquista. “Minha mãe queria muito que eu participasse do grupo de ‘escoteiros adventistas’ para eu me sociabilizar. Ai ela mandou um e-mail, para a Divisão Sul-Americana, que foi  encaminhado para a União Central Brasileira,  que depois foi encaminhado  para minha associação e assim para o meu clube”, descreve. Quando o diretor da agremiação da cidade de Caieiras, Edson Marques, recebeu o e-mail ficou impressionado com a trajetória e resolveu ligar para a mãe de Marcele. “Era uma sexta-feira quando liguei e ja no domingo a Marcele apareceu para se inscrever no clube. De la, ela nunca mais saiu”, conta Edson. “Esse e meu primeiro campori e estou amando! Ja fiz vários amigos”, confessa Marcele.

Conversão – Para Camila Alves a historia foi um pouco diferente. Ela participou de uma serie de conferencias na Igreja Adventista de Franco da Rocha, região metropolitana de São Paulo. Mas, em seguida, descobriu que em Caieiras, município vizinho, havia uma igreja. Foi la que Camila passou a frequentar e foi batizada. “Comecei a me enturmar e logo ja me chamaram para participar do clube de desbravadores. Jesus transformou meu coração. Sinto que o clube contribuiu muito para esta mudança”, ressalta. A paixão da garota pela agremiação vai leva-la a continuar no clube após completar 16 anos, no próximo ano, quando começara a atuar como líder.

Atividades e exposições – Um dos diferenciais deste campori foi a oficina de radioamadorismo conduzida pelo instrutor Rubens Zolotujin. Mais de 7 mil pessoas passaram pela estação de radio do acampamento. “Entramos em contato com vários radioamadores do mundo, e cada um ira receber um DVD O Grande Conflito”, informou Rubens. Na oficina, os adolescentes vivenciaram quatro modalidades de comunicação: radioamadorismo, telegrafia (código Morse), eletrônica e troca de cartões-postais. Para saber mais sobre o assunto, acesse www.pu2lrz.qsl.br


Saúde Bucal - Outro projeto paralelo foi sobre saúde bucal, realizado pelo Hospital Adventista de São Paulo, que disponibilizou duas das quatro ambulâncias do evento. 





Thermas dos Laranjais - Um dia inteiro do campori foi passado no Thermas dos Laranjais, em Olímpia, um dos maiores parques aquáticos do Brasil. Segundo o pastor Ronaldo Arco, o lazer foi merecido para muitos lideres e desbravadores. Ele destacou que os requisitos prévios do campori são mais desgastantes e numerosos que as próprias tarefas realizadas no evento




Museu dos Desbravadores – No Museu dos Desbravadores, os acampantes conferiram o acervo significativo da historia da agremiação em diversos países e uma exposição de aves. Recreação, cultura e descanso. 

Sul-americano – No encerramento do campori, o gostinho de quero mais dos desbravadores foi mais aguçado pelo pastor Areli Barbosa ao convidar os milhares de acampantes para o campori sul-americano, em 2014, ali mesmo em Barretos. “Queremos reunir mais de 30 mil desbravadores e esgotar a capacidade deste lugar”, adiantou o líder. Para Areli, festas espirituais como o campori são parte da vida do cristão. “Elas servem para lembrar que apesar da vida dura, dos problemas, da dor, do sofrimento e da angustia, existe um futuro melhor que esta por vir. Deus quer deixar bem fixo isso, que se você for fiel, um dia você vai receber uma recompensa”, justifica.








Música: Estamos Juntos





Música: Grito da Vitória Clipe dos Luzeiros do Vale

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Fotos e Vídeos Acervo Giovanni Batista Beschi





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