terça-feira, 27 de outubro de 2020

I Campori de Líderes da União Central Brasileira

 

 I Campori de Líderes da UCB

“Projeto Missão Karajás”

 


Os dias 22 a 28 de julho foram de atividade intensa para os 400 líderes de Desbravadores da UCB que visitaram os índios Carajás, na Ilha do Bananal. Segundo o relatório apresentado pela União, 1.598 foi o total de índios atendidos. Os Desbravadores realizaram melhorias nos encanamentos de água, consertaram cercas, cavaram fossas e limparam as aldeias, recolhendo 2.390 sacos de lixo. Também foi feito um mutirão de higiene que atendeu 434 crianças. Além disso, os Desbravadores vacinaram 230 cães.





O barco cruzava o rio Araguaia quando a criança nasceu. Everton Cintra foi quem lhe deu os primeiros cuidados médicos. Tirou a camisa que vestia e abrigou o bebê em seus braços. Depois de 45 minutos, chegaram ao hospital, na cidade de São Félix do Araguaia, MT: o recém-nascido, a mãe, a avó e o estudante de medicina.

Aos 24 anos, ele está concluindo o curso na universidade adventista da Argentina e dedica um ano de sua vida em favor dos índios carajás. Colegas de Everton na universidade, Albert Schueitzer e Giselle de Oliveira também decidiram passar um ano entre as comunidades indígenas no sudoeste do Tocantins.



“Sempre tive o sonho de ser missionário”, diz Albert, já acostumado a viagens de barco de mais de 10 horas. “Encarei esse trabalho como um chamado de Deus para mim.” O chamado veio por intermédio da ADRA (Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais) que trata da saúde de comunidades carajás, na Ilha do Bananal – a maior ilha fluvial do mundo, com 22.400 km2, superando em tamanho o Estado de Sergipe.

Trabalho comunitário Nos dias 22 a 28 de julho, a ADRA ganhou um poderoso reforço em seu trabalho: a presença atuante de 400 líderes de Desbravadores da União Central Brasileira (UCB). Eles ficaram divididos nas principais aldeias em que a ADRA mantém postos de saúde: Macaúba, São Domingos, Fontoura, Santa Isabel, JK e Wataú.



No dia 28, todos se reuniram para o encerramento das atividades em Santa Isabel, a maior das aldeias, com cerca de 700 moradores. O momento foi marcado pela gratidão manifestada tanto pelos índios como pelos visitantes. Idiarrina Carajá, o cacique, afirmou: “Estou feliz da vida com a presença dessas visitas. Nós lutamos para que eles viessem e graças ao grande Deus estão aqui.” A presença dos Desbravadores na ilha foi requerida pelos caciques junto à Fundação Nacional do Índio (Funai), abrindo a entrada aos visitantes. A legislação atual impede que até mesmo a polícia estadual entre em território indígena. Os números do trabalho explicam a alegria do cacique. A população das aldeias, junta, totaliza aproximadamente 1.600 pessoas. Segundo o relatório apresentado pela União, 1.598 foi o total de índios atendidos. Os Desbravadores realizaram melhorias nos encanamentos de água, consertaram cercas, cavaram fossas e limparam as aldeias, recolhendo 2.390 sacos de lixo. Também foi feito um mutirão de higiene para as crianças.



Os pequenos foram ensinados a escovar os dentes de forma correta e alguns receberam aplicação de flúor e tratamento contra piolho. As 434 crianças atendidas no mutirão também participaram de unidades da escola cristã de férias. Ainda foram doados 4.885 brinquedos, escovas e pastas de dente, sabonetes, sabão e buchas. Além disso, os Desbravadores vacinaram 230 cachorros.


Laços de amizade O Pastor José Silvestre, líder pioneiro de Desbravadores, esteve entre os jovens líderes. Para ele, “o trabalho comunitário faz parte da vida diária dos Desbravadores”. A paulistana Débora Regina dos Santos, 27 anos, diz que “só o fato de receber o carinho e o sorriso dos carajás recompensa todo o trabalho”. “Com eles aprendi a valorizar mais o ser humano”, completa. Patrícia Fabri, 28, de São Vicente, SP, concorda: “Os índios são muito amigos.” A amizade entre adventistas e Carajás vem de longa data. Em 1928, o Pastor Alvin Allen testemunhou, na Revista Adventista(na época Revista Mensal), do carinho com que havia sido acolhido entre os índios do Araguaia. Ele e a esposa Luella foram os primeiros missionários adventistas na região.



Além da amizade, os momentos de recreação ficaram marcados na memória dos acampantes. Senão de todos, ao menos na mente de Juliana Ramos, 18 anos, de Tatuí, SP. Numa tarde ela nadou a poucos metros de um dos muitos jacarés que povoam as águas do rio. Distraída, só soube do ocorrido quando chegou à margem e viu a expressão de espanto dos índios.

A iniciativa de levar 400 pessoas para a Ilha do Bananal foi dos Pastores Paulo Bravo e Udolcy Zukowski, líderes da juventude na UCB. Para julho do próximo ano eles já planejam o retorno, atendendo ao pedido dos caciques. O líder sul-americano de Desbravadores José Maria Barbosa esteve durante três dias entre os acampantes. De acordo com ele, a excursão foi uma maneira eficaz de revigorar o espírito missionário entre os jovens.



Atuação da ADRA O trabalho adventista em prol dos Carajás, iniciado pelo Pastor Allen e a esposa, teve sequência até os anos 70 com os casais missionários Isaac e Joaquina Fonseca, Alvino e Maria José de Campos, e Calebe e Abigail Pinho. Naquela década, contudo, a atuação adventista foi considerada uma ameaça à cultura indígena por autoridades federais. Lanchas médicas foram desativadas e prédios construídos com esforço ficaram em ruínas.

Mas os anos de separação não acabaram com o amor dos adventistas pelos índios do Araguaia. No ano passado a Igreja voltou à Ilha do Bananal, agora por meio da ADRA. Contatos entre a Associação Planalto Central - (APLAC), a ADRA da UCB e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) resultaram em um acordo no qual a agência adventista recebe 1,3 milhão de reais anuais para cuidar da saúde dos índios, em sete aldeias.

Entre as organizações não governamentais que realizam trabalho semelhante, foi considerada a que melhor presta contas na utilização dos recursos.

No ano passado, sete postos de saúde foram construídos ou reformados, e todos eles equipados. Profissionais foram contratados para atender diariamente a população. Na aldeia de Macaúba, onde vivem 350 índios, são realizados em média 80 atendimentos mensais. O acordo estabelece a contratação de um médico, um dentista, um enfermeiro, seis auxiliares de enfermagem e 10 agentes de saúde (os próprios índios, formados em auxiliar de enfermagem). O contrato também prevê a manutenção da estrutura administrativa local e pessoal de apoio. Com o serviço prestado em 2000, a mortalidade infantil foi reduzida em mais da metade, informa Wisllay Bastos, coordenador local da ADRA. De acordo com ele, para continuar melhorando os índices, além de médicos e remédios “é preciso cuidar da infraestrutura”. Para atender essa necessidade estão sendo construídos 170 banheiros nas aldeias e um sistema de coleta de lixo está sendo montado, entre outros cuidados.


Wisllay Bastos e família, responsável pelas ações de saúde
da ADRA nos locais indicados no mapa acima 

Cultura valorizada – Nem só da verba federal vive a agência adventista. Os projetos de saneamento e agricultura para as aldeias serão construídos com dinheiro que vem da ADRA Irlandesa. Os mesmos recursos irão financiar a construção do Centro Cultural Indígena, em São Félix, que servirá como uma cooperativa para a venda de artesanato. Samuel Yriwana Carajá, cacique de São Domingos, explica que o artesanato indígena é comprado dos índios a preço baixo e revendido por somas muito elevadas. O centro pretende acabar com essa distorção. Samuel tem 36 anos e é advogado. Ele afirma admirar o trabalho da Adra, por não considerar o índio apenas como um recebedor de benefícios, mas como “sujeito da transformação”. A pedra fundamental do centro de cultura foi lançada no dia 27 de julho. Líderes adventistas, indígenas e da administração municipal estiveram presentes. O trabalho da ADRA entre os carajás é coordenado pelos Pastores Daniel dos Santos, da União, e Elton de Oliveira, da APLAC. Eles ocupam-se fundamentalmente de arrecadar recursos e prestar contas de sua utilização. Todos os meses, Elton deixa seu escritório, em Brasília, para cuidar de perto dos projetos. O Pastor Daniel também faz várias visitas por ano às aldeias. O Pastor Ronald Kuhn, coordenador sul-americano da agência adventista, esteve pela primeira vez entre os carajás. Ele afirma que os adventistas não estão lá para modificar a cultura, e sim para “compartilhar bons hábitos de saúde e de vida”. Os líderes da APLAC, Pastores Pável Moura, presidente, Ademir de Oliveira, tesoureiro, e Valmir Carneiro, secretário, marcaram presença durante a estada dos Desbravadores, acompanhados do Pastor Oliveiros Ferreira, líder de Missão Global da UCB. Os adventistas estão de volta à Ilha do Bananal. Agora, com ânimo redobrado.

                                 

Salão comunitário é Inaugurado

 



Durante os sete dias em que estiveram na aldeia de Santa Isabel, os desbravadores ajudaram a rebocar um salão comunitário com lugar para 150 pessoas, inaugurado no dia 28 de julho. Dentre outras atividades, o salão será usado pelo Pastor adventista João Werreriá e o obreiro bíblico Teuahura, ambos Carajás, para mostrar à comunidade indígena os princípios adventistas que podem ajudá-los a superar problemas atuais, como a dependência do álcool.


Pastor João Werreriá e Esposa



Durante os cerca de 20 anos em que a Igreja esteve afastada da comunidade, Werreriá e Teuahura foram os adventistas remanescentes na localidade. Vendo agora a atuação da ADRA e a visita dos Desbravadores, demonstram grande satisfação. Além dos Desbravadores, Maurício Sainz, da Igreja Central de Artur Nogueira, ajudou a levantar o salão. Ele e outros três amigos foram responsáveis por preparar o alicerce e o madeiramento. Na inauguração, as palavras dos Pastores Oliveiros Ferreira, da UCB, e Pável Moura, da APLAC, foram seguidas do discurso de Maurício, na língua Carajá.





sexta-feira, 23 de outubro de 2020

I Conferência Internacional de Líderes Jovens

 

1º Conferência Internacional de 

Líderes Jovem




Líderes da Associação Geral e de Divisões; da E para a D: Arkadiy Balkan, David Wong, Mulumba Tshimanga, Bernardo Rodriguez, Alfredo Garcia-Marenko, Baraka Muganda, José Maria B. Silva, Gilbert Cangy, Corrado Cozzi e Andrew Kingston


Líderes de Jovens realizam

primeiro congresso mundial

 


Em Águas de Lindóia, SP, mais de 400 líderes de diversos países do mundo se reuniram para celebrar as bênçãos de Deus e planejar o futuro do exército de mais de 7 milhões de jovens adventistas espalhados pelo mundo. Atualmente, os jovens representam cerca de 70% da Igreja Adventista. A conferência de dez dias, cujo lema foi “Inspirados pelo passado, chamados a moldar o futuro”, encerrou-se no dia 10 de abril de 2001 e contou com a presença de diretores de Jovens e Desbravadores das 12 Divisões mundiais.

 

Treinando o exército

Primeira conferência internacional de líderes de jovens destaca oração, reavivamento e preparo para o testemunho

 

No ano de 1879, dois jovens norte-americanos ajoelharam-se às margens da estrada num campo em Hazelton, Michigan. Harry Fenner (16 anos ) e Luther Warren (14) estavam preocupados com as necessidades dos jovens de sua igreja, quando lhes ocorreu a idéia de organizar uma sociedade para os rapazes. Conversaram bastante, estabeleceram planos e, após a oração, tiveram a certeza de que Deus os estava guiando nesse sonho. Com um punhado de rapazes e (posteriormente) moças, formaram o que viria a ser conhecida como Sociedade dos Jovens adventistas do Sétimo Dia. Cento e vinte e quatro anos depois, em Águas de Lindóia, SP, mais de 400 líderes de diversos países do mundo se reuniram para celebrar as bênçãos de Deus e planejar o futuro do exército de mais de 7 milhões de jovens adventistas espalhados pelo globo (ou seja, cerca de 70% da Igreja Adventista).

 


Pastor Muganda: “Os líderes precisam
acreditar mais na força da juventude”

A conferência de 10 dias, cujo lema foi “Inspirados pelo passado, chamados a moldar o futuro”, encerrou-se no dia 10 de abril e contou com a presença dos diretores de Jovens e Desbravadores das 12 Divisões mundiais. Segundo o Pastor Baraka G. Muganda, líder mundial de Jovens, “o grande exército de jovens da Igreja precisa ser desafiado, mobilizado e treinado para terminar a obra. E essa conferência tem por objetivo inspirar os líderes e prover novas idéias através dos seminários”. Muganda disse ainda que a Igreja está aproveitando mal o potencial do exército que tem. “Os líderes precisam acreditar mais nessa força”, apelou. 


Em sua mensagem de abertura, na quinta-feira à noite, o Pastor Leo Ranzolin, vice-presidente da Associação Geral, disse que um dos maiores desafios da Igreja é “preparar os jovens para enfrentar os ataques do inimigo no novo milênio”. Falou também que em cada década Satanás tem usado métodos mais eficazes para atrair a juventude e que a Igreja precisa preparar seu “contra-ataque” guiando os jovens no serviço. “Embora com outra roupagem, os problemas que a juventude enfrenta hoje são os mesmos que Daniel  e seus amigos enfrentaram em Babilônia: a questão da alimentação (que hoje pode ser também a leitura, as músicas, a TV), a filosofia Anti bíblica e a tentativa de mudar-lhes o caráter, trocando-lhes os nomes”, comparou Ranzolin.

 


Pastor Holbrook: “Este é um momento histórico”

Os Pastores Alfredo Garcia-Marenko e Robert Holbrook, diretores associados de Jovens da Associação Geral, apontaram outro problema: a tecnologia que tem afetado os Jovens com demasiada informação negativa. “Devemos, portanto, fazer frente com a informação positiva das Escrituras”, propôs Marenko. “Todo jovem que estuda a Bíblia e ora fica fortalecido para enfrentar as tentações e as ideologias seculares que desafiam sua fé”, garantiu Holbrook.

 


Pastor Garcia-Marenko: “O ministério jovem começou 
com oração e deve continuar assim”

Em certo momento de seu discurso, Garcia-Marenko ergueu uma tocha feita em 1950 com a madeira de uma árvore que ficava no local onde Fenner e Warren oraram, em 1879, e disse convicto: “Devemos lembrar sempre o nosso passado. O ministério jovem começou com oração e deve continuar assim.”

Mencionou depois o reavivamento que vem ocorrendo entre os jovens de vários países, como a Alemanha. Lá, há poucos meses ocorreu algo “emocionante”. Um grupo de jovens (a primeira geração depois da II Guerra Mundial) saiu às ruas testemunhando da mensagem de salvação, entregando folhetos e convidando as pessoas para ir à igreja.

Outro exemplo ocorreu na China. Recentemente, com o programa evangelístico de um só membro, foram batizadas 300 pessoas. Tudo o que ele usou foi um hinário e a Bíblia. Trabalhou com as pessoas e as levou a Cristo, uma a uma, durante quatro dias. “Aqui e acolá estamos vendo o exército se mobilizando”, constata Garcia-Marenko.

 


Clube Luzeiros do Vale, representando os desbravadores do Brasil
na conferência internacional de líderes


Na tarde do dia 24, o Clube de Desbravadores Luzeiros do Vale, de Jacareí, SP, fez uma participação mostrando sua Fanfarra, Demonstrações de Ordem Unida e Primeiros Socorros na quadra esportiva do hotel, despertando aplausos dos congressistas.

 


“Uma das características dos desbravadores é a disponibilidade para trabalhar. A igreja deve apoiá-los e aproveitar esse potencial”, disse o Pastor José Maria B. Silva, líder de jovens da Divisão Sul-Americana. “O Brasil está mantendo um dos melhores programas de Desbravadores da igreja no mundo”, elogiou Muganda. 

O líder Clive Dottin, de Trinidad e Tobago, destacou a espiritualidade e a unidade sentidas na Conferência. “Pude conversar diariamente com outros líderes de vários locais do mundo. Oramos juntos, compartilhamos idéias e preocupações.”

Das decisões tomadas ao final do evento, o Pastor Udolcy Zukowski, diretor de jovens da União Central-Brasileira, destaca quatro: (1) elaboração de estratégias para fazer com que os jovens estudem mais a Bíblia e os livros de Ellen White; (2) realização do Campori Internacional, em agosto de 2004, nos Estados Unidos, com o tema “Faith on Fire”; (3) realização do congresso mundial de evangelismo jovem, em 2003, em Hong Kong, como estratégia de evangelização da Janela 10/40; e (4) realização da 2ª Conferência Internacional de Jovens, ainda sem local definido.

No encerramento da conferência em Águas de Lindóia, o Pastor Baraka Muganda deixou uma mensagem especial para a juventude brasileira: “Quero que os jovens brasileiros mantenham-se fiéis, e façam da salvação e do serviço seu lema, pois estamos quase no lar. Jesus está voltando muito em breve!”








IV Campori de Desbravadores da União Central Brasileira

 

IV Campori de Desbravadores UCB

"Heróis de Hoje"

 

Campori da UCB, com 10 mil desbravadores, mostra por que eles se tornaram heróis para a Igreja

 




O Campus 2 do Unasp, localizado em Engenheiro Coelho, SP, abrigou nos dias 4 a 9 de julho um batalhão de 10 mil desbravadores durante o quarto Campori da União Central Brasileira (UCB), sob o lema “Heróis de hoje”. Em volta dos prédios foram montadas cerca de 3 mil barracas, abrangendo uma área de 120 mil metros quadrados. Foram necessários 250 ônibus e 120 carretas para transportar os acampantes e toda a bagagem. Só no que diz respeito à alimentação, estimasse que os desbravadores consumiram 95 toneladas de alimento, durante seis dias. Além disso, foram usados 117 km de bambu para montar os portais dos 235 clubes presentes.

 


Pastor Udolcy Zukowski

Para coordenar todo o agrupamento de pessoas, que duplicou a população de Engenheiro Coelho, os Pastores Udolcy Zukowski e Paulo Bravo, líderes da UCB e coordenadores gerais, tiveram o auxílio de 500 colaboradores. A equipe de apoio do Clube Planalto, de Brasília, foi a primeira a chegar. Dez dias antes já estavam lá para montar as barracas e organizar o acampamento. revenidos, chegaram a oferecer alimentação a outras equipes de apoio que não haviam levado comida suficiente.

 

Programa intenso – Após a abertura, realizada na quinta feira à noite, uma intensa programação envolveu os participantes. Gincanas, projetos comunitários, cultos, batismos e celebração de louvor deram a tônica do campori. Todos os dias, com exceção do sábado, cerca de 50 ônibus saíram para realizar serviços em favor da comunidade. Oito cidades da região foram atendidas. Em Limeira, a maior delas, os desbravadores realizaram pintura e reforma em duas escolas públicas e um centro comunitário. Também recuperaram monumentos, plantaram árvores e deram aulas de artesanato e atividades físicas para crianças e adolescentes.

 

“Estou muito feliz em receber esses jovens”, declarou o prefeito, José Carlos Pejon. “Esses serviços vão refletir diretamente na qualidade de vida da nossa população.” Na sexta-feira à noite, dia 5, foi realizada uma das cerimônias mais solenes do campori: a investidura de 480 desbravadores, desde a categoria inicial, quando o membro do clube ganha o lenço, até as mais adiantadas como líder, líder avançado e líder master. Na mensagem daquela noite, o Pastor Fernando Iglesias, orador oficial, enfocou a história de Daniel e seus amigos, que não se corromperam mesmo sob as tentações da corte babilônica. Ele aconselhou os juvenis e adolescentes a seguirem o mesmo exemplo e se tornarem heróis da atualidade. Pela primeira vez, a programação foi transmitida ao vivo, 24 horas, pelo site da UCB, que registrou 70 mil acessos.

 


Pastores Udolcy Zukowski (a esquerda) e Paulo Bravo (a direita) acompanhados dos pioneiros Miriam e Henry Bergh e Arnold e Dixie Plata





Memória – Em meio a tantas atividades, os “heróis de hoje” não se esqueceram dos heróis do passado, que deram o suporte inicial para o desenvolvimento dos desbravadores. Os pioneiros foram condecorados com uma medalha de mérito e receberam um troféu. Entre eles estava o Pastor Henry Bergh, acompanhado da esposa, Miriam. Em 1949, Bergh compôs a música e a letra do hino dos desbravadores e desenhou a bandeira do Clube. Pela primeira vez ele ouviu sua única composição, em toda a vida, ser cantada em português. Já havia tido a alegria de ouvi-la sendo cantada por gregos, chineses, coreanos, japoneses, italianos e alemães, em suas respectivas línguas. Entre os brasileiros homenageados estava o Pastor Cláudio Belz, um dos fundadores do Clube, no Brasil. Ele revela que nos anos 50, ao lançar a idéia em algumas igrejas, encontrou forte resistência por parte de membros e líderes. “Tivemos que fazer um grande trabalho de conscientização, mostrando os benefícios que o clube traria para a igreja”, conta. “Alguns pensavam que se tratava de uma idéia nacionalista, mas quando viam que era um programa da Associação Geral, retiravam a resistência.” O Pastor Belz trabalhou com desbravadores durante 29 anos. Foi líder na União Sul Brasileira e na DSA, onde realizou o primeiro campori sul americano, em Foz do Iguaçu, em 1984.

Resistência e vitória – Segundo o Pastor Arnold Plata, que junto com a esposa Dixie mantém o Museu do Desbravador, não foi apenas no Brasil que o Clube enfrentou resistência. Ele conta que os primeiros clubes, surgidos em 1927 e início dos anos 30, esbarraram no conservadorismo da época. Os mais antigos achavam que não era o tipo de recreação indicada para os jovens. “Foi determinado pela igreja que os clubes que continuassem a se reunir seriam excluídos”, afirma o Pastor Arnold. Durante cerca de uma década as atividades cessaram. Até que em 1946 a idéia foi retomada, com o surgimento de um clube no Sul da Califórnia, nos Estados Unidos. O movimento cresceu e em 1950 os desbravadores foram adotados pela Associação Geral. No mundo são cerca de um milhão, hoje. Mais de 100 mil só no Brasil. Tornaram-se definitivamente heróis para a Igreja e agentes do bem para a comunidade. Na opinião do líder pioneiro Rodolpho Gorski, “os heróis de hoje são esses que estão em atividades simples, porém contagiantes, tornando-se úteis a eles mesmos, à Igreja e à sociedade”. 


Clube de Desbravadores Luzeiros do Vale junto com o 
Pastor Claudio Chagas Belz
ícone dos Desbravadores do Brasil


Líderes do Clube de Desbravadores Luzeiros do Vale de Jacareí - SP


Pastor José Maria Barbosa e Silva orando durante o Campori








Troféus da União Nordeste Brasileira e Missão Nordeste


Troféus da Missão Nordeste

Troféus da União Nordeste Brasileira

Uma das grandes recordações que todo Clube de Desbravadores recebe são os troféus após os Camporis e eventos. Aqui vamos recordar alguns troféus dos Camporis da Missão Nordeste e da União Nordeste Brasileira. Muitos deles antiguíssimos e de grande recordação para os Desbravadores que participaram.

Vale informar que os troféus recebidos pelos Clubes de Desbravadores deveriam de serem propriedades do Clube e não do Diretor. Muitas das vezes isso não acontece. 


Troféus da Missão Nordeste


I Campori da Missão Nordeste


II Campori da Missão Nordeste


III Campori da Missão Nordeste


IV Campori da Missão Nordeste


V Campori da Missão Nordeste


VI Campori da Missão Nordeste


VII Campori da Missão Nordeste

Troféus da União Nordeste



II Campori da União Nordeste Brasileira


III Campori da União Nordeste Brasileira


V Campori da União Nordeste Brasileira