1º Conferência Internacional de
Líderes Jovem
Líderes de Jovens realizam
primeiro congresso mundial
Em Águas de Lindóia, SP, mais de 400
líderes de diversos países do mundo se reuniram para celebrar as bênçãos de
Deus e planejar o futuro do exército de mais de 7 milhões de jovens adventistas
espalhados pelo mundo. Atualmente, os jovens representam cerca de 70% da Igreja
Adventista. A conferência de dez dias, cujo lema foi “Inspirados pelo passado,
chamados a moldar o futuro”, encerrou-se no dia 10 de abril de 2001 e contou com a presença de diretores de
Jovens e Desbravadores das 12 Divisões mundiais.
Treinando o
exército
Primeira conferência internacional de líderes de jovens destaca
oração, reavivamento e preparo para o testemunho
No
ano de 1879, dois jovens norte-americanos ajoelharam-se às margens da estrada num
campo em Hazelton, Michigan. Harry Fenner (16 anos ) e Luther Warren (14)
estavam preocupados com as necessidades dos jovens de sua igreja, quando lhes
ocorreu a idéia de organizar uma sociedade para os rapazes. Conversaram bastante,
estabeleceram planos e, após a oração, tiveram a certeza de que Deus os estava guiando
nesse sonho. Com um punhado de rapazes e (posteriormente) moças, formaram o que
viria a ser conhecida como Sociedade dos Jovens adventistas do Sétimo Dia. Cento
e vinte e quatro anos depois, em Águas de Lindóia, SP, mais de 400 líderes de
diversos países do mundo se reuniram para celebrar as bênçãos de Deus e
planejar o futuro do exército de mais de 7 milhões de jovens adventistas espalhados
pelo globo (ou seja, cerca de 70% da Igreja Adventista).
A conferência de 10 dias, cujo lema foi “Inspirados pelo passado, chamados a moldar o futuro”, encerrou-se no dia 10 de abril e contou com a presença dos diretores de Jovens e Desbravadores das 12 Divisões mundiais. Segundo o Pastor Baraka G. Muganda, líder mundial de Jovens, “o grande exército de jovens da Igreja precisa ser desafiado, mobilizado e treinado para terminar a obra. E essa conferência tem por objetivo inspirar os líderes e prover novas idéias através dos seminários”. Muganda disse ainda que a Igreja está aproveitando mal o potencial do exército que tem. “Os líderes precisam acreditar mais nessa força”, apelou.
Em
sua mensagem de abertura, na quinta-feira à noite, o Pastor Leo Ranzolin,
vice-presidente da Associação Geral, disse que um dos maiores desafios da Igreja
é “preparar os jovens para enfrentar os ataques do inimigo no novo milênio”.
Falou também que em cada década Satanás tem usado métodos mais eficazes para
atrair a juventude e que a Igreja precisa preparar seu “contra-ataque” guiando
os jovens no serviço. “Embora com outra roupagem, os problemas que a juventude
enfrenta hoje são os mesmos que Daniel e
seus amigos enfrentaram em Babilônia: a questão da alimentação (que hoje pode
ser também a leitura, as músicas, a TV), a filosofia Anti bíblica e a tentativa
de mudar-lhes o caráter, trocando-lhes os nomes”, comparou Ranzolin.
Os
Pastores Alfredo Garcia-Marenko e Robert Holbrook, diretores associados de Jovens
da Associação Geral, apontaram outro problema: a tecnologia que tem afetado os Jovens
com demasiada informação negativa. “Devemos, portanto, fazer frente com a informação
positiva das Escrituras”, propôs Marenko. “Todo jovem que estuda a Bíblia e ora
fica fortalecido para enfrentar as tentações e as ideologias seculares que
desafiam sua fé”, garantiu Holbrook.
Em
certo momento de seu discurso, Garcia-Marenko ergueu uma tocha feita em 1950 com
a madeira de uma árvore que ficava no local onde Fenner e Warren oraram, em
1879, e disse convicto: “Devemos lembrar sempre o nosso passado. O ministério
jovem começou com oração e deve continuar assim.”
Mencionou depois o reavivamento que vem ocorrendo entre os jovens de vários países, como a Alemanha. Lá, há poucos meses ocorreu algo “emocionante”. Um grupo de jovens (a primeira geração depois da II Guerra Mundial) saiu às ruas testemunhando da mensagem de salvação, entregando folhetos e convidando as pessoas para ir à igreja.
Outro exemplo ocorreu na China. Recentemente, com o programa evangelístico de um só membro, foram batizadas 300 pessoas. Tudo o que ele usou foi um hinário e a Bíblia. Trabalhou com as pessoas e as levou a Cristo, uma a uma, durante quatro dias. “Aqui e acolá estamos vendo o exército se mobilizando”, constata Garcia-Marenko.
Na
tarde do dia 24, o Clube de Desbravadores Luzeiros do Vale, de Jacareí, SP, fez uma participação mostrando sua Fanfarra, Demonstrações de Ordem Unida e Primeiros Socorros na quadra esportiva do hotel,
despertando aplausos dos congressistas.
“Uma das características dos desbravadores é a disponibilidade para trabalhar. A igreja deve apoiá-los e aproveitar esse potencial”, disse o Pastor José Maria B. Silva, líder de jovens da Divisão Sul-Americana. “O Brasil está mantendo um dos melhores programas de Desbravadores da igreja no mundo”, elogiou Muganda.
O líder Clive Dottin, de Trinidad e Tobago, destacou a espiritualidade e a unidade sentidas na Conferência. “Pude conversar diariamente com outros líderes de vários locais do mundo. Oramos juntos, compartilhamos idéias e preocupações.”
Das
decisões tomadas ao final do evento, o Pastor Udolcy Zukowski, diretor de jovens
da União Central-Brasileira, destaca quatro: (1) elaboração de estratégias para
fazer com que os jovens estudem mais a Bíblia e os livros de Ellen White; (2)
realização do Campori Internacional, em agosto de 2004, nos Estados Unidos, com
o tema “Faith on Fire”; (3) realização do congresso mundial de evangelismo jovem,
em 2003, em Hong Kong, como estratégia de evangelização da Janela 10/40; e (4) realização
da 2ª Conferência Internacional de Jovens, ainda sem local definido.
No encerramento da conferência em Águas de Lindóia, o Pastor Baraka Muganda deixou uma mensagem especial para a juventude brasileira: “Quero que os jovens brasileiros mantenham-se fiéis, e façam da salvação e do serviço seu lema, pois estamos quase no lar. Jesus está voltando muito em breve!”
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