Pins
Origens das Trocas de Bótons e Pins e como ela começou no Clube de Desbravadores
Conheça a História da Origem dos Pins
no Brasil e no Estados Unidos
A troca de Pins teve sua
origem nos Jogos Olímpicos. Já nos primeiros Jogos Olímpicos modernos em 1896,
os atletas e oficiais usavam crachás especiais para que pudessem ser
visualmente reconhecidos como representantes de um país específico. Em 1906, a
Suécia foi o primeiro país a usar suas cores nacionais nos emblemas. Os outros
países logo o seguiram e se tornou a maneira padrão de fazer as coisas. Em
seguida, os atletas passaram a usar distintivos com suas cores nacionais e,
logo em seguida, atletas de diferentes países passaram a trocar distintivos entre
si como símbolo de união. Com o passar do tempo, eles se tornaram os pins que
conhecemos hoje. A primeira vez que os espectadores puderam coletar e trocar
distintivos nas Olimpíadas foi em 1980. A troca de distintivos rapidamente se
tornou muito popular e hoje é considerado “o esporte de espectador número um
dos Jogos Olímpicos”. A coleta e troca de distintivos se espalhou e se tornou
uma atividade e hobby popular em muitos locais além das Olimpíadas. No entanto,
o comércio de alfinetes como hobby deve sua existência aos emblemas originais
usados nos primeiros Jogos Olímpicos, bem como às mudanças que se seguiram.
Sem isso, não teríamos a troca de alfinetes como a conhecemos hoje.
começou nos Desbravadores
A troca de Pins nos Desbravadores começou no primeiro Campori de Desbravadores da Divisão Norte-Americana (NAD) em Camp Hale, Colorado, em 1985.
Les Pitton era o Diretor Juvenil da NAD (Divisão Norte Americana) e Norm Middag foi designado como Presidente do Comitê Coordenador do Campori. O comitê decidiu que, como parte do programa do campori, eles pediriam a cada clube que trouxesse algo pequeno como um distintivo ou outro item pequeno que representasse a área em que viviam. Desbravadores de clubes diferentes podiam então trocar itens entre si como uma forma de encorajá-los a conhecer novas pessoas e fazer novos amigos. Neste primeiro campori havia mais pins feitos de plástico e outros itens feitos à mão do que pins de metal naquele primeiro grande campori, mas rapidamente ficou claro que os pins de metal eram alguns dos itens de troca mais populares. Havia apenas alguns distintivos de desbravadores ou de camporis específicos em Camp Hale.
Depois desse primeiro grande campori de desbravadores, se tornou-se uma atividade muito popular nos Camporis Internacionais. Logo as Divisões, Uniões, Associações e muitos clubes e até individualmente começaram a fabricar e a criar pins de metal para troca e colecionismo.
Muitos dos pins tornaram-se mais sofisticados e elaborados com partes brilhantes, móveis,luzes, giratórios, quebra-cabeça, jogos (sets) e etc proporcionando mais diversão e emoção.
Norm Middag
também foi o criador dos carros alegóricos “Witness Through Rose Parade”,
“Testemunhando por Meio da Parada das Rosa” de 1991, 1992 e 1993, patrocinados
e decorados por Desbravadores. Distintivos especiais representando os carros
alegóricos foram feitos para cada um dos três anos em que a Igreja Adventista
do Sétimo Dia teve um carro alegórico, com o propósito de troca de pins no
Tournament of Roses Parade (Desfile das Rosas), muito conhecido nos Estados
Unidos.
Em 1996, foi
criada o Curso de Intercâmbio de Pins para Desbravadores e foi introduzida por
John Swafford, Diretor de Desbravadores para a Associação Geórgia-Cumberland,
localizada na União Sul da Divisão Norte Americana. John e sua família assistiram
aos Jogos Olímpicos de Verão em Atlanta naquele ano, onde o intercâmbio de
troca de pins era uma atividade muito popular, e eles foram para um Curso de
Troca de Pins ministrado pela Coca Cola, que ensinava como negociar com os
distintivos. Ele decidiu que seria uma boa ideia formar um “Curso de Troca de Pins
para Desbravadores” para oferecer diretrizes aos desbravadores, já que alguns
indivíduos estavam abusando da troca de pins.
O 1º Curso para
ensinar como trocar pins para Desbravadores aconteceu em Outubro de 1996, no
Campori da União Sul, em Cherokee, na Carolina do Norte.
John e sua família ensinaram em um salão onde se promoveu a idéia de “Divertir-se, Ser Justo e Ser Amigável” com a ajuda de um vídeo feito por Jamie Arnall, Fred Fuller e o pessoal do Acampamento de de Cohutta Springs. Os que assistiram às aulas receberam um Pin que dizia “Pin Trading School” (Escola de Intercâmbio de Pins), um Certificado de Participação e um lápis personalizado com a frase “Fun Fair Friendly” (Divirta-se, Ser Justo e ser Amigável). A Associação de Georgia-Cumberland patrocinou o Curso de Intercâmbio de Pins para Desbravadores em toda Associação, na União Sul e nos Camporis Internacionais desde seu começo até hoje.
Botão - Um desenho colocado sobre uma concha de metal e coberto com uma capa
de plástico transparente. A parte traseira de metal ou plástico possui um fecho
de segurança ou um pino reto. Os botões podem ser redondos, ovais, quadrados,
retangulares ou em forma de diamante e podem ter tamanhos diferentes. Eles
também são conhecidos como botões de mylar ou botões de celulóide.
Embreagem - Um dispositivo para agarrar ou prender coisas. Os pinos traseiros são chamados de embreagens e são feitos de metal ou borracha.
Etiqueta – Conduta adequada ou comportamento socialmente aceitável para situações específicas, como troca de distintivos.
Cordão – Um cordão pendurado em volta do pescoço que pode ser usado para
exibir alfinetes.
Alfinete – Um design pequeno (cerca de 1-2 "), geralmente feito de metal,
com algum tipo de embreagem ou fecho nas costas usado para prendê-lo a roupas
ou outros itens. Os alfinetes também podem ser feitos de plástico, borracha ou
outros materiais , e vêm em muitos formatos e tamanhos. Alguns broches são
feitos à mão. Às vezes, os broches são chamados de broches ou broches.
Local – O local onde ocorre um evento ou ação, como a troca de alfinetes.
PRENDEDOR TRADICIONAL (Mariposa ou
Militar)
• Para fixar:
Cuidadosamente se alinha o furo na
parte inferior do prendedor com a ponta do pino, aperte as abas de uma vez e
empurre o prendedor.
• Para retirar:
Aperte as abas e puxe o prendedor para fora.
PRENDEDOR DE RESINA
• Para fixar:
Cuidadosamente alinhe o furo com a
ponta do pino e empurre, girando se necessário.
• Para retirar:
Segure a aba do prendedor e girando
para os lados
enquanto puxa para que se desprenda.
ALFINETE COM TRAVA
• Para fixar:
Verifique se a trava está na posição
aberta, empurre a haste do alfinete par baixo e na ranhura de encaixe e logo
gire a trava, fechando corretamente.
• Para retirar:
Gire a trava, abrindo a ranhura e
empurre a haste do alfinete para baixo e para fora da ranhura.
PINS GRATUITOS
Família e Amigos
Buscando em baús, gavetas de cômodas, caixas de jóias, você pode
encontrar alguns Pins que alguém de sua família guardou. Pergunte também aos
seus amigos se tem alguns que possa lhe dar.
Quiosques de exibição
Ferias, convenções ou eventos especiais, muitas vezes tem
quiosques de demonstração que oferecem pins grátis. Organizações e Instituições
Adventistas, tais como: Colégios, Universidades, Estação de TV, ADRA, Indústria
Alimentícia ou Editoras, quase sempre dão pins grátis em eventos como
Camporees, Reuniões Campais ou Sessões da Divisão ou Associação Geral. Esta é
uma das maneiras de conseguir alguns pins gratuitos para trocar ou colecionar.
Empresas e Organizações
Muitas empresas e organizações podem enviar pins gratuitamente,
simplesmente se lhes enviar uma carta solicitando. Verifique se alguma empresa
está patrocinando eventos esportivos, Jogos Olímpicos, etc. Você se
surpreenderá com o que consegue obter apenas com o preço do selo da carta.
Comitês organizadores nacionais e internacionais desportivos são também uma boa
fonte de Pins. Não se esqueça de escrever uma carta de agradecimento se tem enviarem
Pins grátis.
PINS BARATOS:
Pins de segunda mão
Você também pode encontrar
Pins de baixo custo em tendas de feiras de antiguidade, feiras de objetos de
segunda mão ou vendas de garagem.
Internet
Outros lugares onde você
pode encontrar pins baratos são em sites como Mercado Livre, Ebay ou Amazon. A
compra de pins individuais por categoria não é a melhor opção, mas as vezes
você pode encontrar boas ofertas de vários pins que foram comprados em
quantidade. Se você comprar também em quantidade
pode conseguir um desconto.
Pins feitos
à Mão
Você também pode confeccionar seus próprios pins para trocar.
Pode converter praticamente qualquer coisa pequena em um
Pin aplicando um alfinete ou presilha. Prendedores ou alfinetes
com trava de segurança podem ser comprados em lojas de
artesanato, na 25 de março ou pela internet. Para ideias sobre
como fazer Pins artesanais, pode fazer uma pesquisa na
internet sobre “girl scout swaps”.
Botons
Mesmo não sendo tão
populares como os Pins, os Botons também pode ser objetos de troca em certos
lugares como Camporees. Os botons tem custo mais baixo para fabricar, alguns
podem diminuir o valor para troca, sendo mais difíceis de trocar, mas mesmo
assim são uma boa opção para eventos.
PINS DE DESBRAVADORES
Pins de
clubes
Se teu clube elabora e manda produzir um Pin, estes são excelentes
para trocar nos Camporees. Geralmente os Clubes dão um ou mais pins e você pode
adquirir mais para poder efetuar as trocas.
Pins de Associações ou Uniões
Não é normal isso acontecer em nossas Associações ou Uniões, mas,
algumas de outros campos confeccionam para eventos, tais como Camporees de Desbravadores,
Aventureiros ou Congressos de Música ou Jovem.
Inicie sua coleção com tantos Pins que te seja possível. Escolha
que tipo quer colecionar e os que não deseja; separe os duplicados, pois podes
utilizar para troca. Quanto mais Pins você tenha, mais trocas você pode fazer!
Exibindo os Pins
Quando você estiver pronto para efetuar trocas, necessita ter uma maneira
de levar e expor os seus Pins.
Você deve ter um modo de exibi-los para que sejam fáceis de se ver.
Geralmente, quando o Pin está a mostra é porque está disponível para troca. Se
você for com seu colete com os pins de sua coleção, tem que ter os que são para troca separados, para que não haja
confusão. Sempre peça permissão para tocar os Pins de outros colecionadores ( essa é uma regra básica).
Modos de exibição para troca
Bolsa tipo Canguru (Pochete)
Lenço extra
Cartolina ou papel cartão
Placa de isopor
Colete extra
Folha de espuma de artesanato
Livro para Pins
Mochila
Pedaço de feltro
Prato de papelão ou isopor
Chapéu ou gorro
Toalha de rosto
Toalha de mão
Quadro de cortiça
Quadro de E.V.A.
Cordão para crachá
No Brasil o Líder Gautério José Luiz é conhecido como “O Rei
dos Pins", com uma coleção que gira em torno de 20 mil pins.
Ele possui uma empresa que produz materiais para
Desbravadores, dentre os quais o famoso Pins.
Ele conta que começou sua coleção em 1992, quando estava na
Colportagem. Em 1998 quando voltava de
um evento, ele parou em Mendonza na Argentina e lá comprou um lindo escudo do
Brasil e com aquele pin começou tudo.
Na Divisão Norte Americana
inclusive os Desbravadores além de colecionarem, podem fazer uma Especialidade
com todo esse tema que hoje você está podendo acompanhar aqui no Blog
Desbravadores é Aqui. Um dia ainda nossa Divisão Sul Americana quem sabe no novo Manual de
Especialidades, possa contemplar nossos Desbravadores com esse material.
Como esta atividade está se
popularizando ainda no Brasil, os maiores e melhores locais para troca ainda
estão fora de nosso país; mas como muitos viajam, podem ter a oportunidade de
praticar no exterior este hobby que cada vez mais aumenta no meio dos
desbravadores.
Então vamos aos locais!
DISNEYLANDIA E O MUNDO DE WALT DISNEY
A Disney sempre disponibiliza a
cada ano pins colecionáveis em seus parques, mas com a celebração do milênio em
outubro de 1999 no Walt Disney World, se iniciou uma nova tradição de troca de pins da
Disney. Agora, milhares de pessoas fazem troca todos os dias com os empregados dos parques. Tem pins para as diversas atrações
e para os personagens dos parques, assim como para qualquer outra coisa associada à Disney.
A Disney tem suas próprias regras para a troca de pins, que incluem somente efetuar trocas com pins oficiais da Disney. Se você for à Disney e quiser fazer trocas por lá, você pode acessar as regras oficiais neste link:
http://disney.go.com/eventservices/howtopintrade.pdf
LIGAS MENORES DE BEISEBOL
A troca de pins de beisebol é uma
tradição muito grande na Ligas Menores de Beisebol. Depois do término de cada
jogo, começa a diversão com as trocas. Cada equipe faz a criação de um pin especial para trocar. Na
realidade, a troca de pins de beisebol pode se comparar competitivamente ao próprio jogo! Colecionar os pins mais lindos e raros se converteu
em um passatempo para os jogadores da liga jovem, bem como para seus pais.
JOGOS OLÍMPICOS
A tradição de troca de pins
olímpicos é muito popular. Alguns afirmam que agora é o “Esporte nº 1 entre os
Espectadores dos Jogos Olímpicos.”
A troca se torna mais emocionante e atrativa à medida que mais e mais pins são produzidos. Existem pins para cada um dos diferentes eventos desportivos.
Pins de
Patrocinadores
Pins dos Mascotes
Pins de Lugares
Novos pins saem a cada dia dos
Jogos Olímpicos. É uma grande forma de conhecer pessoas e se divertir ao mesmo
tempo que você coleciona recordações dos Jogos Olímpicos.
DESFILE DE LAS ROSAS DE PASADENA
(Pasadena Rose Parade)
Vale destacar que este não é um carro dos Desbravadores
Em breve um post exclusivo sobre
essa História.
No Desfile Anual das Rosas de
Pasadena – Califórnia, o intercambio já é uma tradição nos dias 1 e 2 de
janeiro. Participam Clubes, Bandas de Música, Carros Alegóricos, Patrocinadores
com seus carros de publicidade e o Grande Marechal do desfile.
Cada um desses participantes tem seu próprio pin para trocar. Os Desbravadores
também participaram desse evento nos anos 1991, 1992 e 1993. Para cada evento
desse foram feitos Pins.
CAMPOREES DE DESBRAVADORES
O intercambio/troca de pins é
muito popular em outras Divisões, aqui na DAS está se popularizando (até agora
o foco maior eram os trunfos) e disputando com os outros modos de colecionar.
Algumas divisões, uniões e
associações tem seu pin oficial para efetuar as trocas e disponibilizam para os
clubes e desbravadores, assim como temos muitos clubes fazendo seus próprios
pins para troca, o que proporciona uma diversidade maravilhosa de
material!
Alguns eventos esportivos
universitários e profissionais como campeonato nacional, podem ter intercambio
de pins.
Muitos nem
assistem aos jogos, simplesmente passam o tempo com os fãs antes e depois das
partidas e demonstram o grande interesse que tem pelos pins. Campanhas
políticas também são uma oportunidade para encontrar pins. Os festivais
culturais também permitem o entrosamento das pessoas e são oportunidades para
buscar por pins. Atrações turísticas como parques nacionais, museus, parques
temáticos e lugares de interesse histórico também podem ajudar a encontrar
pessoas efetuando trocas de pins de todo mundo.
Restaurantes como
Hard Rock Café, organizações como Lions Clube e os Grupos Escoteiros, também
tem pins para trocar. Temos sites na internet como Facebook que também são
fontes para troca de pins. Estes normalmente se dedicam a determinado tipo de
pin, tais como pins de Desbravadores, pins da Disney, pins do Lions Clube, etc.
Agora é que são elas! Você vai me
perguntar: - Mas, até para troca tem regra de etiqueta?
Sim, meu querido desbravador, em
tudo e para tudo na vida existe uma regra, e para as trocas de trunfos e pins
também existe (mesmo que muitos não as pratique) e temos que pô-las em pratica
sempre!
Não são muitas, apenas 3 (três) mas elas farão com que suas trocas sejam sempre
muito boas!
1. Ser justo – Regra geral, você deve trocar os pins ou trunfos um por um, sempre
que se aproximem do mesmo tamanho e qualidade. Troque um pin de cada vez, mano
a mano, com a presilha conectada ao alfinete ou com ele fechado (de acordo com o
modelo). Você vai encontrar pessoas que querem trocar vários pins por apenas
um. Somente será aceitável se o valor do pin em questão for maior do que os pins da outra pessoa. Você poderá levar em
conta também a raridade do pin (edição limitada, antiguidade, etc.) bem como o
desejo de ter o mesmo. Afinal, o valor do pin vai depender de você. Você decide
se te interessa e se é tão importante por qualquer razão e o quanto está disposto a negociar. Se alguém te diz que um pin é valioso porque é edição
limitada, não significa necessariamente que seja valioso para você; se for um
pin que não te agrade ou que queiras em sua coleção. Se você não estiver seguro
sobre o valor de um pin ou quão justa é a troca, busque conselho de alguém com
mais experiência. Aprenda sobre os pins que você coleciona e passe esse
conhecimento aos demais quando realizar sua troca. Se não souber detalhes sobre
um pin, seja honesto. A honestidade sempre em primeiro lugar! Saber sobre o pin
que você tem ou o que você busca ajudará a fazer uma troca justa. Não troque pins que estejam
com defeito, a menos que informe a pessoa e ela o queira mesmo assim. Nunca
roube de ninguém, consiga seus pins honestamente. Não compre ou venda pins
durante as trocas. Faça trocas com uma pessoa de cada vez (assim não tem perigo
de ocorrer algum engano), nunca interrompa uma troca em andamento; seja paciente e espere sua vez!
2. Seja amável – Sorria e fale com a pessoa que quer trocar com você, se falarem o
mesmo idioma, pergunte o nome e de onde é. Se não falar o mesmo idioma, podes
fazer a troca de pins com sorrindo e assinalando e assentindo com a cabeça e
com gestos. Quando ver uma pessoa que está fazendo trocas, pergunte se podes
ver seus pins. Se encontrar algum que você goste, simplesmente diga: “Vejo um
pin que me interessa tem alguma coisa minha que te interessa?” Mas, se a pessoa
não encontrar nada de interessante pergunte o que ela está buscando, assim você
pode tentar encontrar para fazer a troca. Quando estiver olhando os pins de
outra pessoa, e não encontrar nada que te interessa, não menospreze ou faça
pouco dos pins dizendo: “seus pins são ruins” ou “seus pins não valem nada”. Em
vez disso podes falar: “Seus pins são bonitos, mas não tenho interesse em
nenhum” ou “quero procurar um pouco mais antes de decidir”. Seja sempre cortes,
mesmo que os outros não sejam. Às vezes, se alguém realmente quer um pin, você pode
trocar com eles, mesmo que não tenham nada que queiras; somente para os fazer
feliz ou incentivar aos que estão iniciando (você pode colocar o pin para
troca). Sempre agradeça a pessoa por deixar olhar seus pins ou por trocar com
você.
3. Divirta-se – O intercambio/troca de pins é muito divertido e é uma grande oportunidade
de se conhecer novas pessoas e fazer novos amigos. Se você é pequeno, vá com um
amigo mais velho para fazer suas trocas, não é bom ser pressionado a fazer uma
troca. Um troca só é boa se ambos estiverem satisfeitos com o resultado. Sempre é aceitável sugerir outro pin ou falar cortesmente: “não obrigado”,
se não estiver satisfeito com a proposta. Não seja ganancioso e tente conseguir
um pin a qualquer preço. Se você irritar ou molestar ao seu companheiro, isso
fará com que a diversão termine; e esse não é o propósito do intercambio de pins.
Opa!
Regra de Ouro?! Além das três que vimos, existe uma tão especial assim? Sim! A
Regra de Ouro está na Bíblia, no livro de Mateus: “Façam aos outros o que
querem que eles façam a vocês; pois isso é o que querem dizer a Lei de Moisés e
os ensinamentos dos Profetas.” Mateus 7:12 NTLH
Se você não quer ser pressionado para fazer uma troca, então não
pressione aos outros. Se não gosta de ser interrompido durante sua negociação
de troca, não interrompa aos outros. Se não gostas que toquem ou peguem em seus
pins sem sua permissão, não faça isso com os outros. Se não quer receber um pin
quebrado, então não ofereça um pin quebrado aos outros. Se não quer que roubem
seus pins, não roube de ninguém.
Trate sempre ao teu próximo da mesma maneira como você quer ser tratado.
“Não ajuntem tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam. Pelo contrário, ajuntem riquezas no céu, onde as traças e a ferrugem não podem destruí-las, e os ladrões não podem arrombar e roubá-las. Pois onde estiverem as suas riquezas, aí estará o coração de vocês.” Mateus 6:19-21 NTLH
Vamos considerar 3 questões relativas à passagem de Mateus 6.
a. Como posso efetuar
trocas e colecionar pins e trunfos sem renunciar ao nosso enfoque do Céu?
Trocar e colecionar pins e trunfos ou qualquer outro tipo de coleção, pode ser um passatempo muito divertido, mas é importante lembrar que esses itens são apenas “coisas” e serão todos destruídos no final. Assim que não devemos focar e ser obsessivos nas aquisições de pins ou outros objetos que te façam
esquecer do tesouro supremo, que é Jesus e seu Reino. Lembre-se que as pessoas
são mais importantes que pins. Pense em fazer os outros felizes e não somente a
você; trocando pins você tem a oportunidade de conhecer pessoas que normalmente não falariam com você, e que
algum dia você poderá testemunhar de sua fé para com ela.
b. Como a troca de pins
pode me ajudar a ser semelhante a Jesus?
Podemos
aprender a ver as pessoas como Jesus as vê, e trata-las como Jesus trataria.
Podemos praticar sendo amáveis, carinhosos, pacientes e corteses quando estamos
efetuando uma troca de pins, porque essa é a maneira como Jesus trataria aos
demais.
c. Que comportamentos e atitudes devemos evitar durante a
troca de pins?
Os comportamentos e atitudes que devemos evitar são os seguintes:
v Egoísmo e Avareza;
v Fazer de tudo para conseguir um pin (sem medir consequências);
v Se aproveitar dos outros;
v Pressionar para que faça a troca;
v Interromper a troca que está em andamento;
v Ser descortês e ferir os sentimentos do próximo;
v Vender pins a preços
exorbitantes;
v Brigar por um pin;
v Ficar aborrecido e com raiva se
não conseguir um pin;
v Mentir sobre a qualidade ou
origem do pin;
v Roubar pins.
Já deu para entender o recado, né?! Mesmo que seja um hobby, tomemos cuidado
para que esses objetos não nos tire o foco do que realmente tem valor.
Nada do que temos aqui levaremos para o Céu. Então não deixe seu coração preso
as coisas deste mundo.
Espero que você tenha momentos repletos de prazer e alegria ao colocar em prática
esses ensinamentos e dicas sobre intercambio ou troca de pins. Ah! Essas regras
se aplicam também nas trocas de trunfos e outros objetos de nosso meio
Desbravador.
Referências
Agradecemos a Libni Somolinos e Giovanni Batista Beschi de ter colaborado em permitir que seu trabalho fosse disponibilizado para que os Desbravadores do Brasil Possam aprender.
Nenhum comentário:
Postar um comentário