sexta-feira, 27 de agosto de 2021

A História de John Henry Hancock

 

A História de John Henry Hancock

 
John Henry Hancock
8 de agosto de 1917 - 22 de fevereiro de 2001

 



John Henry Hancock

Segundo Diretor Mundial de Desbravadores (1963-1970)

John H. Hancock, um ministro ordenado, era mais conhecido pelo seu trabalho mundial com os Jovens Adventistas do Sétimo Dia e o seu papel no desenvolvimento da organização Pathfinder como alternativa às organizações Boy e Girl Escoteiro. Também era conhecido como ′′ homem da sanfona ", um instrumento que tocava onde quer que viajava.

John Hancock nasceu em Chico, Califórnia, em 8 de agosto de 1917, filho de George Henry e Anna Samson Hancock.

Sua formação musical incluiu sete anos de estudo de piano; estudo de acordeão de piano, a partir dos catorze anos, com Orlando Meni-Ketti; e aulas de música no ensino médio e na universidade. Anos mais tarde eu estudaria com o concertista mundial Anthony Galli-Rini.

Em 1946, ele começou a trabalhar como diretor de jovens da Conferência Sudeste da Califórnia, onde, trabalhando com outros, ajudou a desenvolver a organização Pathfinder, como uma experiência alternativa para jovens adventistas semelhantes às organizações de Boy e Girl Escoteiro.

Durante esse ano formativo, ele projetou o emblema do Clube Pathfinder.



Em uma década, o clube foi oficialmente apoiado pelos líderes da Igreja Adventista e finalmente se tornou uma organização mundial envolvendo milhares de jovens. Depois de servir como diretor de jovens nas conferências de Lake Union e North Pacific Union, tornou-se Líder Mundial de Desbravadores em 1963. Anos depois, tornou-se um Líder Mundial de Jovens, cargo que ocupou até se aposentar em 1980.

Ao longo de seu ministério com os jovens, ele usou seu talento como acordeonista onde quer que falasse e servisse. Acreditava que tocar no seu instrumento feito à medida era especialmente eficaz para chegar às congregações e reuniões de jovens de todo o mundo porque, como costumava observar, ′′ não precisa ser traduzido ".

1º Acordeão de John Hancock


Última Apresentação com 82 anos


Enquanto trabalhava no sul da Califórnia, Hancock gravou seu único álbum, John Hancock and His Piano-Accordion, lançado pela Chapel Records em 1964. Em seus anos de aposentadoria, foi autor de The Pathfinder Story, que foi impresso pela primeira vez. vez em 1994 e posteriormente foi revisto e reimprimido em 2003 e 2004.

Residia no sul da Califórnia no momento da sua morte em 22 de fevereiro de 2001 aos 83 anos.


Em 1964, John lançou sua primeira e única gravação, John Hancock and His Piano Accordion em vinil LP. Infelizmente, apenas algumas de suas maravilhosas apresentações clássicas foram gravadas. Felizmente para alguns de nós, conseguimos ouvi-lo tocar essas obras clássicas em seu Excelsior. Quando jovem, John estudou com Galla-Rini, reitor dos acordeonistas. 

Registro LP de 1964 Três anos atrás, John e seu filho, Dwayne, compraram os direitos do álbum que você vê aqui. Em circunstâncias surpreendentes, eles conseguiram obter a fita master original duas semanas antes que alguma pessoa bem-intencionada jogasse fora centenas de arquivos master para abrir espaço para outra coisa. O álbum de John foi salvo dessa trajetória, foi remasterizado digitalmente e será relançado com novas orquestrações que Dwayne adicionará. Quatro dias antes de sua morte, Dwayne conseguiu tocar uma faixa para John. Incapaz de responder por dias, John sorriu aquele sorriso hugh e disse fortemente: "Acho que nunca verei um poema tão lindo como uma árvore." 



 


Provavelmente a música mais famosa de John. No total, John escreveu 7 coros maravilhosos que foram cantados em Congressos de Jovens em todo o mundo. Eles incluem: Seguro nas mãos dele, Todo o meu coração, Para os postos avançados !, Cristo está vindo, vamos marchar junto (no LP) Juntos, Prepare-nos, Siga-me (juntamente com Lowell Litten) e, claro, , Vou compartilhar minha fé. 



Este acordeão Excelsior acompanhou John a todos os países do mundo. Centenas de milhares e emocionados ao som de "John e sua caixa de aperto". Este excelente instrumento, o Steinway de acordeões, foi construído de acordo com as especificações do próprio John. Nenhum outro acordeão existe como este. Nenhum outro acordeão viajou tão longe e tocou antes de tantos jovens.

John ajudou a fundar o programa Pathfinder e o primeiro acampamento de verão da igreja em Idyllwild, Califórnia, em 1946.


1º Acampamento de Verão


Novo Líder Juvenil

Cantando  e tocando 
no Acampamento de verão

 


50 anos Pathfinders Ralley



Inauguração

Centro John Henry Hancock

- Estados Unidos -

 




A História do Bandeirins de Unidade

 

Bandeirins de Unidade


O Bandeirim dos Desbravadores é regido pelo Regulamento de Uniforme do Ministério de Desbravadores da Divisão Sul Americana.

Nos Clubes de Desbravadores todo seus integrantes são divididos em Unidades e a todas elas são dados nomes, para que assim facilitem o trabalho da direção. São dados nomes de Flores, Animais, Pedras e em muitos Clubes de Desbravadores esses métodos são padronizados.


Assim como todo Clube de Desbravadores tem sua Bandeira, as Unidades também têm a sua, só que a elas são chamadas de Bandeirolas ou Bandeirim de Unidades.

Mas quando que isso surgiu? Quem introduziu isso nos Desbravadores? Isso tem uma história? Há regras nos Desbravadores?

O Blog Desbravadores é Aqui foi atrás da história para ensinar para todos os Desbravadores Brasileiros. Veja a partir de agora. 


BANDEIRIM DE UNIDADE

Uma unidade não está completa sem seu capitão, amizade, Jesus e é claro: seu bandeirim!

O bandeirim é o símbolo que representa a unidade. Ele deve ser levado em todas as reuniões, assim como em eventos e programas especiais. Ele serve para fácil identificação da unidade quando vista de longe.

Toda a unidade deve cuidar bem do seu bandeirim, principalmente o capitão. Ele não deve ficar jogado no chão e caído, pois a postura do bandeirim representa a postura da unidade. Ele deve estar sempre erguido e bem cuidado.

O mastro deve ser de material leve. Pode ser simples, ou ser trabalhado. Na hora de enfeitá-lo pode-se usar a criatividade! Pode-se decorá-lo com cordas, fitas, pinturas, pirografados, etc. A unidade deve ser criativa e trabalhar em equipe!

Muitos Clubes de Desbravadores gostam de padronizar para que não fique cada qual de um jeito.

Sobre as Regras e Medidas

Bandeirim usado para identificação da unidade nas cores azul royal e branco, com o contorno na cor azul royal. Deve ter 55 cm de largura no lado oposto do mastro; obtém-se o efeito do bandeirim estreitando os 36 cm do lado esquerdo para 34 cm do lado direito. Uma faixa de tecido azul royal de 36 x 10 cm, aplicada no lado esquerdo. O emblema D1 de 10 x 10 cm será colocado 7,5 cm abaixo da parte superior entre o tecido azul royal e branco. O nome do Clube constará na faixa azul vertical bordado em amarelo de baixo para cima. O símbolo e o nome da Unidade será centralizado na parte branca no tamanho 12,5 x 12,5 cm. O bandeirim deverá ser colocado em um mastro com 1. 70 cm de altura e com 2,5 cm de espessura.




 

OBS: O texto referente às definições do Bandeirim de Unidade foram extraídas do Novo Regulamento de Uniformes da Divisão Sul-Americana (DSA), lançado em 2020.

Quando deve ser usado o Bandeirim?

Ele deve ser levado em todas as reuniões, assim como em eventos e programas especiais, como Feiras, Camporis. Ele serve para facilitar a identificação da unidade quando vista de longe.

Como fazer seu Bandeirim

Com base no nome da unidade, o conselheiro deve procurar a diretoria para conseguir o bandeirim e cabe ao conselheiro a missão de procurar um desenho junto com sua unidade que represente o melhor possível o nome da mesma. Não basta apenas procurar o desenho, deve imprimi-lo na parte branca do bandeirim seja através de bordado, transfer, serigrafia, pintura em tecido ou de qualquer outra forma conhecida. O importante no bandeirim é que o nome da unidade deve vir sempre impresso na parte branca e não na parte azul. Bandeirins errados são comuns em muitos Clubes de Desbravadores, porém se existe o jeito correto de fazer, e é tão simples, não justifica fazer um bandeirim errado. Bandeirim errado em avaliações de camporis perdem pontos na hora da inspeção. Fazer um bom bandeirim com um símbolo que contenha uma boa marca, ajuda bastante na imagem da unidade. Muitos Clubes não desenvolveram uma marca e não são reconhecidos em grandes eventos se não lermos os nomes em suas bandeiras. O recomendável para a elaboração da marca da unidade é procurar um profissional que irá criar ou desenvolver através de programas informatizados de desenho industrial.

Como surgiu o Bandeirim de Unidade nos Desbravadores?

O Bandeirim de Unidade foi introduzido nos Desbravadores por Charles Lester Bond, ou no Brasil como é conhecido C. Lester Bond. Em 1928 quando ele era o Secretário do Departamento de Jovens da Associação Geral, ele solicitou permissão da liderança dos Escoteiros para usar alguns materiais e idéias para introduzirem no programa dos Missionários Voluntários Juvenis. Alguns líderes da Igreja o acusaram de trazer o Mundo para dentro da Igreja e uma dessas coisas que ele trouxe foi o Bandeirim de Unidade que os Escoteiros nessa época já utilizavam. 


Porém aquilo que deveria ser estimulado a ser utilizado no Mundo todo, não foi. Em muitas Divisões no Mundo, os Bandeirins é facultativo a utilizar nos Clubes de Desbravadores. Em Muitos locais e Associações, inclusive nos Estados Unidos não se trabalham em Unidades. Porém aqueles Clubes de Desbravadores que queiram, podem adquirir, inclusive até hoje existem para compra como pode ser comprovado no Advent Source (uma espécie de loja que revende materiais de Desbravadores na Divisão Norte Americana). Devido não utilizarem vemos nos Camporis de Divisão e nos Camporis Internacionais, apenas o uso das Bandeiras dos Países.

 


Como surgiu o Bandeirim de Unidade no Brasil?



O Bandeirim de Unidade é uma bandeirola usada pela Unidade, para distinguir uma equipe de 04 a 08 elementos, mais o Conselheiro e o Capitão. Ela é levada num mastro que pode ser ornamentado, liso, pintado. Aqui no Brasil ela foi introduzida, nos primeiros Camporis de Desbravadores, quando ainda éramos dos Missionários Voluntários, pelo Pastor Claudio Chagas Belz. É algo que foi introduzido na Divisão Sul Americana. Denota ordem, disciplina. Pois facilita o trabalho dentro de um Clube de Desbravadores. É por esse motivo que ainda o processo de Unidades ainda vinga em nosso país.

Vejam aqui alguns Bandeirins da época do MV – Missionários Voluntários 

Acervo Giovanni Batista Beschi


Acervo Giovanni Batista Beschi


Acervo Giovanni Batista Beschi


Acervo Giovanni Batista Beschi


Acervo Giovanni Batista Beschi

Mas de onde isso foi tirado para ser introduzido nos Desbravadores?

O Bandeirim de Unidade foi criado retirando a idéia dos nossos amigos Escoteiros. Veja a História abaixo de como ela foi criada nos Escoteiros.

As Bandeirolas de Patrulha surgiram no acampamento de Brownsea, no ano de 1907, quando Baden Powell colocou a prova suas idéias sobre o nascimento do movimento juvenil. No primeiro dia do "acampamento piloto" organizado pelo fundador, se formaram quatro patrulhas: Touro, Maçarico, Corvo e Lobo. Estas patrulhas eram dirigidas por um jovem velho que recebia o título de "monitor" e era o portador de um curto bastão com uma bandeira triangular de cor branca que tinha desenhado em cor verde o animal "totem" dessa patrulha. O mesmo tinha sido desenhado pelo próprio Baden Powell e tinha também a inscrição "BA", simbolizando a primeira e última letra da palavra "Brownsea", nome da ilha onde estava acontecendo o acampamento.

Um ano mais tarde, quando escreveu "Scouting for Boys", BP regulamenta de forma geral esta tradição dizendo simplesmente que "todo guia de patrulha leva um bastão com uma pequena bandeirola com a silueta do animal de sua patrulha em ambos os lados". Também se especifica nesta obra as cores das patrulhas, que até hoje se respeitam na maioria das associações escoteiras do mundo. As bandeirolas de patrulha fazem parte das tradições de patrulha que ajuda a formar o espírito de patrulha.

O bastão da bandeirola deve ser ricamente adornado com as eficiências e desenhos pirografados recordando os feitos famosos da Patrulha: Os acampamentos, os nomes dos antigos monitores, etc. A medida que o tempo passar, o totem terá um significado cada vez maior e mais profundo para seus membros de Patrulha, transformando-se em verdadeira história viva. O bastão é um cabo de madeira com 1,60 m de altura e a bandeirola deverá ter as medidas máxima de 28x40cm, terão as cores características da Patrulha e exibirão seu nome e/ou um desenho que caracterize. Normalmente nos escoteiros as Bandeirolas são feitas de Algum tipo de Feltro ou Pano grosso com as cores de sua Patrulha e seu animal totem e nome ao centro. Para os sênior as bandeirolas quase sempre é produzida em couro, também com seu símbolo e nome ao centro. É muito utilizado em jogos e avaliações. Normalmente possui gravações com sinais de pista, figuras escoteiras, datas de atividades, medidas, etc. É um dos símbolos maiores da Patrulha e deve ser tratado com muito respeito. Sua guarda é de responsabilidade do Monitor.

O bastão deve ser honrado e querido por todos os membros da Patrulha. Que vergonha para a Patrulha, em ver-se um totem atirado ao chão ou num canto qualquer cheio de manchas ou servindo de "muleta" para o Monitor!

Aprenda Técnicas de como utilizar o Bandeirim de Unidade. 





 



segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Luiz Carlos Ferreira - Tio Luiz

 

Luiz Carlos Ferreira

“Tio Luiz”



Luiz Carlos Ferreira, nasceu em Volta Redonda – RJ em 12 de Junho de 1950. Mais conhecido como “Tio Luiz”. Casado com Maria Aparecida Ferreira “Tia Cida”, como é mais carinhosamente chamada. Possui cinco filhos: Priscila, Débora, Thalita, Alexandre e Tiago. Uma família dedicada ao Serviço do Senhor e ao trabalho com os Desbravadores.




Sua vida nos Desbravadores iniciou quando ele teve a oportunidade de ser Diretor do Clube de Desbravadores Estrela do Vale, na Igreja Adventista do Sétimo Dia, do Bairro do Jardim Ismênia, na Cidade de São José dos Campos – SP, Clube que hoje chama Santos Dumont. Após um período como Diretor foi convidado a ser Regional de Desbravadores, na Associação Paulista Leste, quando o Departamental de Desbravadores era o Pastor Josué Dantas. Em seguida, trabalhou com os seguintes Departamentais de Desbravadores, Pastores: Dilson Bezerra, Acílio Alves, Ronaldo Arco, quando então os campo foram divididos, desmembrando da Associação Paulista Leste  e o novo campo surgiu passando a se chamar Missão Paulista do Vale, onde continuou a trabalhar com o primeiro Departamental do novo campo, seu grande amigo, Pastor Ronaldo Arco. Outros pastores vieram e ele teve o prazer em dar sua contribuição aos seguintes Pastores e Departamentais: Alexandre Martins, Vinicius Metzker, Oliveiros Junior, Marcos Ribeiro, Charlys Siqueira e por fim Jayme Gandra. Neste longo período teve o grande privilégio de trabalhar com um grande líder de Desbravadores, Mário Rodrigues, com quem aprendeu a ser e a amar o Clube de Desbravadores. Outros amigos e coordenadores ele teve o prazer em trabalhar. Era uma grande equipe. São eles: Edvaldo Arnas, Samuel da Penha, Anderson, Cesar Rinaldi, Reinaldo Delcielo, Hugo Gaete e o grande amigo e hoje Pastor Marcílio Egídio.

Como já dissemos iniciou seu trabalho nos Desbravadores como Regional, mas logo seu carisma, amizade, impactaram os corações dos Desbravadores e um cognome recebeu “TIO LUIZ”. Não foi só ele quem recebeu, mas também sua esposa a “TIA CIDA”. Após ser Regional por alguns anos, foi chamado para ser agora Coordenador de Desbravadores. Não havia tempo ruim, estava e está sempre disposto em ajudar, em tudo.




No tempo em que atuava como Regional, na antiga e famosa 7º Região, o Vale do Paraíba, só contava com quatro Clubes de Desbravadores: Luzeiros do Vale (Jacareí), Xavantes e Estrela da Paz (São José dos Campos) e Pioneiros do Vale (Bananal). Mas logo com seu trabalho e com a ajuda dos amigos citados acima, o avanço e o crescimento dos Desbravadores, Aventureiros foi notório e grandioso.



Quando falamos de eventos, ele ajudava em todos, porém eram nos Camporis que sua marca sempre era destacada. Por muitos anos foi o responsável por demarcar áreas em camporis e fazer a infraestrutura. Assim foi nos Camporis de Associações, Uniões e em dois camporis da Divisão Sul Americana. Vale destacar que nos dois últimos da Divisão, viveu na Cidade de Barretos, pelo menos 6 meses, para deixar tudo pronto. Banheiros, demarcação, energia e água para todos os Desbravadores, utilizarem. Muitas vezes seu trabalho já estava pronto. Mas ainda ajudava em outros departamentos; Ele muitas vezes deixou sua família, sua esposa, sua Igreja. Mas ele tinha forças, pois Deus sempre esteva com ele.





Foram as incontáveis vidas de crianças e adolescentes que ele ensinou, tocou e ajudou a moldar o caráter. Uma referência quando falamos de líder. Exemplo e Inspiração para muitas pessoas e gerações. Um Líder íntegro, amigo e amoroso com todas as pessoas.


O Tio Luiz depois de um grande AVC, nos deixou no dia 22 de Novembro de 2023. 

É por esses e tantos outros motivos que ele merece receber outro cognome “Líder Extraordinário”.