Bandeirins de Unidade
O Bandeirim dos
Desbravadores é regido pelo Regulamento de Uniforme do Ministério de
Desbravadores da Divisão Sul Americana.
Nos Clubes de Desbravadores todo seus integrantes são divididos em Unidades e a todas elas são dados nomes, para que assim facilitem o trabalho da direção. São dados nomes de Flores, Animais, Pedras e em muitos Clubes de Desbravadores esses métodos são padronizados.
Assim como todo Clube de Desbravadores tem sua Bandeira, as Unidades também têm a sua, só que a elas são chamadas de Bandeirolas ou Bandeirim de Unidades.
Mas quando que isso surgiu? Quem introduziu isso nos Desbravadores? Isso tem uma história? Há regras nos Desbravadores?
O Blog Desbravadores é Aqui foi atrás da história para ensinar para todos os Desbravadores Brasileiros. Veja a partir de agora.
BANDEIRIM DE
UNIDADE
Uma unidade não está completa sem seu capitão, amizade, Jesus e é claro: seu bandeirim!
O bandeirim é o símbolo que representa a unidade. Ele deve ser levado em todas as reuniões, assim como em eventos e programas especiais. Ele serve para fácil identificação da unidade quando vista de longe.
Toda a unidade deve cuidar bem do seu bandeirim, principalmente o capitão. Ele não deve ficar jogado no chão e caído, pois a postura do bandeirim representa a postura da unidade. Ele deve estar sempre erguido e bem cuidado.
O mastro deve ser de material leve. Pode ser simples, ou ser trabalhado. Na hora de enfeitá-lo pode-se usar a criatividade! Pode-se decorá-lo com cordas, fitas, pinturas, pirografados, etc. A unidade deve ser criativa e trabalhar em equipe!
Muitos Clubes de Desbravadores gostam de padronizar para que não fique cada qual de um jeito.
Sobre as Regras e Medidas
Bandeirim usado para identificação da unidade nas cores azul royal e branco, com o contorno na cor azul royal. Deve ter 55 cm de largura no lado oposto do mastro; obtém-se o efeito do bandeirim estreitando os 36 cm do lado esquerdo para 34 cm do lado direito. Uma faixa de tecido azul royal de 36 x 10 cm, aplicada no lado esquerdo. O emblema D1 de 10 x 10 cm será colocado 7,5 cm abaixo da parte superior entre o tecido azul royal e branco. O nome do Clube constará na faixa azul vertical bordado em amarelo de baixo para cima. O símbolo e o nome da Unidade será centralizado na parte branca no tamanho 12,5 x 12,5 cm. O bandeirim deverá ser colocado em um mastro com 1. 70 cm de altura e com 2,5 cm de espessura.
OBS: O texto referente às definições
do Bandeirim de Unidade foram extraídas do Novo Regulamento de Uniformes da
Divisão Sul-Americana (DSA), lançado em 2020.
Quando deve ser usado o Bandeirim?
Ele deve ser levado em todas as reuniões, assim como em eventos e programas especiais, como Feiras, Camporis. Ele serve para facilitar a identificação da unidade quando vista de longe.
Como fazer seu Bandeirim
Com base no nome da unidade, o conselheiro deve procurar a diretoria para conseguir o bandeirim e cabe ao conselheiro a missão de procurar um desenho junto com sua unidade que represente o melhor possível o nome da mesma. Não basta apenas procurar o desenho, deve imprimi-lo na parte branca do bandeirim seja através de bordado, transfer, serigrafia, pintura em tecido ou de qualquer outra forma conhecida. O importante no bandeirim é que o nome da unidade deve vir sempre impresso na parte branca e não na parte azul. Bandeirins errados são comuns em muitos Clubes de Desbravadores, porém se existe o jeito correto de fazer, e é tão simples, não justifica fazer um bandeirim errado. Bandeirim errado em avaliações de camporis perdem pontos na hora da inspeção. Fazer um bom bandeirim com um símbolo que contenha uma boa marca, ajuda bastante na imagem da unidade. Muitos Clubes não desenvolveram uma marca e não são reconhecidos em grandes eventos se não lermos os nomes em suas bandeiras. O recomendável para a elaboração da marca da unidade é procurar um profissional que irá criar ou desenvolver através de programas informatizados de desenho industrial.
Como surgiu o Bandeirim de Unidade nos Desbravadores?
O Bandeirim de Unidade foi introduzido nos Desbravadores por Charles Lester Bond, ou no Brasil como é conhecido C. Lester Bond. Em 1928 quando ele era o Secretário do Departamento de Jovens da Associação Geral, ele solicitou permissão da liderança dos Escoteiros para usar alguns materiais e idéias para introduzirem no programa dos Missionários Voluntários Juvenis. Alguns líderes da Igreja o acusaram de trazer o Mundo para dentro da Igreja e uma dessas coisas que ele trouxe foi o Bandeirim de Unidade que os Escoteiros nessa época já utilizavam.
Porém aquilo que deveria ser
estimulado a ser utilizado no Mundo todo, não foi. Em muitas Divisões no Mundo,
os Bandeirins é facultativo a utilizar nos Clubes de Desbravadores. Em Muitos
locais e Associações, inclusive nos Estados Unidos não se trabalham em
Unidades. Porém aqueles Clubes de Desbravadores que queiram, podem adquirir,
inclusive até hoje existem para compra como pode ser comprovado no Advent
Source (uma espécie de loja que revende materiais de Desbravadores na Divisão
Norte Americana). Devido não utilizarem vemos nos Camporis de Divisão e nos
Camporis Internacionais, apenas o uso das Bandeiras dos Países.
Como surgiu o Bandeirim de Unidade no Brasil?
O Bandeirim de Unidade é uma bandeirola usada pela Unidade, para distinguir uma equipe de 04 a 08 elementos, mais o Conselheiro e o Capitão. Ela é levada num mastro que pode ser ornamentado, liso, pintado. Aqui no Brasil ela foi introduzida, nos primeiros Camporis de Desbravadores, quando ainda éramos dos Missionários Voluntários, pelo Pastor Claudio Chagas Belz. É algo que foi introduzido na Divisão Sul Americana. Denota ordem, disciplina. Pois facilita o trabalho dentro de um Clube de Desbravadores. É por esse motivo que ainda o processo de Unidades ainda vinga em nosso país.
Vejam aqui alguns
Bandeirins da época do MV – Missionários Voluntários
Mas de onde isso foi tirado para ser introduzido
nos Desbravadores?
O Bandeirim de Unidade foi criado retirando a idéia dos nossos amigos Escoteiros. Veja a História abaixo de como ela foi criada nos Escoteiros.
As Bandeirolas de Patrulha surgiram no acampamento de Brownsea, no ano de 1907, quando Baden Powell colocou a prova suas idéias sobre o nascimento do movimento juvenil. No primeiro dia do "acampamento piloto" organizado pelo fundador, se formaram quatro patrulhas: Touro, Maçarico, Corvo e Lobo. Estas patrulhas eram dirigidas por um jovem velho que recebia o título de "monitor" e era o portador de um curto bastão com uma bandeira triangular de cor branca que tinha desenhado em cor verde o animal "totem" dessa patrulha. O mesmo tinha sido desenhado pelo próprio Baden Powell e tinha também a inscrição "BA", simbolizando a primeira e última letra da palavra "Brownsea", nome da ilha onde estava acontecendo o acampamento.
Um ano mais tarde, quando escreveu
"Scouting for Boys", BP regulamenta de forma geral esta tradição
dizendo simplesmente que "todo guia de patrulha leva um bastão com uma
pequena bandeirola com a silueta do animal de sua patrulha em ambos os
lados". Também se especifica nesta obra as cores das patrulhas, que até
hoje se respeitam na maioria das associações escoteiras do mundo. As
bandeirolas de patrulha fazem parte das tradições de patrulha que ajuda a
formar o espírito de patrulha.
O bastão da bandeirola deve ser ricamente adornado com as eficiências e desenhos pirografados recordando os feitos famosos da Patrulha: Os acampamentos, os nomes dos antigos monitores, etc. A medida que o tempo passar, o totem terá um significado cada vez maior e mais profundo para seus membros de Patrulha, transformando-se em verdadeira história viva. O bastão é um cabo de madeira com 1,60 m de altura e a bandeirola deverá ter as medidas máxima de 28x40cm, terão as cores características da Patrulha e exibirão seu nome e/ou um desenho que caracterize. Normalmente nos escoteiros as Bandeirolas são feitas de Algum tipo de Feltro ou Pano grosso com as cores de sua Patrulha e seu animal totem e nome ao centro. Para os sênior as bandeirolas quase sempre é produzida em couro, também com seu símbolo e nome ao centro. É muito utilizado em jogos e avaliações. Normalmente possui gravações com sinais de pista, figuras escoteiras, datas de atividades, medidas, etc. É um dos símbolos maiores da Patrulha e deve ser tratado com muito respeito. Sua guarda é de responsabilidade do Monitor.
O bastão deve ser honrado e querido por todos os membros da Patrulha. Que vergonha para a Patrulha, em ver-se um totem atirado ao chão ou num canto qualquer cheio de manchas ou servindo de "muleta" para o Monitor!
Aprenda Técnicas de como utilizar o Bandeirim de Unidade.
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