terça-feira, 13 de agosto de 2019

II Campori da Divisão Sul Americana



II Campori da Divisão Sul Americana

“Na Trilha dos Pioneiros”

Ponta Grossa - Paraná - Brasil

10 a 15 de Janeiro de 1994

Diretor Geral: Pastor José Maria Barbosa Silva




 Campori Sul Americano reúne 8 mil desbravadores

Durante os dias 10 a 15 de Janeiro de 1994, foi realizado, na cidade de Ponta Grossa, PR, o II Campori de Desbravadores da Divisão Sul-Americana. Onde 8 mil Desbravadores vindos da Argentina, Bolívia, do Chile, Peru, Equador, Paraguai, Uruguai, e de todas as regiões do Brasil, participaram do evento..

As atividades foram desenvolvidas no Centro de Eventos de Ponta Grossa, uma área de 240 mil metros quadrados. A vida dos acampantes foi bastante facilitada, graças à dotação de uma boa infraestrutura. Ao redor do pavilhão central, foram montados supermercados, centro de computação, centro de imprensa, postos dos correios e telefônico (possibilitando ligações nacionais e internacionais); além de um centro de exposição, onde a cultura sul-americana, a História da Igreja, dos Desbravadores e os ideais J.A. foram mostrados de maneira criativa.


Numa outra área, cedida pela corporação local do Exército brasileiro, os desbravadores puderam realizar suas atividades esportivas e colocar em prática as habilidades para as quais se prepararam durante o ano.

Pioneiros e Missão

O tema que motivou a programação foi "Na Trilha dos Pioneiros". Dessa forma, havia sempre o nome de um pioneiro associado a alguma parte apresentada, com o objetivo de avivar o espírito missionário juvenil, através da inspiração transmitida pela experiência do personagem focalizado. Cada uma das pistas utilizadas levava o nome de um pioneiro. "Uma lembrança constante dos desafios da Missão Global, para os líderes do ano 2000", explica o Pastor Assad Bechara, diretor de Comunicação da Divisão Sul-Americana.



Existem 1800 clubes na DSA, com mais de 80 mil desbravadores. "Uma força evangelística considerável", avalia o Pastor Bechara. Somente durante o Campori, foram batizados 111 Desbravadores. Outros 293 atenderam ao apelo para futuros batismos.

Milhares de folhetos, livros e revistas foram distribuídos pelos desbravadores, que também prestaram serviços à comunidade. Entre esses serviços, destacaram-se a coleta de mais de quatro toneladas de alimentos, distribuídos entre pessoas, hospitais, com entrega de rosas aos pacientes, e doação de sangue.



Autoridades e líderes

O prefeito municipal, juntamente com todo o seu secretariado, além de outras autoridades, incluindo um general do Exército, marcaram presença no campori. Da parte da Divisão, estiveram presentes os Pastores José Maria Barbosa Silva, Diretor J.A da Divisão Sul Americana e idealizador do evento, além de  João Wolff e Edwin Mayer, respectivamente presidente e secretário. A presença do Pastor Malcolm Allen, Líder Mundial dos Desbravadores, foi considerada uma inspiração para todos. Arnold e Dixie Plata representaram o desbravador pioneiro, Pastor John Hancock.


Repercussão

Os órgãos de imprensa da região dedicaram generosos espaços ao campori. Onze jornais o noticiaram com destaque na primeira página Outros enalteceram, em seus editoriais, o exemplo positivo da Igreja Adventista no cuidado com as novas gerações.

No dia 10, foi lançado o carimbo comemorativo do II Campori, em cerimônia realizada pela a Agência dos Correios, dentro do campori. Na oportunidade, estiveram presentes os diretores executivos adjunto da instituição, no Paraná, Ilves Ribas Caldas Júnior, que oficializou o lançamento; e o gerente de Sistemas e Telemática, Luís Carlos Hallay Cecílio.


O Pastor José Maria e a líder de desbravadores, Nercida de Ruiz, (primeira Diretora de Desbravadores da América do Sul), que é do Peru, foram os primeiros a utilizarem o carimbo e a receberem o Selo. .

Muitas pessoas tiveram despertado o interesse pela Igreja. Foi o caso de uma senhora residente na vizinhança do local do campori, que indagou ao Pastor Udolcy Zukowski, diretor J.A. da Missão Mineira do Sul: "O que faço para ser desta igreja?" Outra, professora, dirigiu-se a um dos líderes dos desbravadores de Jundiaí, SP: "Vi todo o desfile, da varanda do meu apartamento. Vi, que, do outro lado, duas freiras choravam enquanto as crianças marchavam. Agora meu filho quer ser um desbravador" .




Para o Pastor José Maria, "é difícil fazer uma avaliação agora. O importante é pensar, não o que aconteceu, mas o que acontecerá por causa do campori de Ponta Grossa. Durante o ano, no futuro e mesmo na eternidade é que veremos as verdadeiras sementes frutificadas".



"Os desbravadores deixaram uma marca que jamais será esquecida. Um grande serviço prestado à Missão Global", avalia o Pastor Bechara.

Reportagem e Fotos da Revista Adventista
Fotos Arquivo Clube de Desbravadores Luzeiros do Vale / Giovanni Batista Beschi









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